domingo, 24 de fevereiro de 2013

Momento de Reflexão



"Que ninguém se engane, 
só se consegue a simplicidade
 através de muito trabalho.
Clarice Lispector

Dê uma espiadinha...





O Big Brother Brasil (representado pela sua sigla, BBB) é um reality show brasileiro feito pela produtora de televisão Endemol e é apresentado no Brasil pela Rede Globo. Teve a sua primeira temporada realizada no ano 2000.

O programa consiste no confinamento de um número variável de participantes em uma casa cenográfica, sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior: os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas. Tais participantes são escolhidos pela produção do programa, mas podem escolher se querem ou não entrar na casa e têm o direito de desistir no meio do programa. 

No Brasil, o programa, além das transmissões diárias na Rede Globo, é exibido em pay-per-view no canal por assinatura Premiere Shows e com flashes no Multishow. Aos domingos durante a transmissão do Domingo Maior é exibido durante o intervalo o Flash Big Brother Brasil nele, os emparedados terão que da seus argumentos para ficar na casa dentro do confessionário.

Quem é que nunca “deu uma espiadinha”, ou torceu pelas “provas de resistência do líder”, ou até mesmo, sofreu com as votações  do “paredão”, e se viu triste por algum candidato a milionário ter sido “eliminado”.

Sim, e no meio organizacional, constantemente, poderemos encontrar personagens como os encontrados nesta atual edição do reality show brasileiro. 

Muitas das atitudes dos participantes do BBB13 são tão mal vistas na TV quanto na realidade. Se fossem candidatos a um emprego, e não a um prêmio de R$ 1,5 milhão, dificilmente a turma do reality show seria selecionada, ou até mesmo evoluiria na carreira.


Veja, a seguir, os perfis dos participantes:

Fani - Destempero emocional e agressividade ao expor ideias: pessoas agressivas desequilibram o ambiente profissional, desrespeitam os demais, têm dificuldade de ouvir argumentos alheios e acabam afetando o relacionamento interpessoal e a produtividade. E descarregar problemas pessoais no escritório repercute negativamente na carreira. Se você se destempera ao se comunicar, perde a chance de ser ouvido com atenção. A resposta tende a ser também emocional ou carregada de crítica. E, mesmo que o emprego seja mantido por conta da competência, dificilmente a pessoa instável será convidada para novas oportunidades

Aline e Anamara - Interrompem os colegas e tentam impor opiniões aos gritos: no ambiente corporativo essas atitudes invalidam o mais brilhante dos currículos. Pessoas assim demonstram desinteresse no interlocutor prejudicando o relacionamento profissional. Funcionários com o perfil de Anamara prejudicam a empresa na hora das reuniões e de discutir estratégias (às vezes fazem mais barulho do que dão ideias consistentes). O tom agressivo e o volume da voz de Aline também costumam intimidar e ofender colegas, prejudicando a empatia

Aslan e Marcello - Ouvem muito e agem pouco: pessoas como eles são discretas demais. Saber ouvir é uma característica essencial em qualquer ambiente profissional. Entretanto, só ouvir não é suficiente. A pessoa precisa demonstrar que sabe agir e tomar decisões. Sem falar que o funcionário que não interage tem a imagem prejudicada, influenciando a trajetória profissional. Ouvir faz muita diferença nos relacionamentos interpessoais. O problema é a falta de ação, que impede o alcance de metas, além do crescimento individual e do grupo. Um ouvinte costuma ser lembrado apenas para desabafo; o time sabe que não pode contar com ele em ações

Nasser - Teme tomar partido: embora demonstre certas antipatias, Nasser, na maior parte das vezes, prefere ficar em cima do muro. E, quando assume algum lado, parece preferir quem está numa posição mais segura. Quem age assim se faz passar por flexível, mas, na verdade, é volúvel e movido a interesses. Os jogos políticos e os excessivos alinhamentos fazem parte do mundo corporativo. Porém, as pessoas estão de olho nas suas escolhas. O que elas valorizam é integridade, coerência. A preocupação excessiva em 'ficar bem na fita' denota imaturidade profissional.

Fernanda, André e Natália - envolvimento amoroso e brincadeiras maliciosas desconcentram: a "Barbie" e o "Príncipe" parecem estar mais empenhados em discutir a relação do que vencer o "BBB". Há empresas flexíveis com casais, mas o desempenho dos profissionais dependerá de cada um. Ciúme, distanciamento dos colegas e indiscrição comprometem a carreira. Tudo isso traduz-se em pouca produtividade. Já Natália, com suas brincadeiras provocantes, transmite a imagem de divertida e desinibida, mas acaba esquecida durante negociações importantes. Profissionais que agem assim são lembrados apenas para momentos de descontração e, por isso, podem ser vistos como imaturos e irresponsáveis.

Marien - Mania de perseguição, vitimização: profissionais que se fazem de "coitadinhos" criam uma dinâmica prejudicial à própria carreira, pois não assumem a responsabilidade por seus atos. Tidos como chatos, sempre estão reclamando e acham que há uma conspiração contra eles. Colocar-se na posição de vítima é uma forma de chamar a atenção que demonstra imaturidade. Se a pessoa não souber se posicionar, não evolui, pois os demais a verão como incapaz de assumir cargos que tenham pressão ou risco.

Kamilla - Espalhafatosa, não dá sossego e não sabe compartilhar: o senso de interdependência exige do colaborador trabalhar sempre em equipe, interagir com as diferenças e contribuir para o crescimento do grupo. Quem exige atenção em tempo integral e ainda não aprendeu a respeitar os demais e a compartilhar, acaba sendo, no mínimo, inadequado. Assim como no reality show, cada equipe tem uma dinâmica própria, que deve ser respeitada. Profissionais que quebram a harmonia são inconvenientes, promovem conflitos e correm o risco de serem isolados.

Elieser e Dhomini - Fazem piadas inconvenientes e não percebem que incomodam: profissionais que têm a necessidade de brincar o tempo todo ou que insistem em tentar copiar colegas naturalmente engraçados raramente percebem o quanto são inconvenientes. Seus colegas perdem a paciência, evitam o contato, mas eles não desistem. Insistir nessa postura desagradável acaba gerando isolamento. O nome de quem faz piadinhas bobas e fora de hora raramente é lembrado na hora de uma promoção.

Bambam e Yuri - A arrogância da experiência: O ambiente profissional e diz que conhecer bem a empresa é um ponto positivo, pois denota experiência e segurança. Mas isso não é garantia para ser um bom profissional. Além disso, se colocar num nível acima dos demais pode gerar desunião. Principalmente se houver arrogância em relação aos iniciantes. É melhor utilizar a experiência para ajudar os colegas. Isso, sim, pode transformar o funcionário em alguém indispensável. Desprezar os novatos é prejudicial a si próprio, pois o profissional perde oportunidades de aprendizado.

Andressa e Ivan - Solícitos, mas nem sempre com sinceridade: oferecem ajuda para estar por dentro da vida do colega (e adoram levar e trazer informações). São aquelas pessoas que circulam entre os departamentos da empresa com a desculpa de fazer networking, mas o que desejam, na verdade, é obter informações sobre as atividades, o salário e até a vida particular dos outros. Trata-se de uma postura que não se sustenta por muito tempo numa organização. O profissional perde a confiança dos colegas. O falso solícito tem a necessidade de estar ciente de tudo que permeia aqueles que estão à sua volta, muitas vezes para sanar suas próprias inseguranças


Então, antes de realizar um recrutamento ou selecionamento de mão-de-obra; avaliação de quadro em sua empresa, faça como Pedro Bial:   

“Dê uma espiadinha...”

The Book is on the Table



Ainda em tempo, outra dica importante, para empresas e vendedores, é que ao iniciar a sua explanação de venda e negociação, é de que seja ético.

Sim, a ética profissional, rege em que não devemos enaltecer o nosso produto ou serviço, criticando/depreciando o oferecido pelo concorrente.

Fui realizar uma pesquisa de curso de inglês, e esta foi a minha surpresa, que uma instituição que se diz, inovadora, do mercado citado, utiliza de forma de venda, esta política...

Em 5 minutos, que permaneci na instituição, solicitando informações objetivas a respeito do curso, este me criticou todas as instituições concorrentes, dizendo o que os outros fazem.

Não aguentando mais, sai de lá, sem saber qual, como, quanto, quem e o que era o serviço/produto deles...

Fica a dica!!!

Dica para Vendedores e Empresas



Vou aproveitar a rede social, neste momento, para explanar em relação a um tema, e que ao mesmo tempo, gostaria de dar dicas para as empresas e vendedores, que atuam com telemarketing:

Defendo um ponto de vista, que já foi discutido por mim, e por tantas outras pessoas, sejam elas em âmbito pessoal ou profissional, de que o trabalho de telemarketing no Brasil é mal realizado.

Alguém responda:
Quem já comprou produtos ou serviços via telemarketing (ligação da empresa ou vendedor para sua residência, oferecendo algum produto ou serviço)?

Será que só eu vejo que quando as pessoas tem interesse em adquirir: um plano de telefonia fixa ou móvel, internet, tv a cabo, plano de saúde, assistência dentária, doação de bens, entre outros; o cliente é quem vai atrás!!!

A minha tese é de que o telemarketing deveria ser utilizado, sim, para aqueles clientes que já tem assistência de alguma marca, realizando o serviço de pós-venda, dando esta assistência a uma melhoria constante dos serviços oferecidos. E, diante desta atividade, consegue-se oferecer novas alternativas para aquisição, como também o cliente satisfeito utilizará esta experiência para indicar à sua rede de relacionamento, pessoal ou profissional (Marketing Boca-a-Boca). Um bom exemplo, é da empresa Natura.

Fica a dica!!!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Momento de Reflexão





“Aqueles que têm por objetivo ser o número um, 
se dedicam a resolver os problemas de seus clientes 
e a tornar a vida mais fácil para eles.” 
Ian Brooks

O Dia em Que O Jegue Ensinou o Professor





Esta história que contarei, não faz tanto tempo, e é verdadeira.

Era uma loja muito limpinha, muito arrumadinha, lá pros lados de Jequié, no interior da Bahia. Era o primeiro supermercado da cidade, reluzente de novo, porém sem alma viva para comprar.

Acontece que o tabaréu e a tabaroa – nome que se dá ao caboclo, caipira regional – se assustava com tamanho luxo.

Acostumado a comprar nas feiras das praças, espantar as moscas que pousavam na carne pendurada nos varais das barracas, o tabaréu não tinha coragem de enfrentar tanta limpeza e aquela modernidade toda.

Onde já se viu sujar o piso de cerâmica com a botina? Imaginava que seria expulso do supermercado. Botina acostumada ao chão de terra batida e à poeira das estradas e das praças da cidade onde seu dono comprava galinha viva, cabrito, porco retalhado à machadinha, carne-de-sol, jerimum, verduras, legumes, frutas, feijão-de-corda verde – medido aos litros em lata de óleo vazia – e tantos outros mantimentos.

Um belo dia um tabaréu desavisado apeou do jegue, entrou na loja, amarrou o animal no primeiro checkout que viu e se sentiu um rei, sozinho em uma loja moderna.

Foi enchendo de mercadorias o saco de pano que levava às costas, passou pelo caixa e pagou.

Desamarrou o jegue, que a essa altura tinha deixado no chão um monte de lembranças tanto sólidas quanto líquidas, mas igualmente malcheirosas, para espanto dos funcionários atônitos. Para amenizar a fedentina e absorver a umidade, o gerente mandou espalhar serragem pelo chão, depois de varrida a loja. Em seguida a loja lotou.

A partir desse dia virou lei espalhar serragem na entrada da loja antes de abrir as portas. É verdade que o supermercado perdeu aquele ar limpinho, arrumadinho, porém se tornou um sucesso de vendas.

Nesse dia pensei:  quando chegar em casa, vou rasgar o livro daquele teórico americano idolatrado por milhares de professores e alunos do mestrado.

Seguindo os passos daquele autor de marketing, tudo na loja estava certo, ela era perfeita, exceto no sertão da Bahia, exceto para o tabaréu.

Não rasguei o livro, para infelicidade do autor, pude contrariá-lo dezenas de vezes ao longo desses anos, e confesso que hoje estou convencido de que:  “Não é o consumidor que escolhe a loja, é a loja que escolhe o consumidor. Mesmo sem nenhuma sutileza, foi isso que disse o jegue...”

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Momento de Reflexão



"Já é carnaval cidade
Acorda pra ver (bis)
 

A chuva passou cidade
E o sol brilha aê (bis)


Brincar de menina
Fazendo menino
É o sol de verão
É luar de dia
Ô cidade louca


Quero viver ...Quero viver ô
É na delícia..é na delícia
Quero gozar ..é na delícia
Meu amor quero viver..
De fazer gozar quero viver
Quero viver é na delícia"


Acorda Cidade, Gerônimo

Qual é seu perfil no trabalho?





Toda companhia tem profissionais ambiciosos, acomodados e os chamados cimentos sociais, aqueles que integram todos os tipos. Os três grupos são essenciais e estão presentes em praticamente todas as empresas. Essas informações sobre cada perfil podem ajuda-lo a identificar, gerenciar e motivar sua equipe. Além disso, você pode descobrir qual é o seu próprio estilo e saber como usá-lo a seu favor.


TIPO AMBICIOSO
O ambicioso busca ascensão na carreira, gosta de se exibir e se preocupa com a imagem. Esse profissional não tem apego, à empresa nem ao cargo. Se a concorrência oferecer mais, ele aceita. Apesar disso, é um profissional essencial a qualquer equipe, porque tem muitas ideias, é altamente produtivo e adora bater metas. O gestor que quiser motivar um ambicioso deve valorizar suas conquistas com programas de bonificação e premiação interna. Esse funcionário deve receber uma recompensa financeira vinculada à realização de desafios, que precisam ser concretos e mensuráveis. Se a empresa não oferecer remuneração variável, vale buscar outros mecanismos para reconhecer esse profissional. Uma sugestão é parabeniza-lo verbal e publicamente por suas conquistas. Se você é do tipo ambicioso, a dica é buscar empresas que valorizem ideias inovadoras, promovam a competição interna e saibam premiar quem atinge as metas. Você vai se sentir valorizado e entregar mais resultados, até que uma nova proposta apareça e você corra atrás de um desafio mais interessante.


TIPO ACOMODADO
Esse profissional tem de cinco a dez anos de casa, está adaptado à empresa e à sua função. Não é necessariamente desmotivado ou folgado, apenas não tem grandes expectativas de crescimento. O acomodado gosta do que faz e é fiel à empresa. Esse tipo se divide em dois subgrupos:  os resolvidos e os frustrados. O resolvido é homem, chefe de família e tem muito tempo de empresa. Mais maduro, preocupa-se com a saúde e gosta de trabalhar. A empresa gosta da fidelidade desse profissional, o que o valoriza. Já o acomodado frustrado costuma ser jovem e ter baixa escolaridade. Em muitos casos, está desmotivado e requer atenção do gestor para não prejudicar o desempenho da equipe. O chefe que quiser motivar um acomodado precisa tirá-lo da zona de conforto, oferecendo mudanças de área ou metas desafiadoras. Acompanhe esse profissional de perto e instigue-o. Se você é do tipo acomodado, não coloque a carreira nas mãos da empresa. Procure oportunidades de mudanças internas. Assim, você oxigena sua motivação e sua carreira sem sair do emprego – se a empresa não o despachar antes.


TIPO CIMENTO SOCIAL
É aquele que une as pessoas. O cimento social atua como integrador de colegas e de equipes. Ele ajuda os recém-chegados a serem aceitos no grupo, organiza os encontros extraoficiais, como happy hours e aniversários, e é o arroz de festa das atividades comemorativas da empresa. Esses profissionais são importantes porque quebram as barreiras entre os departamentos e diluem tensões entre as áreas. Eles tem conhecidos e amigos em todos os cantos da empresa. O gestor que quiser motivar um cimento social pode pedir a ajuda desse profissional para desenvolver, organizar e divulgar os eventos da empresa. Uma pessoa de perfil cimento social deve ser indicada a líder dos programas de responsabilidade social da empresa, ou do grupo de qualidade de vida. Esse profissional pode ser um bom parceiro do RH ou da área de eventos, por exemplo. Se você é do tipo cimento social, use e abuse da sua capacidade de comunicação para construir uma boa rede de relacionamentos e fique atento às oportunidades que surgem além da sua área. Tarefa simples para você.


E aí, qual o seu perfil?