A poeira nem baixou em relação aos recentes acontecimentos que abalaram os alicerces da economia mundial e já é possível fazer uma previsão do que vai acontecer no futuro — a humanidade nunca mais será a mesma! E a sua vida profissional também não!
Mas o que aconteceu recentemente foi assim tão importante a ponto de provocar mudanças tão radicais no comportamento dos povos?
Com certeza foi! Os anos de 2008 a 2011 vão ficar assinalados na história como os anos da consciência social, protagonista de uma profunda análise sobre o papel dos governos no controle dos interesses e do bem-estar das nações.
Por algum tempo a globalização, que se apresentava como o processo de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e política das nações, estará na berlinda, já que se mostrou, por si só, ineficaz para combater o que seria o seu principal objetivo — a redução da pobreza e o equilíbrio das desigualdades sociais. Mas, como sempre existe outro lado na medalha, a globalização escancarou a máscara que ninguém gostaria de ter conhecido. Se não foi totalmente eficaz para construir a felicidade dos povos, foi suficiente para colocar em cheque a competência de gestores e suas instituições, até então tidas como exemplares.
Se considerarmos a crise financeira internacional como um terremoto de abrangência global, vamos encontrar o epicentro no coração do império capitalista — Nova Iorque. Foi lá que a bolha estourou!
Desde algum tempo que alguns países, e de forma muito especial os Estados Unidos, estavam sentados em um barril de pólvora, em função das hipotecas de risco. Os bancos emprestaram mais do que podiam para pessoas que receberam mais do que deviam.
Banqueiros de um lado e proprietários do outro tinham um único objetivo — ganhar muito dinheiro!
É exatamente isso que eu alerto. Quando dois negociadores se enfrentam um pensando engolir o outro, a tática “Ganha-Perde” (Para eu ganhar o outro precisa perder) pode tender para o “Perde-Perde” (Os dois acabam perdendo).
Mas o meu objetivo neste artigo não é fazer uma análise das causas da crise econômica internacional. Isso tem sido o tema principal dos artigos e comentários dos mais renomados economistas do cenário mundial.
O meu objetivo é analisar de que forma você e eu seremos afetados na principal atividade das nossas funções — a negociação.
Mas, para isso, é necessário fazermos um resumo das conseqüências dessa crise. Vamos ver?
• Falta de confiança — Durante algum tempo os governantes não confiarão nas decisões dos outros. Como gato escaldado tem medo até de água fria, cada governo ficará de sobreaviso sobre tudo o que os outros fizerem. Essa neurose de confiabilidade não afetará apenas os governantes dos países, mas os gestores de empresas que pensarão duas vezes antes de fechar um negócio. A globalização será colocada em cheque e algumas medidas deverão ser adotadas para que se torne menos uma vantagem para poucos e mais uma oportunidade para todos.
• Investimentos mais comedidos — Governos e empresas segurarão, por tempo indeterminado — esperamos que não seja longo a ponto de provocar recessão econômica e produtiva — seus investimentos até que a poeira baixe e seja possível ter uma visão mais clara do futuro. O mesmo deverá acontecer com as pessoas físicas que pensarão duas vezes quando seus governantes disserem — “O pior já passou. Podem voltar às compras!”. Os gastos especialmente com supérfluos deverão decrescer.
• Dinheiro mais valorizado — Quem tem dinheiro vai procurar valorizá-lo o máximo que puder. Acabou o tempo em que se ganhavam verdadeiras fortunas do dia para a noite. Antes pelo contrário — agora se perdem fortunas enquanto se dorme. Só para você ter uma idéia, a Rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra perdeu nada mais nada menos do que 64 milhões de dólares com essa crise. É dinheiro pra ninguém botar defeito, concorda?
• Valorização do conhecimento e da experiência — Os autores clássicos da Sociologia costumam dizer que sem conhecimento teórico dificilmente se entende os fatos correntes. Essa tese também é endossada por economistas que se questionam sobre qual teoria melhor explicaria a atual crise. As possibilidades encontradas foram várias, mas uma delas parece ser o “xis” da questão — a falta de experiência em como estabilizar mercados financeiros.
• Profundo golpe no “ego” dos sabidos — A insegurança nas decisões deverá aumentar. As pessoas que se achavam donos da verdade e profundos conhecedores de tudo precisarão rever seus conceitos. Foi pelo excesso de confiança de alguns poderosos que acreditavam conhecer tudo e ter poder suficiente para manipular a economia mundial a seu bel prazer que o mundo está passando por tal insegurança.
Você deve estar querendo saber como tudo isso vai refletir na sua vida profissional, não quer?
Eu acredito que as conseqüências das realidades acima mencionadas poderão ser resumidas em apenas uma frase: A partir de agora tudo será negociado com mais profundidade e empenho. Vendedores, até então considerados competentes, poderão ser vistos como incompetentes face à nova realidade da economia.
Não são apenas os governos e as empresas que precisam fazer uma pausa para reflexão. Você também precisa! É agora, ou nunca mais! Você, como uma peça da engrenagem empresarial precisa acompanhar as mudanças, ou será uma peça inútil e rapidamente descartada.
“Weiji” devem estar pensando os chineses. Sabe o que significa? Onde existem riscos podem existir oportunidades. Isso é agir de forma proativa! Enquanto alguns se lastimam com os efeitos da crise, outros procuram novas oportunidades que elas sempre trazem.
Quem é capaz de enxergá-las sempre se sai melhor.
Mas o que aconteceu recentemente foi assim tão importante a ponto de provocar mudanças tão radicais no comportamento dos povos?
Com certeza foi! Os anos de 2008 a 2011 vão ficar assinalados na história como os anos da consciência social, protagonista de uma profunda análise sobre o papel dos governos no controle dos interesses e do bem-estar das nações.
Por algum tempo a globalização, que se apresentava como o processo de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e política das nações, estará na berlinda, já que se mostrou, por si só, ineficaz para combater o que seria o seu principal objetivo — a redução da pobreza e o equilíbrio das desigualdades sociais. Mas, como sempre existe outro lado na medalha, a globalização escancarou a máscara que ninguém gostaria de ter conhecido. Se não foi totalmente eficaz para construir a felicidade dos povos, foi suficiente para colocar em cheque a competência de gestores e suas instituições, até então tidas como exemplares.
Se considerarmos a crise financeira internacional como um terremoto de abrangência global, vamos encontrar o epicentro no coração do império capitalista — Nova Iorque. Foi lá que a bolha estourou!
Desde algum tempo que alguns países, e de forma muito especial os Estados Unidos, estavam sentados em um barril de pólvora, em função das hipotecas de risco. Os bancos emprestaram mais do que podiam para pessoas que receberam mais do que deviam.
Banqueiros de um lado e proprietários do outro tinham um único objetivo — ganhar muito dinheiro!
É exatamente isso que eu alerto. Quando dois negociadores se enfrentam um pensando engolir o outro, a tática “Ganha-Perde” (Para eu ganhar o outro precisa perder) pode tender para o “Perde-Perde” (Os dois acabam perdendo).
Mas o meu objetivo neste artigo não é fazer uma análise das causas da crise econômica internacional. Isso tem sido o tema principal dos artigos e comentários dos mais renomados economistas do cenário mundial.
O meu objetivo é analisar de que forma você e eu seremos afetados na principal atividade das nossas funções — a negociação.
Mas, para isso, é necessário fazermos um resumo das conseqüências dessa crise. Vamos ver?
• Falta de confiança — Durante algum tempo os governantes não confiarão nas decisões dos outros. Como gato escaldado tem medo até de água fria, cada governo ficará de sobreaviso sobre tudo o que os outros fizerem. Essa neurose de confiabilidade não afetará apenas os governantes dos países, mas os gestores de empresas que pensarão duas vezes antes de fechar um negócio. A globalização será colocada em cheque e algumas medidas deverão ser adotadas para que se torne menos uma vantagem para poucos e mais uma oportunidade para todos.
• Investimentos mais comedidos — Governos e empresas segurarão, por tempo indeterminado — esperamos que não seja longo a ponto de provocar recessão econômica e produtiva — seus investimentos até que a poeira baixe e seja possível ter uma visão mais clara do futuro. O mesmo deverá acontecer com as pessoas físicas que pensarão duas vezes quando seus governantes disserem — “O pior já passou. Podem voltar às compras!”. Os gastos especialmente com supérfluos deverão decrescer.
• Dinheiro mais valorizado — Quem tem dinheiro vai procurar valorizá-lo o máximo que puder. Acabou o tempo em que se ganhavam verdadeiras fortunas do dia para a noite. Antes pelo contrário — agora se perdem fortunas enquanto se dorme. Só para você ter uma idéia, a Rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra perdeu nada mais nada menos do que 64 milhões de dólares com essa crise. É dinheiro pra ninguém botar defeito, concorda?
• Valorização do conhecimento e da experiência — Os autores clássicos da Sociologia costumam dizer que sem conhecimento teórico dificilmente se entende os fatos correntes. Essa tese também é endossada por economistas que se questionam sobre qual teoria melhor explicaria a atual crise. As possibilidades encontradas foram várias, mas uma delas parece ser o “xis” da questão — a falta de experiência em como estabilizar mercados financeiros.
• Profundo golpe no “ego” dos sabidos — A insegurança nas decisões deverá aumentar. As pessoas que se achavam donos da verdade e profundos conhecedores de tudo precisarão rever seus conceitos. Foi pelo excesso de confiança de alguns poderosos que acreditavam conhecer tudo e ter poder suficiente para manipular a economia mundial a seu bel prazer que o mundo está passando por tal insegurança.
Você deve estar querendo saber como tudo isso vai refletir na sua vida profissional, não quer?
Eu acredito que as conseqüências das realidades acima mencionadas poderão ser resumidas em apenas uma frase: A partir de agora tudo será negociado com mais profundidade e empenho. Vendedores, até então considerados competentes, poderão ser vistos como incompetentes face à nova realidade da economia.
Não são apenas os governos e as empresas que precisam fazer uma pausa para reflexão. Você também precisa! É agora, ou nunca mais! Você, como uma peça da engrenagem empresarial precisa acompanhar as mudanças, ou será uma peça inútil e rapidamente descartada.
“Weiji” devem estar pensando os chineses. Sabe o que significa? Onde existem riscos podem existir oportunidades. Isso é agir de forma proativa! Enquanto alguns se lastimam com os efeitos da crise, outros procuram novas oportunidades que elas sempre trazem.
Quem é capaz de enxergá-las sempre se sai melhor.