Aposentadoria?
Que nada. Mulheres retomam a vida profissional aos 50 anos.
Ao completar 50 anos, muitos são os profissionais que já
começam a fazer contagem regressiva para a aposentadoria. Porém, na última
década, isso tem mudado, principalmente entre as mulheres. Muitas delas estão
substituindo a tranquilidade da casa por um novo capítulo na vida profissional.
Segundo um estudo do IBGE – Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, a única faixa etária a aumentar a sua participação na
população ocupada foi a acima de 50 anos, considerando homens e mulheres e o
período de 2003 a 2007. De acordo com a mesma pesquisa, em março deste ano, um
terço das pessoas acima de 50 anos trabalhava por conta própria.
EMPREENDENDO AOS 50
A explicação, para que mulheres busquem ter o próprio
negócio, está na combinação da inclinação dos brasileiros em empreender e no
aumento da expectativa de vida no país.
Porém, mesmo com a experiência e maturidade dos 50 anos, é
necessário ter cuidados ao abrir um negócio próprio. Empreender aos 50 anos tem
algumas vantagens, mas se está sujeito às mesmas armadilhas de começar um
negócio do zero em idade mais jovem. São erros comuns entre todos os calouros
do empreendedorismo deixar de estudar o mercado em que se vai entrar ou não
incluir no planejamento de gastos o montante necessário para o capital de giro.
Lembro, ainda, que estratégia importante é o networking, ou
a rede de contatos. É importante que as profissionais, independentemente da
idade, prestem mais atenção ao cultivo da rede de contatos.
MATURIDADE E CRISE ECONÔMICA
Se a crise econômica pode significar um desestímulo para os
profissionais com mais de 45 anos, devido ao fato de que muitas empresas
substituem esses funcionários por pessoas mais jovens, é um período bom para a
aquisição de experiência.
Uma sugestão, é de que a profissional madura deve demonstrar
disponibilidade para atuar como prestadora de serviços, pois desta maneira ela
se torna bem mais interessante para a organização, já que não sairá tão cara e
contribuirá com sua experiência. Com isso, ela pode voltar ao mercado de
trabalho, atuando independentemente.