segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Quando a Equipe não confia no Chefe, é possível virar o jogo?
Falta hoje nas organizações em geral o grande Líder, que
seja o espelho da empresa e inspire seus subordinados. O problema é que os
profissionais em cargos de chefia pecam por não conseguirem ganhar a confiança
da equipe. E a confiança é um ativo intangível de valor único para as empresas
que desejam crescer em seu mercado de atuação.
O primeiro passo para um chefe ganhar a confiança da equipe
é confiar em si próprio. A autoconfiança faz parte do processo de liderança. Se
uma pessoa não confia em si mesma, quem irá confiar?
QUESTÃO DE CONFIANÇA
Para ganhar a confiança da equipe,
comece analisando a si próprio. Saiba quem você é, onde está e aonde quer
chegar, esteja ciente de suas limitações – pessoais e profissionais – e busque
melhorar sempre.
Lembro que marketing falso não irá fazer efeito. Cedo ou
tarde, a máscara cai. Ninguém pode ter confiança em si próprio baseando-se em
falso conhecimento, ou no egocentrismo.
A dose certa de confiança para liderar depende das seguintes
variáveis:
- Bagagem de vida
- Histórico profissional
- Experiência
- Maneira como se deu seu crescimento na carreira
O Líder precisa saber quais são seus pontos negativos, suas
limitações, bem como mensurar sua capacidade de agregar valor à empresa.
O Líder não é necessariamente o mais conhecedor ou o mais
responsável da equipe, mas precis ter visão do todo, bem como saber montar uma
equipe de alto desempenho, que desenvolverá um trabalho excelente, sem medo de
que alguém se destaque e roube seu lugar. É preciso ainda preparar no mínimo
dois sucessores com competências similares para ocupar seu cargo. Com uma
equipe medíocre, o máximo que se consegue é mais mediocridade...
Fica a dica.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
As Queixas Improdutivas...
Não existe nada mais prejudicial para as empresas, e para o
próprio ser humano, do que aquilo que ele denomina de queixas improdutivas. Eu
mesmo já fui vítima delas, nos meus áureos tempos de mundo corporativo, ao
sofrer as consequências das queixas expressadas contra mim e até mesmo quando
eu me queixava de terceiros para terceiros, inutilmente.
De fato, isso nunca leva a lugar algum. Ao contrário,
esse tipo de comportamento afasta de muitas pessoas, cujo relacionamento é
difícil de recuperar. Contudo, existem certas coisas que a gente pratica de
teimoso, ainda que você tenha consciência da perda, por vezes temporária,
outras não. Graças a Deus, a vida vai batendo na gente e você vê que o diálogo
aberto e o respeito entre as partes ainda são os maiores antídotos contra esse
tipo de problema.
Em geral, as queixas improdutivas no ambiente de trabalho,
embora ocorram em qualquer círculo de relacionamento, são caracterizadas pelas
seguintes atitudes:
GERALMENTE, SÃO EXPRESSADAS DIANTE DE TERCEIROS
Trata-se de
um péssimo hábito do ser humano ao tratar o problema paralelamente, nos
corredores ou no banheiro, em vez de discutir com os envolvidos ou com aqueles
que tem o poder de resolvê-lo.
BUSCAM SIMPATIA E APOIO
Por mais que não façam sentido,
buscam a concordância de um terceiro, em geral com afinidade em relação ao
mesmo problema; imagine dois descontentes compartilhando uma insatisfação por
um longo período.
SÃO REPETITIVAS
A pessoa gosta de sofrer ao ficar repetindo,
o tempo todo, a mesma coisa; depois de cinco anos, você encontra o sujeito,
descontente como tal, sem coragem de enfrentar a situação, mas ainda continua
na empresa.
CONDUZEM A JUÍZOS PESSOAIS NEGATIVOS
Como os problemas não
são tratados na essência e são carregados de uma boa dose de emoção, tendem a
desmoralizar o sistema ou a outra parte com comentários negativos, pejorativos
e desmoralizantes que induzem a um raciocínio impreciso.
ESTÃO ORIENTADOS PARA A DESCARGA EMOCIONAL
Como o ser humano
está sempre à procura de um ombro amigo, as queixas improdutivas são um prato
cheio para o início de um desabafo sem sentido.
BUSCAM VINGANÇA
Trata-se da consequência mais devastadora,
ainda mais quando carregada de emoção e subjetividade considerando que os
nossos instintos primitivos estão apenas adormecidos; o apoio é, quase sempre,
a alavanca para despertar o que já está latente dentro de uma pessoa mal
intencionada.
GERAM RANCOR E INIMIZADE ENTRE AS FACÇÕES
As queixas
improdutivas estimulam o fortalecimento das forças de coalizão; a energia que
poderia ser canalizada para a solução do problema ou para a criação do espírito
de equipe acaba dissipada com magoas, ressentimentos, empobrecimento do afeto e
inimizade entre as facções.
Existe um momento na vida em que cada ser humano deve
repensar a sua missão no mundo e ao fazê-lo, de maneira consciente, vai chegar
à conclusão que só existem três maneiras de se livrar das queixas improdutivas
que castigam a sua forma de agir e pensar no ambiente de trabalho e na
sociedade em geral:
1. Dificilmente uma empresa muda a sua forma de trabalho porque
um dos seus colaboradores anda se queixando há mais de dez anos pelos
corredores. Portanto, é mais fácil mudar o colaborador; hoje, em função da
crise, as empresas tendem a ser menos complacentes ainda com aqueles que,
apesar de tudo, continuam reclamando.
2. A melhor forma de resolver o problema é trata-lo diretamente
com aquele que o causou ou, então, com aquele que tem poder – autoridade formal
– para isso; o seu colega de trabalho jamais vai dar a cara para bater em favor
de algo que você mesmo é incapaz de enfrentar.
3. Se você não tem objetivos na vida, torna-se improdutivo e
crítico do trabalho alheio; portanto, ao contrário do que diz o ditado, em vez
de cabeça vazia, que tal uma oficina de idéias, otimismo e alegria?
Por fim, lembre-se:
Você é o único responsável por aquilo que acontece ao seu redor. Comece
a enumerar as queixas que você faz diariamente em todos os lugares que passa e
verá que a única solução para livrar-se delas é transformá-las em reclamações
produtivas, ou seja, aquelas que são objeto de reflexão, análise e uma mudança
definitiva de comportamento.
Fica a dica...
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