O universo recompensa o esforço, não as desculpas. Quando o
meu mundo se mostrava hostil, eu costumava olhar para as pessoas que levavam
uma vida fascinante e perguntava:
“Como a vida delas se
tornou tão doce?”
Descobri que todas elas tinham começado em algum lugar. O começo
modesto levou a outra coisa e depois a outra.
Às vezes podemos cometer o erro de ser demasiado seletivos.
Somos capazes de rejeitar uma oferta de trabalho raciocinando:
“Não é isso que eu
quero.”
Se é a única colocação possível no momento, aceite-a,
domine-a e veja como ela o conduz de uma coisa a outra. Se você não tem nada
grande a seu favor, comece com o pequeno. Mergulhe.
Um amigo empresário, em um certo momento, me falou que costumava
contar como um amigo seu arranjou seu primeiro emprego nos Estados Unidos. Ele
era imigrante, sem dinheiro e sem falar inglês, candidatou-se a uma vaga de
lavador de pratos num restaurante italiano. Antes da entrevista com o patrão,
foi ao toalete do estabelecimento e fez a faxina; limpou o rejunte de cada
azulejo com uma escova de dentes até que o banheiro ficasse absolutamente
impecável. Essa foi a maneira dele demonstrar que levava a sério o serviço de
lavar pratos. O imigrante ficou com o emprego.
Uma semana depois, o ajudante de cozinha encarregado das
saladas pediu demissão e ele começou a trilhar o caminho que o levaria a ser
Chef. Penso nele e em sua escova de dentes toda vez que ouço alguém dizer:
“Não há emprego em
lugar nenhum!...”
Concluo: “Fique onde você puder ficar. Dê o melhor de
si na atividade à mão, e a oportunidade começará a procurá-lo. Isso se chama
desenvolver uma reputação. “
Chama-se: “uma
coisa leva a outra...”