domingo, 26 de abril de 2015

Momento de Reflexão



#Resiliência

Tem gente que foge e se desespera.
Mas tem gente que encara o desafio, 
enfrenta as adversidades e ainda consegue se beneficiar com a situação.
Essas são as pessoas resilientes, 
por isso esse atributo passou a ser tão valorizado no mundo corporativo.

Inteligência Competitiva



 

Quando comecei a trabalhar com Inteligência Competitiva (IC), começaram as brincadeiras:

- Virou inteligente agora, é?
- Até há pouco não era?

Fazer o quê?


Ninguém sabe direito o que é IC. Se eu fosse definir em duas palavras, seriam:  Saber Antes.

Essa história começou em 1979 com Michael Porter, um teórico da Administração, que apontou cinco forças como sendo as responsáveis pela maior ou menor competitividade em uma indústria. São elas:  a Concorrência, a Capacidade de Negociação dos Fornecedores, o Poder de Barganha dos Clientes, a Ameaça de Novos Concorrentes e a Entrada de Produtos Substitutos.

O grande lance da inteligência competitiva é apresentar as tendências e apontar caminhos para que empresas e instituições possam se adiantar à concorrência e demais forças presentes no ambiente.

Olhar de perto e analisar esse ambiente, para qualquer um ramo de atividade, é tarefa complicada e árdua. Não da maneira que qualquer um faz:  sob demanda, conforme uma determinada necessidade de investimento. Mas de forma sistemática, para que não escape nenhuma nuance relevante ao olhar dos pesquisadores e analistas de IC.


Muito blá-blá-blá e poucos exemplos não ajudam a entender IC e aí o cliente vai achar que comprar inteligência é pagar por quilos de cérebro. Mãos à obra, então.

"Por muito tempo, os relógios suíços foram o exemplo da precisão mecânica perfeita. Rolex, Patek Philipe e Vacheron Constantin são marcas que, além do luxo, tem associadas a si a mecânica de um relógio suíço. Pois bem, enquanto os suíços disputavam entre si para ver quem faria o mecanismo mais preciso para um relógio, nos anos 1930, pesquisadores americanos desenvolviam os primeiros relógios com cristal de quartzo.
O resultado foi um relógio preciso e barato. Desenvolvida pelos japoneses, essa tecnologia foi desprezada pelos relojoeiros suíços, que viram o mercado ser tomado pela onda digital."

O exemplo serve para mostrar que a concorrência pode estar em qualquer parte. Inclusive nos laboratórios das universidades. É justamente de centros de pesquisa, de laboratórios e experiências, que surgem os produtos de amanhã. É preciso estar atento a isso. Mas também, de olho no que a concorrência faz hoje, nas tendências de consumo dos clientes, nos fornecedores.

Ou seja, resumidamente, para não perder nenhum aspecto relevante o programa de inteligência competitiva deve detectar num primeiro momento as necessidades de informação. Depois, dispor de uma boa equipe de coleta e pesquisa dos dados. Parte chave do sistema, a análise também deve dispor de um grupo de trabalho especializado e bastante focado. Por fim, a inteligência – informação relevante submetida ao processo de análise – precisa chegar às pessoas certas. Para isso, o processo de disseminação é essencial. Todas essas etapas precisam do suporte de boas ferramentas computacionais e de interação entre os envolvidos.

Obviamente, não há um super executivo capaz de dominar cada fase do processo e nem essa  miríade de informação. Mas aí entra a IC.

E entra de sola!!!

Todo processo de inteligência competitiva bem sucedido tem que estar ligado à alta administração, responder a ela e alimentá-la constantemente com insumos que facilitem a tomada de decisão. Quando isso acontece, aí sim, comprou-se inteligência.

Fica a dica...

domingo, 12 de abril de 2015

Momento de Reflexão





“É da natureza humana não saber, equivocar-se e errar, 
pois estamos a aprender, 
e para isso é necessário provar, corrigir, tentar novamente...”
 
Beatriz Diez

Como ser uma Referência Profissional






"Um grupo de homens vivia acorrentado dentro de uma caverna fechada, desde a infância. Apenas uma fresta permitia a entrada de luz. O fogo, aceso do lado de fora da caverna, projetava sombras e, do mundo real, era tudo que eles viam, já que não podiam mover a cabeça. Todas as vezes que as pessoas fora da caverna falavam, a parede do fundo da prisão produzia eco. Como resultado, os prisioneiros atribuíram realidade às sombras.

Certo dia, um dos prisioneiros conseguiu se libertar. Ele caminhou em direção à luz e, ao sair da caverna, logo descobriu a verdade. No mito da caverna, Platão supõe que os homens se prendem a falsas crenças e, quando um deles aprende algo sobre a realidade, pode não ser compreendido..."


Mas, se naquela época quem enxergava além corria o risco de ser malvisto, hoje os tempos são outros.

Na era do conhecimento, quem sabe mais, geralmente, é admirado, reconhecido, tem uma carreira de sucesso. Após tantas descobertas em todas as áreas, o homem se convenceu de que não sabia de tudo e então a informação se transformou num bem precioso, e sem preço.

O que o sucesso tem a ver com o mito da caverna?

Em todos os campos de atuação, há profissionais que são referências, seja na arquitetura, economia, jornalismo, direito, publicidade ou moda. Não raro, os estudantes universitários almejam trabalhar com pessoas que admiram, para adquirir um pouco do conhecimento e da experiência delas.

Como esses profissionais se tornaram uma referência no mercado?
Que passos eles deram para chegar lá?

Um dos diferenciais das pessoas bem-sucedidas é a atuação em benefício coletivo.
Em outras palavras, esses profissionais agem em prol do bem comum e não pensam somente em si próprios, no dinheiro ou no prêmio que irão ganhar, de maneira que encontram um canal direto com o público.

Os profissionais que são referências, a certa altura de suas carreiras, conseguiram identificar a solução para dilemas comuns da sociedade. Pode-se dizer, então, que para ser referência, é preciso ser aquele homem que saiu da caverna e descobriu a verdade. Mas, mais do que isso, que quis compartilhar o pouco que sabia com os demais. A realidade não se resumia àquelas sombras, que eram tudo que conheciam.

A dedicação
Para ser referência, é importante ainda dominar o assunto com o qual se lida, se envolver e se apaixonar pelo que faz a ponto de transformá-lo numa missão de vida.

Apenas dominar o assunto basta?

Não, pois muita gente domina o mesmo assunto. Para ser referência no mercado, em algum ponto, é necessário ser melhor do que os demais, e isso exige dedicação e persistência.

Quando você é bom no que faz e gosta da profissão, parece que o mundo conspira a seu favor. Confira o que é necessário para atingir o topo de seu mercado:

- Domínio do assunto com profundidade;
- Networking:  desenvolver um bom relacionamento com as pessoas que cruzam seu caminho;
- Atingir um número significativo de pessoas, ou seja, agir em prol do bem coletivo;
- Dedicação e envolvimento.

Fica a dica...

domingo, 5 de abril de 2015

Momento de Reflexão



"É preciso coragem para ser diferente
e muita competência para fazer a diferença..."
Peter Drucker

Onde estão os Gurus Empresariais?






Faça isso!
Faça Aquilo!
Invista em ações!
Retire seu dinheiro!
Façamos projeções!

Quem já não viu, ouviu ou esteve presente em várias situações nas quais os GRANDES GURUS do mercado estavam presentes?

Gurus que falavam sobre investimentos, prosperidade, administração, marketing e finanças, que explicavam suas lindas e complexas teorias da receita para o sucesso e bom andamento das atividades de sua empresa e carreira, que por alguns instantes informavam quais os próximos passos de crescimento, investimento e escolhas.

Na maioria dos clientes que tenho estado desde outubro/2014 a pergunta que não quer calar é:

- Onde estão os Gurus que tanto falavam sobre o mercado, globalização e mundo?
- Onde estão os Gurus e suas fantásticas teorias para nos explicar o que está acontecendo e como sair da crise em 10 passos?
- O que aconteceu com as teorias?
- Onde estão as soluções e respostas?


Pois é, como dizia o meu falecido Pai:  “Na prática, a teoria é diferente!”
Sábio Sr. Nilton, que dizia que para colher tinha que acordar cedo, preparar a terra, dar comida para os animais, arar, roçar e cuidar para que o solo continuasse fértil e sadio.

Muitos foram os gurus que fizeram e aconteceram enquanto o sol brilhava e os pássaros ainda voavam alto na fazenda dos elevados pontos percentuais da bolsa de valores, mas e agora? Onde estão?

O importante agora minha gente, não é aguardar por soluções “fast food”, agora a coisa é voltar pra vida real e trabalhar mesmo, de verdade, esquecer do que pode acontecer e voltar os olhos para a criatividade, oportunidades e crescimento real que podemos gerar.

Talvez o que os grandes gurus se esqueceram de fazer foi de desenvolverem seus “súditos” para encararem as tarefas sozinhos, com responsabilidade, ética, liberdade, verdade e ação. Faltou dizer que muitas coisas tem o lado “B”.

Acompanho diversos profissionais e executivos em minha atividade e neste país a fora, e como é comum encontrar vários deles perdidos, sem rumo e com receio do amanhã. Poucos são os que continuam seus investimentos, planejamentos e campanhas com certeza no coração e na mente. Deve-se lembrar que agora é hora de realmente fazer e acontecer. Infelizmente enquanto alguns agem irresponsavelmente com especulações e tentam levar vantagem sobre a grande massa, que por sua vez sofre os impactos diretos desta deletéria estratégia, poucos acreditam que podem fazer e realmente fazem.

O momento agora é de “religare” – palavra que vem do latim e significa ligar com, restabelecer a ligação com, entrar em comunhão com o que nunca deveria ter se perdido -, ou seja, com as próprias competências, ações, idéias e diversidade profissional.
Entrar em contato com o que é importante, com habilidades internas, criatividade e confiança, não espere o guru voltar de férias para que diga o que deve ser feito quando a oportunidade é agora!

Planeje suas ações, planeje dar a volta por cima, reveja seus talentos e planeje o dia-a-dia. Entre em contato com sua visão de futuro e trabalhe em prol dela.

Tome cuidado com o que é pronto, rápido e com menos esforço, não existe receita de bolo. Nem comida assim faz bem, imagine direcionar seus negócios. Resolver abrir as portas da oportunidade, da independência responsável e direcionamento das ações estimula seu cérebro a pensar em soluções e não em problemas.

Reconecte-se com suas crenças, sua família, dê espaço para o novo, encare o momento como oportunidade para crescer, vivenciar e não pular, esquecer e esperar. Exercite sua fé em você, no seu trabalho, no seu Deus, na sua família, no seu futuro.

Talvez a ausência temporária dos Gurus seja a oportunidade para que o Brasil volte a acreditar em seu potencial, sua gente, crescimento e espírito de vanguarda. Por isso, não perca tempo em saber por onde andam os Gurus, coloque a prova seus conhecimentos e estratégias com muita ética, respeito, visão e trabalho passo-a-passo.

Não acredite em grandes mudanças do dia para a noite, tenha calma, presença e lembre-se sempre de uma passagem da Bíblia, que estará nos acompanhando:  Depois da tempestade, sempre vem a bonança”.

Acredita e cresça com isso, se alguém vai ganhar com isso, por que não pode ser você?
Fica a dica...