quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Tenha uma Estratégia antes de Agir
O mercado está cada vez mais concorrido, já que as empresas
vem investindo na qualificação dos profissionais, em pesquisa, desenvolvimento
e tecnologia para empregar os recursos em busca de melhores resultados. Além
disso, por conta das oscilações econômicas que acabam por influenciar a
realização de planos e cumprimento de metas, concluímos que o mundo dos
negócios está instável.
Por essas razões, torna-se imprescindível encontrar alternativas
estratégicas para alcançar soluções satisfatórias e viáveis, que tragam
resultados a curto, médio e longo prazo.
Mas de que forma trabalhar para conseguir esses objetivos?
Será que a busca por informações estratégicas e seu
processamento de forma inteligente pode ser uma boa saída?
Uma ferramenta de gestão empresarial bastante utilizada é a
Análise SWOT, que consiste no estudo do cenário externo e da realidade interna
de uma organização. Esse tipo de medida é de fundamental importância para se
iniciar um projeto importante e, principalmente, para criar ações estratégicas
em momentos de incerteza, porque nos permite conhecer os fatores favoráveis e
desfavoráveis que o mercado apresenta, além de situar a organização dentro do
seu real contexto. É preciso tomar decisões com qualidade e colocar em prática
as boas ideias, no entanto, tudo deve ser feito com cautela e com a estratégia
adequada. Falo isso porque é muito comum encontrarmos casos de empresas com
produtos e serviços inovadores, mas que acabam pecando nas estratégias de
atuação frente ao mercado em que atuam.
O termo SWOT é uma sigla em inglês, que representa um
acrônimo de
Forças (Strenghts)
Fraquezas (Weaknesses)
Oportunidades (Opportunities)
Ameaças (Threats)
A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um
projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970,
usando dados da revista Fortune sobre as 500 maiores corporações.
A Análise SWOT é um sistema simples que tem por objetivo
verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A análise se
divide em Ambiente Interno, composto pelos itens Forças e Fraquezas; e Externo,
relacionado às Oportunidades e Ameaças. A partir dessa divisão é possível
estabelecer aquilo que é de responsabilidade da empresa, e o que é uma
antecipação do futuro, ou seja, o que se pode traçar a respeito de
possibilidades positivas ou negativas do macro ambiente econômico.
Depois de fazer o levantamento de dados é chegada a hora de
cruzar as informações, para que, dessa maneira, seja possível encontrar
alternativas para a sua operação de negócios. Combinando fatores externos e
internos você terá a chance de saber como suas forças podem servir como impulso
para aproveitar as oportunidades já existentes no mercado, ou, ainda, saber
como deve se reposicionar em relação às fraquezas para não sofrer as
consequências das ameaças encontradas.
Há mais de três mil anos, Sun Tzu, considerado um dos
maiores estrategistas militares de todos os tempos e autor do livro “A Arte da
Guerra” já dizia: “Concentre-se nos
pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se
contra as ameaças”.
Essa ferramenta pode ajudar você na avaliação de empresas,
projetos, produtos, serviços e equipes. Para isso, faça as seguintes perguntas
para cada item:
PONTOS FORTES
O que você, sua empresa e equipe fazem bem?
Que recursos
especiais você possui e pode aproveitar?
Quais os seus diferenciais?
O que a
concorrência, a equipe, os clientes e os fornecedores acham que você faz bem?
PONTOS FRACOS
No que você precisa ficar atento?
O que precisa melhorar?
Onde deve se blindar?
Onde possui menos recursos que os demais?
Quais são suas
fraquezas identificadas pelos outros?
AMEAÇAS
Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe
prejudicar?
Qual o ponto forte do seu concorrente que pode ser uma ameaça para
você?
Quais as estratégias e diferenciais dos seus concorrentes?
OPORTUNIDADES
Quais são as oportunidades externas que você pode
identificar?
O que seu cliente deseja e precisa que pode servir como
oportunidade de negócio?
Como agregar valor ao seu produto e ao seu serviço?
Que tendências você pode aproveitar ao seu favor?
Após responder essas perguntas, crie planos de ações
estratégicos e alcance melhores resultados.
Fica a dica...
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Atitude é tudo...
Você é um profissional com muitos anos de experiência e acha
que precisa reciclar seus conhecimentos?
Você é um empresário que conseguiu prosperar, mas encontra
dificuldades para manter a empresa nos trilhos do sucesso?
Está começando a sua vida profissional e quer saber os
desafios que terá pela frente?
Se você respondeu sim a pelo menos uma das questões acima,
recomendo que leia esse artigo com atenção, pois ele foi feito sob medida para
você.
Vivemos uma época de grandes desafios em que tudo evolui
rapidamente. As pessoas mudaram, os clientes não são mais os mesmos, o modo de
gerir empresas e de ganhar dinheiro também não. Muitos dos que prosperam tentam
resistir às evidências, como se manter na zona de conforto, fosse possível. A
sabedoria de mudar no tempo e na proporção exata são méritos de poucos. Já os
que tentam resistir a esse cenário, pagam, quase sempre, um preço bem alto. Não
importa qual seja o seu negócio. Ele será sempre um negócio de pessoas e não de
produtos ou serviços.
Nos últimos anos, tenho prestado consultoria a várias
organizações em todo o Brasil, entrevistando muitos executivos para posições
estratégicas e, em algumas ocasiões, servindo como Coach a empresários de
sucesso. Quase sempre que sou solicitado é porque eles não conseguiram resolver
sozinhos os seus problemas. Até aí nenhuma novidade, pois é assim mesmo que tem
de ser. Afinal de contas, se percebemos o sintoma de uma doença o melhor mesmo
é procurar um especialista para diagnosticar, não é mesmo?
Mas o que mais chama atenção, é constatar que a maioria das
demandas é para corrigir algo que não vem funcionando bem e poucas vezes para
otimizar processos que estão fluindo naturalmente. Isso induz a crer que
estamos sendo mais corretivos que proativos. Ou seja, como tendemos à zona de
conforto, passamos boa parte do tempo apagando incêndios, quando poderíamos
poupar muito mais energia se estivéssemos sempre realizando pequenos ajustes de
rotas em direção às demandas do mercado.
Você concorda que não vendemos mais produtos e sim soluções?
Se você concordou e trabalha em uma empresa, vou lançar aqui
um desafio: pegue, agora mesmo, enquanto
lê esse artigo, papel e caneta e relacione três ações em andamento – não as que
gostaria de implementar, mas que esteja realizando hoje – que garantirão
sintonia fina com os anseios dos seus clientes, fornecedores e funcionários.
Feito isso, proponho que selecione mais três pessoas da
organização (um superior, um subordinado e outro do mesmo nível que você) e
peça que façam o mesmo. Daí, recomendo que verifique o seguinte:
Todos conseguiram identificar os pontos sugeridos?
Os itens afloraram com espontaneidade, ou vocês tiveram que
pensar um pouco antes de encontra-los?
Os tópicos relacionados foram coincidentes ou houve
divergências?
Se o exercício revelou sintonia perfeita, esteja certo de
que há uma força motriz poderosa gerando sinergia para leva-lo aonde deseja,
porém se isso não aconteceu é melhor repensar o seu negócio.
Vou tentar ajudar na reflexão sobre o assunto. Partindo do
pressuposto que todos desejamos ter muitos clientes comprando de nós, que
clamamos por um negócio rentável e próspero, desejamos clientes para sempre
etc, então sabemos que respeitar o tempo deles – principalmente para os que
vivem nos grandes centros urbanos – é importante, não é mesmo?
Daí, eu
pergunto: O que estamos fazendo para
poupar o tempo do nosso cliente?
Recentemente, fui à uma Consulta Médica para fazer exames
preventivos. Marquei o primeiro horário disponível pela manhã, às 08:00h. Foi a
forma que encontrei de ter mais tempo livre para minhas atividades. Li quase
tudo que havia na sala de espera. Eram 09:20h quando a médica chegou elegante,
perfumada e com os cabelos ainda molhados para começar o atendimento. Você acha
que ela estava preocupada com o meu tempo? Você acha que eu gostei de esperar
tanto e, ainda por cima, ter que mudar alguns compromissos? Você acha que eu
pretendo ser um cliente fiel dela? Acertou na mosca se respondeu não a todas as
questões.
Periodicamente, faço uma bateria de exames para saber das
minhas condições de saúde. Da última vez que o fiz, de posse dos exames e com
antecedência de uma semana, marquei a consulta. Chegando lá, também, tive que
esperar quase duas horas para ser atendido. Você acha que aquele médico estava
preocupado com as minhas necessidades? Provavelmente, ele achou que eu fosse
seu paciente, mas na verdade tudo que desejava seria ser seu cliente.
Infelizmente, ele não entendeu assim e, eu não tive outra escolha, senão cobrar
dele as duas horas que fiquei aguardando.
Nesses tempos, em que a qualidade dos serviços, o
atendimento otimizado e o desejo de manter clientes encantados são as palavras
de ordem; ganha aquele cuja atitude seja capaz de transformar visão em ação e
desejo em realidade. E, nesse contexto, ser apto a atrair para o seu lado
pessoas proativas, motivadas, bem preparadas e abertas a mudanças podem ser o
limite entre o céu e o inferno. Lembre-se que acompanhados vamos mais longe e
se pudermos contar com gente talentosa que vê nas dificuldades oportunidades,
seguramente, iremos muito mais longe ainda e felizes.
Fica a dica...
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