quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
E o Vento Levou...
A crise iniciada nos Estados Unidos da América com reflexos
nas instituições financeiras, nas empresas, pessoas e sociedade ultrapassaram
as fronteiras da América do Norte, passando pela Europa, Ásia e se alojaram,
mais uma vez, nas terras brasileiras.
Agora se intensificam as discussões sobre a extensão da
crise e seus efeitos, ou seja, as ameaças e oportunidades para as empresas no
Brasil, que já começam a fechar as portas.
Diante de um panorama de incertezas e de maior complexidade
nos negócios, as empresas vão reviver o velho dilema:
Frente a crise REDUZIR CUSTOS ou INVESTIR PARA GANHAR NOVOS
CLIENTES E NOVOS MERCADOS?
E para melhor tomada de decisão, visando diminuir riscos,
vale lembrar dos conceitos, metodologia e ferramentas de Inteligência Competitiva.
O QUE É INTELIGÊNCIA COMPETITIVA?
Inteligência Competitiva é um processo sistemático de
coleta, tratamento, análise e disseminação da informação sobre atividades dos
concorrentes, tecnologias e tendências gerais dos negócios, visando subsidiar a
tomada de decisão e atingir as metas estratégicas da organização.
E a base para a realização do trabalho de Inteligência
Competitiva, são as Informações.
A informação do marketing, segundo Philip Kotler, é um
elemento crítico do marketing eficaz, uma vez que o ambiente de marketing está
mudando rapidamente e observa-se uma tendência rumo ao marketing global, uma
transição de necessidades do comprador para desejos do comprador e de
competição de preços para competição de valor.
Mas nem todas as empresas tem um sistema de inteligência competitiva
ou de mercado.
Lembro que todas as empresas operam alguma forma de sistema
de informação de mercado, mas esses sistemas variam muito em seus graus de
sofisticação.
Em muitos casos, a informação não está disponível ou chega
muito tarde, ou não é confiável.
Muitas empresas estão percebendo que carecem de um sistema
de informações apropriado, e que ainda não possuem um sistema de informações,
não dispõem de informações apropriadas ou não sabem quais informações estão
faltando ou precisam saber para competir mais efetivamente.
E este é um aspecto crítico diante do futuro que se
aproxima. Não ter um sistema de inteligência e não perceber os sinais de
mercado, pode comprometer a competitividade da empresa, ou mesmo a participação
de mercado ou rentabilidade da organização.
Um sistema de informações de mercado bem projetado consiste
de quatro subsistemas:
1. 1. O
primeiro é o Sistema de Registros Internos, que fornece dados atualizados sobre
vendas, custos, níveis de estoque, fluxo de caixa, contas a receber e contas a
pagar. Muitas empresas partiram para o desenvolvimento de sistemas de registros
internos informatizados, visando a obter informações de maneira mais rápida e
abrangente.
2. 2. O
segundo sistema de informação de mercado é o Sistema de Inteligência de
Marketing, que alimenta os gerentes de marketing com informações diárias sobre
eventos no ambiente externo de marketing. Aqui, uma força de vendas bem
treinada, dados obtidos de fontes setoriais e uma administração inteligente
podem melhorar a inteligência de marketing disponível para os gerentes de
marketing da empresa.
3. 3. O
terceiro subsistema, Sistema de Pesquisa de Marketing, corresponde à
elaboração, à coleta e à edição de relatórios sistemáticos de dados e
descobertas relevantes sobre uma situação específica de marketing enfrentada
por uma empresa. O processo de pesquisa de marketing consiste de cinco
etapas: definição do problema e dos
objetivos da pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta de
informações, análise das informações e apresentação das conclusões. Uma boa
pesquisa de marketing é caracterizada por métodos científicos, criatividade,
metodologias múltiplas, construção de modelos e medidas de custo/benefício do
valor da informação.
4. 4. O
quarto subsistema é o Sistema de Apoio a Decisões de Marketing (MDSS –
Marketing Decision Support System), que consiste de ferramentas estatísticas e
de tomada de decisão para auxiliar os gestores a tomar decisões melhores.
Um MDSS é um conjunto coordenado de coleta de dados,
sistemas, ferramentas e técnicas com software e hardware de apoio. Usando em
software MDSS e modelos de decisão, a organização obtém e interpreta
informações relevantes sobre o negócio e o ambiente e as transforma em uma base
para a ação de marketing mercado.
Assim, neste momento que muitos empresários e profissionais
começam ainda a pensar e planejar o ano, é cada vez mais importante olhar para
frente, analisar os sinais de mercado, rever antigos conceitos, não mais tentar
prever o futuro através de projeções no escritório central, e sim considerar o
mercado, os concorrentes, os clientes, para evitar que a participação de
mercado, os lucros, os produtos ou serviços passem a ser novas histórias de O
Vento Levou, agora em versão corporativa.
Fica a dica...
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Momento de Reflexão
Antes de você desanimar porque fracassou em alguma coisa,
pense que somente alcança o sucesso quem insiste, apesar de tudo.
Fred Astaire, o famoso ator que encantou as telas do cinema
dançando, ao fazer seu primeiro teste para o cinema, recebeu as informações de
que não sabia atuar. Era careca, dizia o relatório, e ainda dançava pouco.
O professor de Enrico Caruso dizia que ele não tinha voz e
não era capaz de cantar. Acreditando nisso, os pais de Enrico queriam que ele
fosse engenheiro. Ele não desistiu e se tornou famoso cantor de ópera, admirado
até os dias atuais.
Winston Churchill foi reprovado na sexta série. Somente se
tornou primeiro ministro da Inglaterra depois dos 60 anos. Sua vida foi cheia
de derrotas e fracassos. Mas ele nunca desistiu. Chegou a dizer um dia: “eu deixaria a política para sempre, se não
fosse a possibilidade de um dia vir a ser Primeiro-Ministro.” Conseguiu. E
talvez poucos saibam: ele foi prêmio
Nobel de literatura em 1953, por suas memórias da segunda guerra mundial.
Walt Disney foi despedido pelo editor de um jornal por falta
de ideias. Você pode imaginar tal coisa? Antes de construir a Disneylândia, foi
à falência diversas vezes. Nunca desanimou.
Richard Bach teve recusada a sua história de dez mil
palavras por 18 editoras. Era a história de uma gaivota de planava. Uma gaivota
chamada Fernão Capelo Gaivota. Porque ele não desistiu, em 1970 a Macmillan
publicou a história e em 5 anos vendeu mais de 7 milhões de exemplares, só nos
Estados Unidos.
Rodin era considerado por seu pai como um idiota. Seu tio
dizia que ele era um caso perdido. Por três vezes ele foi reprovado na admissão
à escola de artes. Descrito como o pior aluno da escola, Rodin não desistiu e
deu ao mundo maravilhas da escultura como o pensador, o beijo e filho pródigo.
Chegou a ficar afastado do mundo das artes por dez anos, quando teve uma de
suas obras recusada para exposição. Contudo, em 1900, em Paris, foi lhe
destinado um pavilhão inteiro para a mostra de 168 trabalhos seus. Ao morrer, o
hotel em Paris, onde viveu seus últimos nove anos de vida, se transformou em
museu Rodin, tendo ele legado suas obras ao estado.
Assim acontece com todos os que perseguem os seus sonhos,
não se permitindo desanimar por fracassos, derrotas ou julgamentos
precipitados. Portanto, se você está a ponto de desanimar, pare um pouco e
pense. Logo haverá de descobrir que ainda há muitas tentativas a serem feitas.
Há muita gente a ser procurada, muitos dias a serem vividos e muitas conquistas
a alcançar. Não há limites para quem acredita que pode atingir os seus
objetivos, que pode concretizar os seus projetos.
Pense nisso, e tente outra vez. E outra mais. Não se deixe
abater por críticas, por experiências mal sucedidas. Vá em frente. Tente de
novo e verá que os seus esforços alcançarão êxito.
Agora é com você!!!
O Método QPFC
Ano Novo, finalmente, iniciando. Hora de retomar as atividades, e
começar a planejar, pois já estamos às portas do terceiro mês do ano.
Após anos de aperfeiçoamento em treinamentos e palestras,
pude desenvolver uma metodologia para demonstrar que por meio dela é possível
alcançar o sucesso na vida profissional e pessoal.
O método QPFC consiste em quatro fases, que são:
Q – Eu Quero
Você precisa querer alcançar algo e, nessa primeira fase, é
necessário estabelecer quais são os objetivos para a sua vida. Estabeleça-os
independentemente do tamanho – seja fazer uma pós-graduação, comprar uma casa
ou viajar para o exterior -, não importa qual seja o seu motivo, nessa fase, é
necessário delimitar os objetivos.
P – Eu Posso
Sim, você pode!
É necessário criar as condições para que você consiga
alcançar ou superar os seus objetivos, ou seja, pé no chão, na realidade.
Comece, em primeiro lugar, acreditando que é possível alcançar seus objetivos
e, depois, identifique quais são as oportunidades que você não está
aproveitando e verifique se possui todo o conhecimento necessário para subir
mais esse degrau. Se não tiver, então busque por ele. Uma ferramenta importante
nessa fase é o planejamento, organize tudo e detalhe o que você precisa fazer
para alcançar todos os seus objetivos.
F – Eu Faço
Agora é hora de colocar em prática, e é nessa fase que toda
a ação faz a diferença. Tenha muita atenção e não descanse, pois logo após as
primeiras ações é necessário analisar a maneira como tudo está sendo feito para
que seja possível avaliar se o ritmo, direção e resultados obtidos estão
alinhados ao sucesso dentro do tempo previsto. Uma dica imprescindível nessa
fase é ter foco nos objetivos, adicione também a determinação e superação de desafios no seu dia a dia, pois
é na prática que as ações podem ser sentidas – e seja persistente.
C – Eu Consegui
É natural que algumas pessoas esperem que o sucesso venha
fácil ou seja alcançado com poucas ações. No entanto, é somente nessa última
fase, a que mais tempo demora a aparecer, onde tudo se transforma, é onde nos
mostra que o sucesso é resultado de muitas coisas, mas principal e fundamentalmente
das três primeiras fases, que são a QPF (Quero, Posso e Faço).
E você, vai ficar sentado esperando?
Fica
a dica...
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