segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
O Futuro é daqui a pouco...
A Experiência vivenciada dentro das organizações nos tem
trazido: Preocupação e Surpresa.
Surpresa pelo fato de estarmos em pleno século XXI onde se fala
em qualidade de vida e bem-estar, mas nos deparamos com pessoas adoecidas, não
no corpo, mas principalmente na alma.
Preocupação no aspecto em que as empresas não se sentem
responsáveis por assuntos que não nascem necessariamente dentro da própria
companhia. Então, vamos à teoria para chegarmos à prática.
Concordo plenamente que problemas originados por situações
psicológicas e espirituais podem nascer na vida social, afetiva e familiar, mas
também afirmo que o sistema neurológico e límbico – emocional – são intimamente
ligados e as experiências são trocadas em todos os âmbitos da vida. Uma
experiência familiar negativa, por exemplo, afeta o comportamento do ser humano
dentro da organização, afetando diretamente em sua performance.
O ser humano é integrado em quando adquirido, o pacote de
emoções – bem ou mal sucedidas – vem completo. As empresas ainda tem
dificuldades em perceber o indivíduo como um ser único onde o DNA não é
alterado. As mudanças precisam atingir os quatro planos de existência
humana: Física, Emocional, Mental e Espiritual.
De que adianta as empresas investirem em melhorias de infraestrutura,
mobiliário confortável, software de ponta, telefonia com fibra ótica,
backbones, hardware de alta potência, se as pessoas não se sentem confortáveis
com a organização? O medo tem inibido as relações.
As pessoas atualmente devem demonstrar atualização,
eficiência, alta performance, excelente relacionamento interpessoal,
equilíbrio, motivação e felicidade em situações conflitantes. Um exemplo é um
profissional que trabalha em uma área que foi realocada, caso contrário teria
sido demitido; tem um chefe incompetente; sua avaliação por competência é
sempre subjugada; seu salário é totalmente defasado em relação ao próprio
departamento, simplesmente por esperar o próximo alinhamento salarial.
Bastante contraditório, não?
A empresa sofre impactos contínuos com a pressão externa,
ora pelo governo, pelos impostos, pelas leis oportunas, ora pela própria crise
social, política e econômica. E o ser humano por ser inteligente e pensante tem
que se equalizar e reajustar, tem que aceitar a mudança, ser resiliente,
participativo e não pode em hipótese alguma sentir, porque não há espaço para
isso.
A velocidade está a todo vapor, as relações abaladas, porque
as pessoas não se veem. Percebemos o outro naquilo que interessa e o que é
relevante para o sucesso do negócio. Quando digo que as pessoas estão doentes
dentro das organizações é porque elas não estão sabendo lidar com tudo o que
estão sentindo. Elas não conseguem traduzir seus sentimentos para gerar ações
ou ao menos para pedir ajudar sobre tal.
Se não identificarmos o que sentimos,
como poderemos ter consciência e transformar em novas opções?
As quatro vertentes que conduzem o ser humano precisam ser
revistas pelas empresas. Ginásticas laborais reduzem absenteísmo e turnover,
mas não garantem que as pessoas estejam felizes. É necessária uma reavaliação
do que realmente elas precisam. Muitas vezes estão clamando por atenção,
conversas informais, eficiência das interfaces, mudança de postura da liderança
e revisão dos processos.
As empresas investem milhões em palestras sobre atitude,
ética e relacionamento, mas esquecem que atitude, ética e relacionamento começa
pelo board boss, pela holding e pelo conselho. Os valores são definidos pela
forma em que as pessoas são tratadas e não pelos banners pendurados em cada
sala muito frequentada. O ser humano para ter alta performance precisa estar
inteiro 100%, e não em frangalhos, faltando pedaços.
Fica a dica...
domingo, 19 de janeiro de 2014
Casa de ferreiro, espeto de quê?
Cardiologistas que fumam um maço de cigarros por dia,
psicólogos eternamente depressivos, administradores de empresa com a vida em
frangalhos, e daí por diante. É fato:
muita gente não pratica em sua própria vida aquilo que defende em sua
rotina profissional.
O que à primeira vista pode parecer falta de
profissionalismo, alinhamento ou até mesmo ética, por outro lado pode ser uma
estratégia inconsciente de não ser escravo do trabalho. Seria muito chata a
vida de um ferreiro cercado de ferro por todos os lados. Além disto, somos mais
hábeis em ajudar os outros do que nós mesmos, inclusive em nossos próprios
campos de especialização. Imagine a cena surreal de um ótimo cirurgião tentando
operar seus próprios olhos.
Por outro lado, existem também os viciados em trabalho, que
até em uma roda de chope parecem estar no escritório, de preferência usando
terminologias que só eles entendem. Uma pessoa que segue à risca sua cartilha
de trabalho em todos os momentos está condenada a uma prisão profissional, que
a impede de descansar, ter novas idéias, e assim, produzir melhor para seus
clientes no futuro. Reflita sobre suas vivências profissionais, e verifique
como seria (ou está sendo) danoso não se permitir sair do quadrado que delimita
o seu trabalho.
Muitas empresas perceberam os ganhos de inovação que este “pensar
fora da caixa” proporciona, uma vez que é se desligando das rotinas do
dia-a-dia que os seres humanos são mais criativos, gerando novos produtos e
formas melhores de trabalhar. Já existem inclusive empresas de ponta liberando
seus profissionais para usar algumas horas de seu dia de trabalho para fazer o
que bem entenderem. Mas tudo muito bem gerenciado, pois inovação e criatividade
dependem tanto de inspiração quanto de execução. Para isso, estas empresas
criam comitês de inovação, definem metas e acompanham resultados.
Enquanto estas tendências não surgem na sua organização,
você mesmo pode começar um movimento individual de “bater o seu relógio de
ponto interior”, se permitindo tirar o “uniforme psicológico” que o prende às
convenções de sua profissão, e identificando um caminho de equilíbrio entre
trabalho e vivências pessoais. Este equilíbrio, por sua vez, nada tem a ver com
os extremismos insustentáveis dos médicos, psicólogos e administradores
referidos no início deste artigo. Isto porque é importante que haja alinhamento
entre o pessoal e o profissional no nível dos valores.
Desta forma, muitos médicos tratarão mais de sua própria
saúde, psicólogos resolverão primeiramente suas próprias questões, e
administradores zelarão tanto por suas vidas quanto pelas empresas onde atuam.
E você, está trabalhando demais?
Ou está deixando de aplicar os valores positivos do seu
trabalho na sua vida?
Existe um caminho do meio...
Pense
nisso.domingo, 12 de janeiro de 2014
Momento de Reflexão
“O Motivo faz toda a diferença...
Às vezes, temos dificuldades para continuar lutando por um
sonho, por uma meta. À medida que os problemas vão aparecendo, tendemos a dar
menos importância para um objetivo que
até pouco tempo fazia nossos olhos brilharem.
Mas por que isso acontece?
Estava tentando encontrar uma resposta para essa pergunta e,
então, lembrei-me de uma das fábulas de Esopo:
A Lebre e o Cão de Caça.
Ela conta que, certa vez, um cão de caça obrigou uma lebre a
sair de sua toca e, após uma longa perseguição, parou a caçada de repente.
Então, um pastor de cabras, vendo-o parar, ridicularizou-o dizendo:
- Aquele pequeno animal corre muito melhor que você.
E o cão respondeu:
- Você não vê a diferença que existe entre nós?
Eu estava
correndo apenas para conseguir um jantar, mas a lebre corria para salvar sua
vida.
Após reler essa fábula, acredito que o motivo pelo qual
realizamos uma tarefa é o que determina a qualidade com a qual a desenvolvemos,
e também a persistência que temos para finalizá-la – seja uma simples tarefa,
uma pequena ou grande meta ou, até mesmo, o maior sonho de sua vida. Então,
para evitar as desistências, faça reflexões a fim de encontrar o real
significado que as coisas possuem para você.
Por exemplo, reflita sobre o motivo pelo qual você sai de
sua casa todos os dias pela manhã. É somente para garantir seu sustento ou o
faz por algo maior, por acreditar que isso realmente é uma questão de
sobrevivência?
Assim, destine um tempo para fazer esses questionamentos,
pois as respostas que encontrar podem ter total relação com os resultados que
você vem obtendo em sua vida...
O jeito "ER"
A arte de liderar pessoas é um desafio que preocupa as
grandes organizações.
Como treinar e orientar toda liderança de diversos
níveis, com características diferentes, para que elas influenciem seus
funcionários a utilizarem conhecimentos e talentos individuais transformando-os
em ações que produzam os resultados esperados?
Muitas vezes os métodos utilizados são de curto prazo e
produzem efeitos não consistentes; basta retirar o controle ou a cobrança, e os
resultados desaparecem. O desafio está justamente na arte de influenciar
pessoas, para que elas tomem decisões corajosas e provoquem as devidas
mudanças, que façam diferença para a organização a médio e longo prazo.
O líder por melhor que seja não consegue resultados sozinho.
Ele precisa contar sempre com o talento da sua equipe e, para isto, é
primordial que ele tenha comportamentos que irão garantir sua credibilidade
como liderança, entre eles estão: ter
atitudes positivas, tratar as pessoas com respeito, ser bom ouvinte. Ou seja,
ele precisa gostar de pessoas.
Na literatura sobre liderança, encontraremos várias formas e
técnicas para exercer uma boa gestão. Poderão ser sofisticadas, com ferramentas
eficientes de administração de desempenho e poderá variar de acordo com o nível
intelectual dos liderados e do resultado que se quer alcançar.
Existe um modelo que é adotado, é o jeito ER: Encorajar e Reconhecer.
Pode ser utilizado em
qualquer nível da organização que irá produzir grandes resultados; evidente que
não basta apenas ter a receita, é preciso saber dar aquele toque especial que
faz a diferença.
Desta forma, estaremos respeitando a individualidade de cada
um, reconhecendo as diferenças, desafiando de forma estimulante e recompensando
o bom desempenho; é o que diz também o conceito de reforço positivo, que as
pessoas procuram desempenhar suas atividades da maneira pela qual obtêm maiores
recompensas e as recompensas obtidas atuam no sentido de reforçar cada vez mais
a melhoria do desempenho.
Fica a dica...
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