Certamente, você conhece líderes e pessoas que de líderes só têm o título. Analisando um pouco mais, você pode perceber que não existe, necessariamente, uma correlação de tempo com habilidades e performances. Há bastante gente ruim que trabalha muito mais que 12 horas por dia e várias pessoas competentes que conseguem ficar muito tempo longe do escritório, mas continuam produzindo bons resultados.
A natureza do cargo ajuda a explicar isso. Imagine que você é um marceneiro e tem de construir uma mesa. Certo, existem máquinas que podem ajudá-lo, mas, se quiser que o serviço saia perfeito, não poderá construí-la na metade do tempo, porque, provavelmente, ela ficará bamba e terá partes que não foram lixadas adequadamente, entre outros defeitos.
No entanto, você pode demorar o dobro do tempo para construir a mesa, caprichando no torneado das pernas e nos entalhes, usando várias camadas de verniz para realçar a qualidade e o visual da madeira. A relação é direta: pouco tempo, mesa ruim; muito tempo, mesa requintada. Isso não vale para o gerente. Há várias maneiras de atingir uma meta ou um objetivo e muitas formas de mostrar aos outros o que foi conquistado.
Se o tempo não é diretamente ligado à nossa eficiência, como o gerente mostrará seu valor para a diretoria e fará a diferença nos resultados?
• Gerentes eficientes sabem como lidar com pessoas para maximizar seus talentos – Quando se trata de pessoas, a única verdade é que não existem verdades que funcionam para todos. Estilos “bonzinho”, “durão”, “paternalista”, “líder moderno” e tantos outros só funcionam com um número de indivíduos por determinada situação. A habilidade de trabalhar e descobrir o melhor de cada pessoa é a arma mais potente do gerente para expandir sua eficiência sem aumentar suas horas de trabalho. No entanto, você não conseguirá isso trancado em seu escritório.
• Gerentes eficientes sabem construir uma imagem positiva – Imagem não é só para seu produto, é também para sua equipe e para você. Faça com que as pessoas saibam que seu trabalho e sua equipe têm determinados padrões de qualidade e performance. Assim, todos saberão o que esperar de você e ficará mais fácil perceber sua contribuição para a empresa sem precisar ser o primeiro a chegar e o último a sair. Para isso, tenha regras simples e claras para a sua equipe.
Para conseguir um maior respeito de seu grupo e aumentar sua visibilidade, comece com alguns pontos básicos:
• Nunca reclame de uma tarefa que você terá de fazer de qualquer forma. Você pode, depois, apresentar alternativas para que aquele trabalho seja feito de outra maneira. Mas só reclamar é péssimo para a imagem de qualquer um, principalmente de um gerente que deseja erradicar esse hábito de sua equipe.
• Assim que terminar uma tarefa ou projeto, entre em contato com sua equipe e pessoas envolvidas no processo para agradecer e ter certeza de que todos saibam que o projeto foi finalizado.
• Aceite a natureza e os hábitos de trabalho de pessoas que você não conseguirá mudar.
"...Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.
Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu.
Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
- Será que você poderia cuidar da minha toca?
- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...
À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a Puta Que O Pariu !!!' "
Moral da História:
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão. Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!! Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure Sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e.... Seja feliz ! "A Vida é curta, Quebre regras, Perdoe rapidamente, Beije demoradamente, Ame verdadeiramente, 'Pratique intensamente', Ria incontrolavelmente e nunca deixe de Sorrir, por mais estranho que seja o motivo."
Para que um Administrador tenha sucesso na carreira ele precisa ter, além de conhecimentos técnicos da área, habilidades como liderança, criatividade, perspicácia e assertividade. Outra característica considerada fundamental é a visão de futuro.
Saber enxergar longe é uma habilidade típica dos grandes empreendedores. Muitas das grandes realizações que ocorreram no mundo, inclusive, foram feitas por meio de pessoas que tinham visão de futuro.
Foi o que aconteceu com Juscelino Kubitschek. Quando ele pisou pela primeira vez na região que anos mais tarde seria a capital do Brasil, ele falou: "Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino". A frase foi publicada mais tarde no Livro de Ouro de Brasília.
A proposta de transferir a capital do Brasil para o interior do país data do século XVIII, mas até então nenhum presidente tinha tirado a ideia do papel. JK sabia que a região era próspera e, por isso, decidiu levar o projeto adiante mesmo com a resistência da oposição e de alguns governistas que acreditavam que o plano não daria certo.
A visão empreendedora de Juscelino ajudou-o a erguer Brasília. Hoje, a capital é uma das mais prósperas do país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital tem mais de dois milhões de habitantes e apresenta uma das melhores rendas per capita do Brasil.
A transferência da capital para o Planalto Central também levou desenvolvimento para o interior do país, antes limitado ao litoral. A ousadia de JK ajudou, ainda, a integrar as regiões por meio das estradas que foram construídas por conta da construção de Brasília e revelou cidades com grande potencial econômico, mudando a cara da economia do Brasil.
Hoje, prestes a completar 50 anos, a capital revela problemas como qualquer outra grande cidade do Brasil. Além disso, vive atualmente uma das maiores crises políticas de sua história. Porém, não podíamos deixar de homenageá-la.
Mesmo com todos os percalços, não podemos esquecer que Brasília nasceu de um sonho, de uma atitude empreendedora que serve de exemplo para muitos administradores e gestores.
Parabéns, Brasília!
Por Adm. Roberto Carvalho Cardoso, Presidente do CFA
O sonho de qualquer empresário é baixar custos e aumentar lucros. O desafio, quase sempre, é diminuir as contas certas para alcançar este resultado. Luís Felício, sócio da Galeazzi e Associados, disse, no primeiro dia do Curso EXAME PME, que um bom caminho para isso é manter o foco em resultados e não apenas no faturamento da empresa.
De acordo com ele, alguns pré-requisitos são essenciais para o bom andamento da empresa.
"Nunca confunda as contas da pessoa física com as da pessoa jurídica. Isso altera e contamina todo o sistema de custos", explica Felício.
Outra dica é ter retiradas coerentes com o porte da empresa. Antes de decidir cortar custos é preciso ter uma meta exeqüível, e não apenas um desejo. Para isto, planejamento é essencial.
Para Arnaldo Gomes da Rocha, sócio-diretor da DealMaker, a redução dos gastos está relacionada com o valor da empresa. Este movimento não pode comprometer o que a empresa já é. Ele deve, inclusive, colaborar para novos negócios.
"Otimizar despesas e custos não é apenas fazer cortes, mas saber gastar bem", explicou durante sua palestra no curso.
Um erro muito comum é as empresas começarem a cortar os gastos de impressão ou de água.
"Quem faz isso já começa por um mal caminho. É preciso identificar os custos que pesam mais e interferir neles para alcançar um resultado significativo", ensina Felício. Fazer um diagnóstico distanciado dos problemas é uma forma de identificar quais operações estão levando mais dinheiro.
Um exemplo é o fato das despesas com viagem serem as primeiras a sofrerem cortes. Elas costumam ser caras, mas podem afetar os novos negócios. É possível aumentar este tipo de gasto e mesmo assim diminuir as despesas brutas. Por isso, enxergar a empresa com olhos de fora é tão importante. Uma boa prática de governança administrativa ajuda neste ponto. "A concentração de todos os processos no dono da empresa é um problema. Por isso, delegar é importante. As pessoas ajudam a identificar os desperdícios", diz o sócio-diretor da DealMaker. "Ninguém faz empresas vencedoras sozinho", conclui.
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões “foi pra outras moradas”; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível".
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!
"Sou um só, mas ainda assim, sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso. O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."
Na vida, quando nós temos um problema, muitos de nós têm a tendência de colocar de lado e adiar a tomada de decisão o mais que possa, o que muitas vezes pode fazer as coisas ficarem pior. Quando você tiver um problema, tente encontrar tudo que você precisa para poder solucionar imediatamente. Aqui estão algumas dicas sobre como lidar com os problemas de forma efetiva.
• Reúna todos os fatos
• Pondere todos os fatos e só depois tome uma decisão
Os ditos bonzinhos, não são necessariamente melhores ou piores que os vilões,
são apenas diferentes
Foram aproximadamente três meses de confinamento "dentro da casa mais vigiada do país" e para aqueles que assistem, mesmo que de vez em quando, ficou a certeza da similaridade - ainda que grotesca - das cenas corporativas que vivemos todos os dias em nossas organizações. Dentro das empresas há, como no BBB, diversos tipos de personalidade: o agressivo, o político, o que tenta "se dar" bem com todos, o que fala o que pensa, o que representa a diversidade e mais tantos protótipos da vida humana.
Assim como no realitty show, também nas empresas existem os "vilões" e os "bonzinhos". Os vilões são aqueles profissionais conhecidos como "espertos". Estão sempre se movimentando em função de um objetivo pré-determinado. Muito estratégicos, enxergam bem mais à frente que os demais, como num jogo de xadrez. São mais racionais que emocionais e focados no ponto que desejam chegar, lutam com tanta garra e vontade que, muitas vezes, chegam lá. Mas muitas vezes não chegam também.
Os ditos bonzinhos, não são necessariamente melhores ou piores que os vilões, são apenas diferentes. Mais políticos, eles demonstram mais preocupação com os demais, apresentam mais características emocionais e, normalmente, são muito mais "amados". Consciente ou não, também possuem seus objetivos e lutam por eles à sua maneira. Chegam lá ? Muitas vezes sim, muitas não.
Claro que o Programa não reproduz fielmente o ambiente corporativo. A principal diferença é que o ambiente em que estamos inseridos nos apresenta um jogo muito mais complicado, pois não é estático. As pessoas mudam, as condições mudam, de uma forma muito mais forte que na TV.
Entre a guerra dos bons e maus, a população brasileira se identificou com pessoas de forte personalidade, que protagonizaram brigas, amizades, fidelidade, romance e outros sentimentos que qualquer pessoa vivencia atrás das câmeras.
Na realidade corporativa, no entanto, não é sempre assim. Ganhará o vilão ou o bonzinho, dependendo da cultura organizacional em que ambos estiverem inseridos e com quem estão se relacionando. Ganhará aquele que conseguir equilibrar melhor suas competências técnicas com as comportamentais. Ganhará aquele que resistir à pressão e à competição interna e externa.
Só que o que está em jogo não é um prêmio em dinheiro, mas um destino profissional, uma carreira, que quando bem administrada e feita com movimentos corretos, levará a ganhos de valores muito mais significativos, como a felicidade e a realização.
Em um dia de verão, quando um grande calor provocou uma sede geral entre os animais, um Leão e um Javali vieram ao mesmo tempo a uma pequena fonte para beber. Eles disputaram ferozmente qual deles devia beber primeiro, e logo estavam envolvidos na agonia de um combate mortal. Ao interromperem por alguns segundos a batalha, em busca de uma renovação de forças para recomeçar de forma mais feroz a luta, perceberam alguns abutres ao longe aguardando o banquete que teriam quando um deles fosse derrotado. Eles suspenderam a disputa e concordaram entre si, dizendo um ao outro: "É melhor nos tornarm os amigos do que servir de comida para corvos e abutres."
Como nós, cristãos, estamos lidando com os nossos irmãos? Temos nos relacionado em amor, sorrido com os que se alegram e chorado com os que estão tristes? Temos mantido uma comunhão plena como convém aos filhos de Deus?
Muitas vezes deixamos de lado o amor cristão e a comunhão que deveria ser prioridade em nossas atitudes diárias para nos envolver em disputas tolas e desnecessárias que minam nossas forças espirituais, enfraquecem nossa fé e, principalmente, entristecem o coração do Senhor. Estamos sempre vendo defeitos no outro, criticando sua maneira de ser, fazendo comparações com o que cremos ser a nossa maneira correta de viver.
O Senhor não nos deu o direito de julgar aos nossos irmãos.
Devemos, sim, orar por eles e pedir a Deus que nos faça bênçãos em Suas mãos, tanto a nós como àqueles que achamos errados. Quando nos unimos para beber na mesma Fonte de graça e misericórdia, compreendem os que somos mais fortes e impedimos a ação dos abutres da mentira, da vaidade, do egoísmo e das dissensões deste mundo que só aguardam a nossa desunião para atacar e separar-nos de Deus levando-nos à morte espiritual.
Utilizar somente o método do mark-up, apesar da sua simplicidade, pode acarretar em prejuízos.
Quando se precifica um produto ou serviço no varejo, deve-se atentar para duas formas de se fazer a precificação: margem bruta ou o mark-up.
Mas qual é a melhor? E o que significa cada uma delas?
É importante ter os dois conceitos claros para não se incorrer em erros que podem levar a uma queda na lucratividade geral da loja ou até em prejuízos.
Mark-up Mark-up é o percentual que é colocado sobre o custo da mercadoria para se chegar ao preço de venda. No exemplo abaixo, temos:
Preço de custo da mercadoria (sem IPI): R$ 4,00
IPI (10%): R$ 0,40
Percentual de mark-up desejado: 30%
Preço de venda: (4,00 + 0,40) x (1+30%) = R$ 5,72
Margem Bruta Margem bruta ou margem de contribuição, por sua vez, é o lucro efetivo que se tem com a venda de um produto a partir de um determinado preço de venda. No exemplo abaixo, temos:
Preço de custo da mercadoria (sem IPI): R$ 4,00
IPI (10%): R$ 0,40
ICMS de entrada (18%): R$ 0,72
PIS e COFINS (1,65% + 7,6% = 9,25%): R$ 0,37
Preço de custo líquido da mercadoria: 4,00 + 0,40 – 0,72 – 0,37 = R$ 3,31
Para o mesmo preço de venda, de R$ 5,72, temos:
Preço de venda bruto da mercadoria: R$ 5,72
ICMS de saída (18%): R$ 1,03
PIS e COFINS (1,65% + 7,6% = 9,25%): R$ 0,53
Preço de venda líquido da mercadoria: 5,72 – 1,03 – 0,53 = R$ 4,16
Portanto, a margem bruta que o varejista terá será a seguinte:
Margem Bruta x Mark-up x Despesas No exemplo dado acima, a diferença entre o mark-up e a margem bruta é bastante significativa, enquanto que o primeiro foi de 30%, a segunda ficou ligeiramente superior a 20%.
Mas que tipo de implicação existe se um varejista utilizar apenas o mark-up? Apesar de se tratar de um método extremamente simples e fácil de ser aplicado, apenas se multiplicando o valor do custo pelo percentual desejado, seu uso pode acarretar em sérios problemas. Em primeiro lugar, pode-se pensar que a margem efetiva do produto é igual ao mark-up, o que não é verdade, como vimos anteriormente.
Este engano pode levar a prejuízos porque a loja, por exemplo, poderia ter uma despesa operacional de 22% e, caso o varejista se baseasse somente no mark-up, poderia ter a falsa impressão que os 30% colocados inicialmente teriam sido suficientes. Desta forma, somente a margem bruta é capaz de contabilizar o lucro real antes das despesas.
Concorrência Outro ponto a ser considerado são as ações em preço feitas pelos concorrentes. Se o varejista utilizasse somente o mark-up como estratégia de precificação, ele não teria uma noção real do impacto das variações no preço de venda. No nosso mesmo exemplo, digamos que um concorrente próximo fizesse uma rebaixa de preço para o produto em questão para R$ 5,49. Neste caso, o varejista poderia ser levado a também rebaixar seus preços para acompanhá-lo, o que geraria um mark-up de 24,77% e uma margem bruta de 17,13%. Porém, com uma despesa operacional de 22%, sua lucratividade final seria negativa em 4,87%.
Principalmente no setor supermercadista, no qual a concorrência é acirrada, não são raras as vezes em que são feitas promoções com rebaixas de preço, o que pode ser uma armadilha para aqueles que se baseiam apenas no mark-up.
Sobre o Autor Antonio Pedro Alves é formado em administração pela FGV, com MBA em Marketing pela FIA-USP, além de diversas especializações, inclusive na HEC, na França. Atuou em diversas multinacionais, na venda direta, na indústria e no varejo, entre elas o Grupo Pão de Açúcar, Wal-Mart, Reckitt Benckiser e Avon. É executivo de marketing, palestrante e editor-chefe do Venda Muito Mais e do Blog de Marketing Vendendo Bem.
Hoje recebi um e-mail com uma reflexão do Arnaldo Jabor que me fez repensar o meu grau de paciência.
Se você conseguir ler até o fim, vai fazer bem para a sua alma. por Arnaldo Jabor
O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar...
A aquisição mais difícil para nós todos chama-se paciência.
Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma 'lady' solta palavrões e berros que lembram as antigas 'trabalhadoras do cais'...
E o bem comportado executivo?
O 'cavalheiro' se transforma numa 'besta selvagem' no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma 'mala sem alça'.
Aquela velha amiga uma 'alça sem mala', o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é 'ansioso demais' onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê? Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire...
Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência....
O líder não manda, mas ajuda a tomar as decisões necessárias de forma a desenvolver pessoas para que cada vez mais estas assumam riscos e possam inovar em suas atividades profissionais.
Liderar pessoas é um desafio para quem lidera e para quem é liderado. Este é um tema ao qual estamos expostos diariamente a inúmeras matérias, treinamentos e conferências. Embora exista uma literatura ampla sobre isso, eu sou da opinião que este assunto somente aprendemos com a prática, humildade, paciência e muita determinação.
Se o conceito de liderar é complexo, não podemos dizer que ser liderado é menos complexo. O liderado deve também buscar a sua realização, o seu crescimento e a capacitação constante. O grande líder é aquele que pode contar com uma grande equipe. Penso que a sabedoria de um líder está em montar uma equipe altamente capacitada, que sinta-se apoiada e com poder para tomar as decisões necessárias.
Quanto ao liderado, ele deve também perceber que o mundo está mudando e que não bastam apenas as competências técnicas, mas acima de tudo a sua capacidade de se auto-liderar. Estamos cada vez mais caminhando para uma estruturação horizontal nas empresas e, para isso, não apenas os líderes precisam estar aptos e preparados, mas os liderados também.
Acredito que nos próximos anos viveremos uma revolução na forma de trabalhar e poderemos compartilhar experiências em redes cada vez mais amplas e abrangentes, sendo, a nossa capacidade de liderança um fator determinante para o sucesso nesse novo cenário.
O grande líder desenvolve talentos e, diante desse cenário, tem atuado para criar grandes líderes em suas atividades profissionais, capacitados a assumir desafios, autônomos em suas decisões, responsáveis pelas suas realizações e preparados para assumir as conseqüências dos seus atos.
Sendo assim, o líder não manda, mas ajuda a tomar as decisões necessárias de forma a desenvolver pessoas para que cada vez mais estas assumam riscos e possam inovar em suas atividades profissionais, realizando trabalhos de qualidade.
Cada um de nós é um líder, que merece um investimento constante em desenvolvimento para aperfeiçoar-se nessa arte milenar, que inova a cada dia e certamente propicia a seus executores renovações constantes.
*Marcelo Prauchner Duarte é Especialista em Tecnologia. Atualmente atua como Gerente de Infraestrutura do Banco Carrefour.
Vem de longe a discussão sobre quanto um gerente deve ser ou não amigo de seus colaboradores. E permanece a dúvida sobre qual é a maneira mais eficiente de liderar uma equipe: sendo amigão ou sargentão?
Confira como cada um dos perfis agiria em algumas situações do dia a dia em comparação ao líder chamado realista:
• Ter sempre à mão uma “boia salva-vidas” – Muitos gerentes veem um funcionário com dificuldades e pouco fazem por ele. Além de aumentarem a pressão, afirmam que quem não aguenta o tranco não serve para a função. Passar a mão na cabeça não é necessário, mas esteja sempre pronto para lembrar a seus profissionais das recomendações da empresa.
• Preparar-se para a queda nos resultados – Nem mesmo os seus melhores colaboradores conseguem ser os melhores em 100% das vezes. Eles terão semanas ou meses fracos e depois se recuperarão. Cabe ao gerente identificar os sinais dessa queda e fazer com que ela seja menor – e a recuperação mais rápida. O gerente do tipo sargentão fala que o funcionário já não é mais aquele. O gerente amigão oferece o ombro para a choradeira do profissional. Já o gerente realista procura identificar os sinais preocupantes da diminuição do entusiasmo, porque, uma vez identificados, ele pode conversar com o colaborador para descobrir os problemas e sugerir alternativas (como férias rápidas, uma palestra de reciclagem, uma semana fazendo um trabalho diferente do da rotina, etc.).
• Nada de conforto – Gerentes do tipo amigões se esforçam para deixar a equipe redondinha, sempre trabalhando no ritmo dela. Gerentes do tipo durões querem que a equipe trabalhe do jeito certo – o jeito dele, de gerente. Já os gerentes do tipo realista sabem que é importante que a equipe encontre seu ritmo certo de trabalho, mas também entendem que a zona de conforto é um lugar perigoso, que pode acabar com os lucros a longo prazo. Por isso, esses gerentes continuamente propõem desafios à equipe, experimentando novas formas de trabalhar.
• Segurar a mão – Muitos colaboradores são pessoas independentes, fortes, capazes de superar toda e qualquer crise. Outros muitos, porém, são inseguros. Combata isso simplificando o processo de trabalho do dia a dia a pequenas tarefas. Assim, o funcionário irá se sentir mais seguro.
• Ser claro a respeito do seu papel – O gerente sargentão está sempre certo, não importa o que aconteça. O gerente amigão tem aversão a tomar uma decisão, preferindo ouvir “o grupo” em qualquer situação. O gerente realista sabe que pode errar. Sabe que não se requer dele a infalibilidade. Agora, o que ele não pode fazer, sob hipótese alguma, é ser confuso, passando duas mensagens diferentes a respeito de um mesmo assunto. Seja claro. Tenha uma opinião, um conjunto de regras para cada assunto.
• Ter uma visão realista da equipe – Para o gerente amigão, a equipe é composta das melhores pessoas que ele já viu: disciplinadas, criativas, boas de conversa e que sabem lidar com o cliente como ninguém. Para o gerente cavalgadura, sua equipe é feita de “preguiçosos sem iniciativa”, que, quando fazem algo impressionante, “não é mais que a sua obrigação”.
Os grandes gerentes sabem que é necessário focar, pois nem eles nem sua equipe possuem quatro ou cinco forças genéricas do tipo “nossa qualidade”, “nosso nome”, “nosso esforço”, etc. Tais afirmações dificilmente são mais que palavras. Bons profissionais não precisam desse blablablá. Têm de saber, com toda segurança, por que o que eles vão oferecer lá fora é bom. Saber de benefícios concretos, que podem ser usados na frente do cliente, por exemplo.
• Não ter medo de agir – Responda: todas as suas decisões vão gerar aplausos dos colaboradores? Claro que não. Muitas vezes, você terá de tomar uma medida que irá desagradar a sua equipe. Entretanto, há dois erros aqui: primeiro, tentar “dourar a pílula”, ou seja, fazer com que a medida não pareça tão negativa. Seus funcionários não são ingênuos e, além de não gostarem da notícia, não gostarão também da maneira como você a colocará. O segundo erro é dar a notícia de modo seco, como se estivesse lendo uma ordem colocada no Diário oficial. Se a medida é negativa, impacta a emoção.
Os profissionais precisam de um tempo para digeri-la e falar com alguém sobre ela. Um gerente que não oferece isso perde todo o respeito da equipe. O gerente realista, ao contrário, começa explicando por que aquela medida está sendo tomada. Quando os colaboradores entendem que não é um ato arbitrário, que há um motivo por trás daquilo, e têm um espaço para dizer o que pensam, o impacto da notícia negativa é, em muito, diminuído. Fale a verdade, mas explique.
O país inteiro assistiu comovido a vitória de Marcelo Dourado na décima edição do Big Brother Brasil. O troglodita mal-encarado assumiu o papel de jogador articulado e ético. Mostrou visão, humildade e muita disposição.
Muitos criticam o programa por achá-lo fútil. Não percebem a analogia do mundo corporativo. Quando estamos disponíveis no mercado, buscando desafios, enfrentamos a prova do líder. E como é cruel resistir até o limite e ser vencido por algum oponente!
Quando nossos projetos não decolam e precisamos adequar o orçamento, estamos no puxadinho. Cortamos os gastos e tentamos driblar a “fome”.
Às vezes somos transferidos para outra área menos privilegiada, estamos no quarto branco. E quando aquele colega que indicamos para uma vaga em nossa empresa assume a liderança e nos manda para o paredão? Só o público (interno) poderá nos salvar...
E não adianta brigar, pois quando retornamos ele continuará lá. Impassível.
Toda essa brincadeira serve para mostrar que querendo ou não estamos no Big Brother. Nossas ligações telefônicas enchem relatórios de gestão, nossos celulares fornecem dados de telemetria, nossos veículos são rastreados, nossos pares conhecem nossas vidas. Não há como fugir, temos que nos adaptar. E não adianta relaxar nas festas, sempre haverá um “telespectador” que não bebe a nos observar...
Portanto, a mensagem de hoje é: Não descuide de sua imagem. Sua reputação é o bem mais precioso. Aproveite os meios de aferição para promover sua qualidade. Tenha com o patrimônio da empresa mais cuidado do que teria com o particular. Forme sua marca. Trabalhe, acredite e persista!
Numa noite qualquer como a de hoje, diante de seus entes queridos, você receberá a recompensa de toda dedicação. Pode até não ser tanto dinheiro, mas com certeza será reconhecimento. Você poderá soltar aquele grito que está aí dentro há tanto tempo.
Afinal, já que não podemos mudar as regras do jogo, nada melhor do que conhecê-las e tirar a maior vantagem desse conhecimento. A informação dá poder.
Quem pode mudar seu destino? As ligações estão encerradas... Por Ana Glisónia
Administrador de Empresas
"Hà muito tempo que eu saí de casa.
Hà muito tempo que eu caí na estrada.
Hà muito tempo que eu estou na vida.
Foi assim que eu quis e assim eu sou feliz. Principalmente por poder voltar a todos os lugares onde já cheguei.
Pois lá deixei um prato de comida, um abraço amigo.
Um canto pra dormir e sonhar.
E aprendi que se depende sempre.
De tanta e muita diferente gente.
Toda pessoa sempre é a marca das lições diárias.
De outras tantas pessoas.
É tão bonito quando a gente sente.
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá.
É tão bonito quando a gente entende que nunca está sozinho por mais que pense estar.
É tão bonito quando a gente pisa firme nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos.
É tão bonito quando a gente vai à vida nos caminhos onde bate bem mais forte o coração!
(Gonzaguinha)