quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Assuma o Controle de sua Equipe



Quantas vezes você já chegou em casa exausto, irritado, desejando nunca mais voltar à empresa devido a algum colega de trabalho?

Todos já passaram por situações estressantes ou tiveram de suportar comportamentos desagradáveis no ambiente de trabalho. E o panorama não é dos mais otimistas, pois você pode trocar de emprego, mas vai continuar encontrando os mesmos problemas em qualquer lugar. O jeito então é aprender a reagir a tudo isso de forma mais inteligente, saudável e produtiva.


E como evitar que o mau comportamento e os hábitos nocivos das pessoas prejudiquem a carreira e a saúde dos colegas de trabalho?

Vamos começar com uma constatação simples: se você é gerente, não pode evitar o mau comportamento e as fofocas de seus colaboradores, visto que está ali justamente para administrar o comportamento deles.

“Não existem equipes perfeitas. Cada funcionário vai testar seu chefe, e é por isso que o líder deve aprender a cuidar de si mesmo emocional e fisicamente, para que não seja influenciado pelo comportamento dos outros”.

Ao líder, não basta apenas lidar com as suas emoções, mas também com as dos integrantes de sua equipe. Embora não seja fácil, é essencial conciliar as duas coisas. Uma maneira eficaz de trabalhar com as emoções dos outros é estabelecendo limites e dando feedbacks – uma forma de o líder se proteger no local de trabalho. Costumo dizer que, se estou errado, o amigo fala “para” mim, enquanto o inimigo fala “de” mim. Essa é a lógica do feedback e do diálogo. Mas, infelizmente, esse é um dos mais desperdiçados instrumentos gerenciais.

Gerenciar bons profissionais é fácil. O problema é quando existem colaboradores problemáticos na equipe que estão sempre testando a paciência do líder e perturbando a paz de quem está ao redor.


Tratar de tantos perfis e comportamentos “especiais” em um grupo é uma das atribuições do líder. Afinal, as melhores equipes são feitas de pessoas, cada qual trazendo diferentes qualidades ao projeto. E o líder deve cuidar para não fazer más interpretações dessas diferenças. “Antes de reagir ou rotular alguém, ele tem de aprender a apreciar o que os funcionários fazem de melhor e a valorizar suas contribuições. Não é preciso gostar deles ou de tudo neles”.


Um grande abraço.