“Quem resiste às mudanças está fadado a morrer lenta e
passivamente...”
Todos os dias nos deparamos com palavras que, de tanto serem
repetidas, perdem o significado. MUDANÇA é uma delas. Todavia, o conceito que a
palavra exprime acontece a todo momento ao nosso redor. Muitos de nós ficamos
surdos à palavra e também cegos ao que nos cerca advindo do que ela nos diz. O
mundo muda mais do que possamos imaginar, as pessoas mudam, os cenários se
transformam e nos exigem cada vez mais alternativas de comportamento, de
habilidades e desafiam nossas crenças e valores.
A cena da foto é real, não é uma montagem. Pode acreditar, e
o homem que aparece sendo atacado pelo leão se safou. Cenas como essa não são
corriqueiras, mas comportamentos repetitivos podem se transformar em rituais
que nos devoram a cada dia, nos impedindo de mudar e evoluir.
“Era uma vez um
caçador que contratou um feiticeiro para ajuda-lo conseguir alguma coisa que
pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o
feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os
animais, fazendo-os dançar.
Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou
uma caçada, convidando dois outros amigos caçadores para a África. Logo no
primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o
caçador pôs-se a tocar a flauta e, milagrosamente, o tigre que já estava
próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi fuzilado a queima roupa.
Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que
saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se,
ficando manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e mataram-no com vários
tiros. E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores
matando.
Ao final do dia, o
grupo encontrou pela frente, um leão faminto. A flauta soou, mas o leão não
dançou. Ao contrário, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o.
Logo depois, devorou o segundo. O tocador, desesperadamente, fazia soar as
notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava
e tocava o caçador foi devorado também. Dois macacos, em cima de uma árvore
próxima, a tudo assistiam. Um deles “falou” com sabedoria.
- Eu sabia que eles
iam se dar mal quando encontrassem o surdinho...”
MORAL DA HISTÓRIA
Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um
dia porém, em dado contexto eles podem falhar...
Tenha sempre planos de contingência, cultive a
flexibilidade; prepare alternativas para as situações imprevistas, seja
criativo e tenha equilíbrio emocional...
Preveja tudo que pode dar errado e prepare-se, tenha visão
de futuro; esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir,
pois pode ser tarde demais...
“CUIDADO COM OS
LEÕES SURDOS”
Em PNL
cultuamos muito a FLEXIBILIDADE. Que, como MUDANÇA, pode ser apenas mais uma
palavra. Mas a idéia por trás disso é muito mais ampla quando vista pelo prisma
do comportamento e das habilidades. FLEXIBILIDADE pode ser entendida como a
capacidade de perceber o que a maioria não percebe e agir diferente, com vistas
à produção de resultados diferentes. Na metáfora do caçador flautista a falta
desta flexibilidade custou muitas vidas, mas preservou a do leão. Um dos
pressupostos da PNL diz exatamente isso: “Se você continuar fazendo as coisas sempre do mesmo jeito continuará obtendo, sempre, os mesmos resultados”.