segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sob pressão, as pessoas funcionam melhor ou pior?




“Alguma pressão é necessária, 
uma vez que o ser humano tem a tendência de se acomodar”.



Existem pessoas que trabalham melhor sob pressão. Mas é uma minoria. Acredito que é preciso separar a pressão das ações de incentivo. Por exemplo, ações como a do “Funcionário do Mês” são motivacionais e em nada se comparam com o terrorismo exercido por alguns gestores, que ficam infernizando a vida do funcionário e cobrando metas inatingíveis.

Alguma pressão é necessária, uma vez que o ser humano tem a tendência de se acomodar. Existe aí uma zona de conforto, na qual as pessoas acabam se apoiando.


PRESSÃO BOA OU RUIM?
Um dos pontos que determinam o comportamento opressor do líder é a meta. Para motivar, a meta deve ser atingível e desafiadora. Quando é inatingível, ocorre uma pressão que é desnecessária.

A maneira de se comunicar também indica se o gestor já passou dos limites. Gritar, ameaçar de demissão e humilhar já indicam assédio moral.


CONSEQUÊNCIAS DA PRESSÃO
Essa pressão desnecessária, na maioria das pessoas, causa estresse e esgotamento. O efeito é o oposto do esperado. Se a pressão é por prazo, a empresa perde em qualidade. Se é por qualidade, pode perder em prazo.

Quando um profissional passa muito tempo sob pressão, sua produtividade cai vertiginosamente. Justamente para combater o estresse, muitas empresas contam com programas de qualidade de vida para seus funcionários.
Lembro, ainda, que alguns profissionais estressados chegam a desenvolver problemas de saúde, como gastrite, dor de cabeça e insônia. Como resultado, o nível de absenteísmo (ausência no trabalho) aumenta.

Por fim, alerto, que o profissional pode vir a sofrer a chamada Síndrome do Burnout, termo que, em inglês, significa “acabar-se em chamas”. Trata-se de um desgaste provocado pelo trabalho, que causa profundo sentimento de exaustão, frustração e raiva.


Pense nisso...