“Alguma pressão é
necessária,
uma vez que o ser humano tem a tendência de se acomodar”.
Existem pessoas que trabalham melhor sob pressão. Mas é uma
minoria. Acredito que é preciso separar a pressão das ações de incentivo. Por
exemplo, ações como a do “Funcionário do Mês” são motivacionais e em nada se
comparam com o terrorismo exercido por alguns gestores, que ficam infernizando
a vida do funcionário e cobrando metas inatingíveis.
Alguma pressão é necessária, uma vez que o ser humano tem a
tendência de se acomodar. Existe aí uma zona de conforto, na qual as pessoas
acabam se apoiando.
PRESSÃO BOA OU
RUIM?
Um dos pontos que determinam o comportamento opressor do
líder é a meta. Para motivar, a meta deve ser atingível e desafiadora. Quando é
inatingível, ocorre uma pressão que é desnecessária.
A maneira de se comunicar também indica se o gestor já
passou dos limites. Gritar, ameaçar de demissão e humilhar já indicam assédio
moral.
CONSEQUÊNCIAS DA
PRESSÃO
Essa pressão desnecessária, na maioria das pessoas, causa
estresse e esgotamento. O efeito é o oposto do esperado. Se a pressão é por
prazo, a empresa perde em qualidade. Se é por qualidade, pode perder em prazo.
Quando um profissional passa muito tempo sob pressão, sua
produtividade cai vertiginosamente. Justamente para combater o estresse, muitas
empresas contam com programas de qualidade de vida para seus funcionários.
Lembro, ainda, que alguns profissionais estressados chegam a
desenvolver problemas de saúde, como gastrite, dor de cabeça e insônia. Como
resultado, o nível de absenteísmo (ausência no trabalho) aumenta.
Por fim, alerto, que o profissional pode vir a sofrer a
chamada Síndrome do Burnout, termo que, em inglês, significa “acabar-se em
chamas”. Trata-se de um desgaste provocado pelo trabalho, que causa profundo
sentimento de exaustão, frustração e raiva.
Pense nisso...