O Big Brother Brasil (representado pela sua sigla, BBB) é um reality show brasileiro feito pela produtora de televisão Endemol e é apresentado no Brasil pela Rede Globo. Teve a sua primeira temporada realizada no ano 2000.
O programa consiste no confinamento de um número variável de participantes em uma casa cenográfica, sendo vigiados por câmeras 24 horas por dia, sem conexão com o mundo exterior: os participantes não podem falar com seus parentes e amigos, não podem ler jornais ou usar de qualquer outro meio para obter informações externas. Tais participantes são escolhidos pela produção do programa, mas podem escolher se querem ou não entrar na casa e têm o direito de desistir no meio do programa.
No Brasil, o programa, além das transmissões diárias na Rede Globo, é exibido em pay-per-view no canal por assinatura Premiere Shows e com flashes no Multishow. Aos domingos durante a transmissão do Domingo Maior é exibido durante o intervalo o Flash Big Brother Brasil nele, os emparedados terão que da seus argumentos para ficar na casa dentro do confessionário.
Quem é que nunca “deu uma espiadinha”, ou torceu pelas
“provas de resistência do líder”, ou até mesmo, sofreu com as votações do “paredão”, e se viu triste por algum
candidato a milionário ter sido “eliminado”.
Sim, e no meio organizacional, constantemente, poderemos
encontrar personagens como os encontrados nesta atual edição do reality show
brasileiro.
Muitas das atitudes dos participantes do BBB13 são tão mal vistas
na TV quanto na realidade. Se fossem candidatos a um emprego, e não a um prêmio
de R$ 1,5 milhão, dificilmente a turma do reality show seria selecionada, ou até mesmo evoluiria na carreira.
Veja, a seguir, os perfis dos participantes:
Fani - Destempero emocional e agressividade ao expor ideias:
pessoas agressivas desequilibram o ambiente profissional, desrespeitam os
demais, têm dificuldade de ouvir argumentos alheios e acabam afetando o
relacionamento interpessoal e a produtividade. E descarregar problemas pessoais
no escritório repercute negativamente na carreira. Se você se destempera
ao se comunicar, perde a chance de ser ouvido com atenção. A resposta tende a
ser também emocional ou carregada de crítica. E, mesmo que o emprego seja mantido
por conta da competência, dificilmente a pessoa instável será convidada para
novas oportunidades
Aline e Anamara - Interrompem os colegas e tentam impor
opiniões aos gritos: no ambiente corporativo essas atitudes invalidam o mais
brilhante dos currículos. Pessoas assim demonstram desinteresse no
interlocutor prejudicando o relacionamento profissional. Funcionários com o perfil de Anamara prejudicam a empresa na hora das reuniões
e de discutir estratégias (às vezes fazem mais barulho do que dão ideias
consistentes). O tom agressivo e o volume da voz de Aline também costumam
intimidar e ofender colegas, prejudicando a empatia
Aslan e Marcello - Ouvem muito e agem pouco: pessoas como
eles são discretas demais. Saber ouvir é uma característica essencial em
qualquer ambiente profissional. Entretanto, só ouvir não é suficiente. A
pessoa precisa demonstrar que sabe agir e tomar decisões. Sem falar que o
funcionário que não interage tem a imagem prejudicada, influenciando a
trajetória profissional. Ouvir faz muita diferença nos relacionamentos interpessoais. O problema é a falta de ação, que impede o alcance de metas, além do
crescimento individual e do grupo. Um ouvinte costuma ser lembrado
apenas para desabafo; o time sabe que não pode contar com ele em ações
Nasser - Teme tomar partido: embora demonstre certas
antipatias, Nasser, na maior parte das vezes, prefere ficar em cima do muro. E,
quando assume algum lado, parece preferir quem está numa posição mais segura.
Quem age assim se faz passar por flexível, mas, na verdade, é volúvel e movido
a interesses. Os jogos políticos e
os excessivos alinhamentos fazem parte do mundo corporativo. Porém, as pessoas
estão de olho nas suas escolhas. O que elas valorizam é integridade, coerência.
A preocupação excessiva em 'ficar bem na fita' denota imaturidade
profissional.
Fernanda, André e Natália - envolvimento amoroso e
brincadeiras maliciosas desconcentram: a "Barbie" e o
"Príncipe" parecem estar mais empenhados em discutir a relação do que
vencer o "BBB". Há empresas flexíveis com casais, mas o desempenho
dos profissionais dependerá de cada um. Ciúme, distanciamento dos colegas e
indiscrição comprometem a carreira. Tudo isso traduz-se em pouca
produtividade. Já
Natália, com suas brincadeiras provocantes, transmite a imagem de divertida e
desinibida, mas acaba esquecida durante negociações importantes. Profissionais que agem assim são lembrados apenas para momentos de
descontração e, por isso, podem ser vistos como imaturos e irresponsáveis.
Marien - Mania de perseguição, vitimização: profissionais
que se fazem de "coitadinhos" criam uma dinâmica prejudicial à
própria carreira, pois não assumem a responsabilidade por seus atos. Tidos como
chatos, sempre estão reclamando e acham que há uma conspiração contra eles. Colocar-se na posição de vítima é uma forma de chamar a atenção que
demonstra imaturidade. Se a pessoa não souber se posicionar, não
evolui, pois os demais a verão como incapaz de assumir cargos que tenham
pressão ou risco.
Kamilla - Espalhafatosa, não dá sossego e não sabe
compartilhar: o senso de interdependência exige do colaborador trabalhar sempre em equipe,
interagir com as diferenças e contribuir para o crescimento do grupo. Quem exige atenção em tempo integral e ainda não aprendeu a respeitar os
demais e a compartilhar, acaba sendo, no mínimo, inadequado. Assim como no reality show, cada equipe tem uma
dinâmica própria, que deve ser respeitada. Profissionais que quebram a
harmonia são inconvenientes, promovem conflitos e correm o risco de serem
isolados.
Elieser e Dhomini - Fazem piadas inconvenientes e não
percebem que incomodam: profissionais que têm a necessidade de brincar o tempo
todo ou que insistem em tentar copiar colegas naturalmente engraçados raramente
percebem o quanto são inconvenientes. Seus colegas perdem a paciência, evitam o
contato, mas eles não desistem. Insistir nessa postura desagradável acaba
gerando isolamento.
O nome de quem faz piadinhas bobas e fora de
hora raramente é lembrado na hora de uma promoção.
Bambam e Yuri - A arrogância da experiência: O ambiente profissional
e diz que conhecer bem a empresa é um ponto positivo, pois denota experiência e
segurança. Mas isso não é garantia para ser um bom profissional. Além
disso, se colocar num nível acima dos demais pode gerar desunião.
Principalmente se houver arrogância em relação aos iniciantes. É melhor
utilizar a experiência para ajudar os colegas. Isso, sim, pode transformar o
funcionário em alguém indispensável. Desprezar os novatos é prejudicial a si
próprio, pois o profissional perde oportunidades de aprendizado.
Andressa e Ivan - Solícitos, mas nem sempre com sinceridade:
oferecem ajuda para estar por dentro da vida do colega (e adoram levar e trazer
informações). São aquelas pessoas que circulam entre os departamentos da
empresa com a desculpa de fazer networking, mas o que desejam, na verdade, é
obter informações sobre as atividades, o salário e até a vida particular dos
outros. Trata-se de uma postura que não se sustenta por muito tempo numa
organização. O profissional perde a confiança dos colegas. O falso solícito tem a necessidade de estar ciente de tudo
que permeia aqueles que estão à sua volta, muitas vezes para sanar suas
próprias inseguranças
Então, antes de realizar um recrutamento ou selecionamento
de mão-de-obra; avaliação de quadro em sua empresa, faça como Pedro Bial:
“Dê uma espiadinha...”