segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Momento de Reflexão



"Não espere por oportunidades extraordinárias.
Agarre ocasiões comuns e torne-as grandes!
Homens fracos esperam por oportunidades,
homens fortes as criam..."

Regras: Criadas para facilitar...



 


No passar do tempo, tenho percebido a importância da sistematização dos processos que realizamos no dia-a-dia, independentemente do nosso ramo de atuação. Mas é dentro das empresas que isso se torna ainda mais evidente, por conta da quantidade de pessoas envolvidas e das potenciais diferenças de interpretação que cada uma pode dar às informações que determinam como uma certa tarefa deve ser executada.

Para a gestão empresarial ser realizada com sucesso, é necessário que tenhamos recursos à nossa disposição que sejam capazes de nos ajudar a deixar tudo o mais claro possível. 
Fazer com que os processos sejam feitos dentro dos critérios de excelência para o negócio é uma das tarefas mais importantes de qualquer gestor.

Isso requer planejamento, que inclui uma análise das atividades. Entender uma empresa sob a lógica de processos costuma ser um exercício bastante eficaz. Para cada conjunto de atividades, deverá responder estes questionamentos:

Quais são as entradas? 
Quais são as saídas esperadas? 
O que deve ser feito? 
Que treinamentos uma pessoa precisa ter para realizar essas atividades? 
Que tipo de registro será mantido para demonstrar o que foi feito? 
Quais os procedimentos que descrevem essas tarefas? 
Quais os recursos que serão necessários? 
Como as atividades serão medidas? 
Como melhorar? 
Em que momentos, e com quais informações, como poderemos melhorar?

Hoje em dia, manter um conjunto de normas, padrões, procedimentos em uma empresa está muito longe de significar apenas regras definidas e que vão ser observadas eternamente. A melhoria tem que estar presente. Obviamente, também requer que se planeje, do contrário, o risco de cada um mudar os processos ao seu bel prazer é imenso.

Um ponto muito importante quando pensamos nesse assunto é refletir porque, às vezes, tendo desenhado nossas rotinas de trabalho, o resultado final não é satisfatório. Já me deparei com a seguinte queixa de alguns gestores:

“Mesmo tendo uma linha mestra, meus funcionários fazem as coisas do jeito deles e a bagunça continua”.

Caso tenha se identificado com esse exemplo, gostaria que respondesse a essa pergunta:

Como andam as suas estratégias de comunicação interna?

A divulgação de informações importantes para o bom trabalho de sua equipe é essencial. Somente assim a aplicação das normas de trabalho realmente acontece como o esperado.

Normalmente, os últimos meses do ano, os dois primeiros meses do ano, e até o último mês do primeiro semestre do ano, são usados, muitas vezes, para a definição dos planejamentos. Por isso, acredito que seja um momento bem oportuno para VOCÊ procurar responder estas questões acima. Caso tenhas dificuldade em trazer para o papel aquelas informações que só existem na sua cabeça, ou na dos funcionários-chave, procure a ajuda de especialistas.
 
Apesar de botar medo em muita gente, as regras ou normas foram criadas para facilitar nosso trabalho, acredite e aposte nessa ideia.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Momento de Reflexão





O Alfinete e a Agulha
 
“Conta-nos uma antiga parábola que, certo dia, um alfinete e uma agulha encontraram-se numa cestas de costuras. 
Estando os dois desocupados, começaram a discutir, porque cada um se considerava melhor e mais importante do que o outro: 

- Afinal, qual é mesmo a sua utilidade? Disse o alfinete para a agulha. 
- E como pensa você vencer na vida se não tem cabeça? A sua crítica não tem a menor procedência, respondeu a agulha rispidamente. 
- Responda-me agora:  De que te serve a cabeça se não tem olho? Não é mais importante poder ver? Ora, e de que lhe vale seu olho se há sempre um fio impedindo a sua visão? Retrucou o alfinete. 
- Pois fique sabendo que mesmo tendo um fio atravessando o meu olho, eu ainda posso fazer muito mais do que você. 

Enquanto se ocupavam nessa discussão, uma senhora pegou a cesta de costura, desejando coser um pequeno rasgo no tapete. 
Enfiou a agulha com linha bem resistente e se pôs a costurar o mais rápido que pôde. 
De repente a linha emaranhou-se, formando uma laçada que dificultou o acabamento da costura. 
Apressada, a mulher deu um puxão violento que rompeu o olho da agulha. 
Tendo que ultimar aquele trabalho, ela amarrou a linha na cabeça do alfinete e conseguiu dar os pontos finais; mas na hora de arrematar, a cabeça do alfinete se desprendeu. Impaciente com tudo, jogou a agulha e o alfinete na cesta e saiu resmungando. 

Ambos estavam enganados:  o alfinete e a agulha, nenhum dos dois era insubstituível. 

Nenhum dos dois era perfeito. Nenhum dos dois era tão versátil que pudesse julgar-se com o direito de se considerar melhor do que o outro. 
Porque também o corpo não é um membro, mas muitos. 
Se o pé disser:  Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixará de ser do corpo. E o olho não pode dizer à mão:  Não tenho necessidade de ti...”

O perfil Pessimista...





Ele sempre coloca um empecilho no meio do caminho?
Não vislumbra um futuro bom?
Tem medo exacerbado?
Encara tudo pelo lado negativo e é incapaz de enxergar algo de bom nas situações?

Se você não convive de maneira direta, certamente já ouviu falar no perfil pessimista, que habita alguns ambientes de trabalho. Se é fácil encontra-lo, difícil é saber lidar com ele. 
Mas, antes de falar sobre relacionamentos, é preciso entender um pouco mais do comportamento.

Você sabe como ele se origina?

O pessimista pode surgir de uma situação que a empresa está vivendo. Pode ser em uma transição/mudança, em que os funcionários não sabem o que vai acontecer e isso faz com que fiquem inseguros. O resultado é o pessimismo em relação a qualquer atitude a ser tomada.

O pessimista ainda pode acompanhar a filosofia da empresa, que simplesmente não incentiva os profissionais, não pede para que criem, e isso acaba gerando insegurança quanto ao futuro, que novamente leva ao pessimismo.

Nos casos acima, o pessimismo pode ser passageiro, uma vez que decorre de uma situação momentânea que o profissional está vivendo. Mas existe um tipo de pessimismo que acompanha o profissional.


O PESSIMISTA 
Além dos aspectos externos, que levam ao pessimismo, existem os internos. Normalmente, existem pessoas no ambiente de trabalho que levam consigo a característica e, por pior que pareça, essa pessoa pode ser o líder. A tendência do ser humano é focar no que não deu certo. Oitenta por cento das pessoas têm foco maior no que é negativo.

A pessoa pessimista normalmente agem dessa maneira devido à sua história de vida. Elas carregam crenças limitantes, como o complexo de inferioridade e o julgamento de que são incapazes de fazer algo diferente e positivo. E ela encontrará diversas desculpas, sem perceber, para justificar a  visão negativa.


COMO LIDAR? 
A principal orientação é de que quando se deparar com algum pessimista na vida profissional é não alimentar a percepção. Simplesmente mude de assunto e siga em frente com seus projetos, sem se deixar abater.

Agora, se for um líder, a situação fica mais complicada. Em primeiro lugar, o membro da equipe deve focar em suas qualidades, não se deixando contaminar pelo pessimista, que certamente poderá coloca-lo para baixo. Em segundo, sempre trabalhe muito suas idéias, para citar soluções criativas. Certamente o líder tenderá a colocar empecilhos no caminho.

Se o grupo abaixo do líder é forte, pode acontecer de ele começar a ignorar a chefia. A liderança não se sustentará por muito tempo, primeiro porque a rotatividade na equipe será alta, segundo porque passará a não entregar resultados.


FALAR OU NÃO FALAR? 
Normalmente, o pessimista precisa de um toque, pois é difícil que saiba que está tomando essa atitude. Agora, quando é um grupo que está sendo contaminado, fica ainda mais difícil de identificar o problema, pois todos estão entrando na onda. Aí, será preciso alguém de fora para perceber.

Porém, se for uma pessoa isolada, ela tende a ficar isolada e deprimida. Afinal, ninguém quer conviver com alguém que fala o tempo todo que o futuro não é positivo e que os projetos não darão certo. Além de prejudicar seus relacionamentos, a pessoa afeta diretamente a vida profissional, ao tomar a atitude.

O pessimista não tem uma projeção de futuro e um hábito de encontrar saídas para os problemas. Ele vai patinar na carreira, e não dar um salto. Fica na zona de conforto, onde não tem desafios.


O OUTRO LADO 
Da mesma maneira que ser pessimista demais pode atrapalhar o trabalho, ser otimista ao extremo também pode ser prejudicial. A pessoa só vê o lado bom das situações e, desta forma, acaba por fugir da realidade.

O bom é buscar o equilíbrio...

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Momento de Reflexão





"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje. 
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua. 
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. 
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. 
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. 
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. 
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences. 
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades. 
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. 
O dia está à minha, esperando para ser o que eu quiser. 
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo. 
Tudo depende só de mim..."

Leve o coração para o trabalho






Talvez o segredo para a mudança com sucesso esteja na estabilidade. Estabilidade só acontece quando se mostra, se explica para as pessoas o porque das mudanças. Quando elas se sentem envolvidas no senso de urgência das coisas. É preciso deixa-las se comprometerem, delegar tarefas, compartilhar decisões e analisar junto os resultados.

E quem consegue isso nas corporações modernas?

Apenas os grandes líderes, sem sombra de dúvidas. Afinal, eu não decido para onde ir, mas decido como vou chegar lá e se eu quero chegar lá. E esta decisão vai depender muito mais do compartilhamento da visão, que tem de ser clara para todos da equipe. Afinal, não basta ter a visão da mudança. É preciso despertar esta visão nas pessoas e ainda mostrar para elas que onde quer que estejam, haverá claramente um rumo, uma luz no final do túnel e quais os impactos que estas mudanças gerarão positivamente em suas vidas, mesmo que isto aconteça a médio e longo prazos.

É preciso inspirar a mudança...

E isso só se consegue conhecendo profundamente as necessidades inspiradoras de cada indivíduo, um a um, e costurando-as de uma forma que consiga se alinhar para o bem comum, e só quem ama o que faz consegue chegar neste nível. O amor fraterno é a única força capaz de gerar a verdadeira coesão entre as pessoas.

Este é o diferencial que vai gerar o compromisso. 
E é o compromisso que vai determinar o tempo de vida útil de uma pessoa dentro de uma organização. Por sua vez, o tempo de vida útil de uma pessoa dentro de uma organização interfere diretamente no sucesso ou na ruptura de um processo de mudanças. A simplicidade na comunicação e a assertividade no envolvimento são as peças-chaves para o sucesso de qualquer mudança numa organização. Ações e palavras comunicam, mas são as atitudes que servem de exemplo e espelho para tirar as pessoas de suas zonas de conforto ou voltarem a acreditar em algo, aumentando sua autoestima e querendo que dê certo realmente.

Sensibilidade e transparência.
Para conquistar corações e mentes é preciso ter sensibilidade e transparência, que são o núcleo básico da credibilidade. O colaborador precisa acreditar nisso e só o fará se o seu coração disser que sim. O compromisso com a transformação é o que gera a transmutação das pessoas e as mudanças nas corporações. É preciso entender a diferença entre o contagioso e o contagiante. E quem pode controlar todo este fluxo emocional é apenas um líder bem preparado auditivamente.

Quando o cumprimento das metas envolve dificuldades.
É preciso lembrar da importância do experimentar, e do quanto o medo toma tempo em nossas vidas. É preciso elaborar, controlar e executar. Mas acima de tudo, criar o hábito da mudança. É preciso aprender a ouvir os colaboradores e suas necessidades. Mas o primordial é aprender a ouvir a voz do coração de cada um deles e a ler o que diz o brilho de cada olhar.
Uma vez que as mudanças são contínuas e a pessoas apaixonadas pelo trabalho, o crescimento é nítido e notável da corporação e das pessoas. Num processo contínuo e no qual as pessoas são realmente envolvidas, os sucessores estão em treinamento constante e diário para não deixar a peteca cair. É preciso que este alinhamento estratégico esteja muito claro entre os níveis de alta gerência e de suas equipes.

Diferencial Competitivo. 
Questões culturais exigem sensibilidade também por parte dos dirigentes. Entender de pessoas, de origens, de personalidades pode ser um grande diferencial competitivo das próximas décadas. São os líderes que vão manter a chama acesa, mas são os gerentes que vão cuidar do funcionamento e da funcionalidade e andamento diário dos processos.

Sabemos que toda mudança requer disciplina. 
Sabemos também que um processo de mudança efetivamente comprometido nunca termina, ele apenas vai mudando as datas e as etapas a medida que as coisas vão acontecendo e evoluindo. Se só as lideranças são capazes de gerar mudanças significativas, é preciso preparar líderes, descobrindo pessoas e encorajando-as a mostrar suas aptidões e desenvolver seus potenciais, para que sejam detectados os olhos de tigre dos grandes aprendizes de líderes do futuro.
 

Mas para isso, é preciso ter apenas uma habilidade:  saber ouvir a voz do coração das pessoas e o que elas esperam para elas. A resposta está aí, e a assertividade também. Alinhando as vozes dos corações das pessoas com os discursos sinceros dos líderes das corporações, dificilmente haverá ruído nas comunicações, dificilmente haverá falhas nos processos, dificilmente alguém morrerá de infarto antes da hora. Por um único motivo:  o coração será capaz de falar aquilo que está sentindo.