A repercussão foi imensa. Eis que o técnico da seleção Brasileira de futebol, sonho de dez entre dez brasileiros, perdeu o equilíbrio, alimentou a ilusão de que vive um tormento e acabou criando esta realidade. Por quê?
Vaidade.
Quem não se lembra da cena de Al Pacino encerrando"advogado do diabo"? Quando toda trama havia se resolvido ele envolve mais uma vez o advogado e tudo se repete.
Em seguida aquela piscadinaha..."Vaidade. Meu pecado favorito".
E não julguem antes de avaliar. Sim! Todas as vezes que fazemos algo pensando no que o outro vai achar, acabamos dando mais força a ele, isso é vaidade. A cada vez que queremos fazer tudo certinho, contrariando nossa natureza, é vaidade.
Com isso, toda nossa energia entra em desequilíbrio, nosso cérebro acredita que o padrão de opinião do outro é mais importante e pronto!
Surge mais um modelo de pensar equivocado, e a resposta é a desarmonia.
E na vida corporativa?
Aposto que você tem uma história de "eu era feliz e não sabia..."
Então, concentre-se no que realmente é sua opinião e baseada em seus valores. Tudo bem se errar, o erro foi seu.
Ah! Mas e se acertar... Que sensação maravilhosa de estar dentro de si. De perceber que tudo no mundo pode sucumbir, mas você estará ali, firme e do seu lado, bancando seus valores e enxergando suas verdades.
Seja seu parceiro, pense a respeito do que lhe faz bem.
Sabe aquele trabalho que realizamos mesmo quando estamos cansados, e continuamos pensando, produzindo, inovando dias a fio.
Esse é seu lugar. Tome posse dele.
Tudo tem um preço. O preço de ousar e o preço de temer.
Bom, já que vamos pagar, que tal escolhermos o que mais nos agrada?
Por Ana Grisólia