Ele pode ser jovem ou velho, idealista ou "Maria Vai-Com-As-Outras", ambicioso ou simplório, crítico ou elogioso, desafiador ou tranquilo e apaixonado ou raiva pelo que faz. Porém, também pode ser presunçoso, mimado, manipulador e preguiçoso. Toda empresa tem seu funcionário questionador.
Esse perfil de profissional pode contrariar seus líderes ou a organização na qual trabalha porque é visionário. Seu propósito é o crescimento da empresa. Mas existe um segundo tipo de questionador: o presunçoso. Ele duvida do que é dito porque é inflexível e não gosta de ouvir a opinião alheia. Por vezes, pode questionar a necessidade de realizar determinada tarefa se esta for por demais difícil.
As dúvidas que pairam sobre esses personagens do mundo corporativo são:
Como questionadores são vistos pelo gestor?
Questionar é bom ou ruim?
Ele fará sucesso no mercado?
Como é visto
Quando os questionamentos são constantes, a imagem do profissional é ruim. "Questionar o tempo todo indica inflexibilidade e dificuldade para ouvir. Parece que só seu ponto de vista é válido. Se a pessoa é inteligente e tem bons argumentos, se sai menos pior, mas se fala sem base, acaba sendo prejudicada".
Na outra ponta da questão, está o profissional que nada questiona. Ele aceita tudo e não expressa suas próprias opiniões. A atitude é igualmente negativa. "Ninguém precisa concordar com tudo. É preciso ser coerente e saber se colocar. No entanto, às vezes, é necessário também compreender que, por trás de cada decisão da empresa, existe um contexto, uma demanda, um histórico e uma cultura". Tudo, em exagero, é negativo.
Diferença está na comunicação
"Para tudo que for fazer na vida, saiba que o que importa, no final, não é o que se fala, mas a forma como se fala". Desta forma, atente-se aos seguintes tópicos, na hora de se comunicar:
Como: A forma como as pessoas falam faz toda a diferença. Por exemplo, é possível fazer uma crítica a alguém, sem causar desapontamento ou chateação, dependendo da forma como a comunicação se dá. Por exemplo: "Se eu comunicar uma decisão que tomei à diretoria da empresa e, posteriormente, falar exatamente da mesma maneira com a equipe operacional, certamente um dos dois públicos não irá entender";
Onde: Não dá para criticar o gestor na frente da equipe ou perante os acionistas, por exemplo;
Quando: Existe hora para tudo. Já imaginou começar a fazer pedidos e reclamações ao gestor de sua área na hora em que este encontra-se atribulado com seus afazeres? Ele provavelmente não irá gostar da atitude. Uma boa hora para expor suas ideias e dar sugestões é durante a avaliação de desempenho. Mas alerto que a avaliação é sua. Não cabe falar de terceiros, sob hipótese alguma. "É um momento seu, é a hora de discutir o que você tem de aprimorar e o que precisa descartar", por exemplo: "Algumas pessoas acham que seus argumentos terão mais força se envolver terceiros, então dizem que a equipe toda não concorda com determinado processo. Isso pode ser malvisto pelo gestor".
Questionador terá sucesso?
É de se esperar que questionadores não tenham uma carreira bem-sucedida, já que podem parecer insolentes. O importante é ter equilíbrio, não questionar demais nem de menos.
Mas, os questionadores podem ter sucesso, a depender de seus argumentos. Daí a importância de, na hora de sugerir uma mudança na empresa, por exemplo, se embasar. "Faça o benchmarking, analise o que o concorrente faz, o que o profissional de sucesso faz, o que a empresa que já passou por aquele mesmo problema fez. Não quer dizer que é preciso copiar a fórmula de sucesso da concorrência, mas faz todo sentido estudar e, na hora de se comunicar com o líder, apresentar dados concretos. Caso contrário, o discurso será vazio, limitado a hipóteses, que podem estar equivocadas".
Por fim, se o questionador quiser ter sucesso, ele precisa desenvolver seu poder de persuasão. "Há pessoas que, mesmo sem argumentos, possuem uma capacidade de persuasão absurda. Conheço palestrantes famosos que não têm conteúdo, mas, por conta da capacidade de comunicação e do carisma, fazem sucesso". É claro que persuadir com bons argumentos é garantia maior de sucesso.
Esse perfil de profissional pode contrariar seus líderes ou a organização na qual trabalha porque é visionário. Seu propósito é o crescimento da empresa. Mas existe um segundo tipo de questionador: o presunçoso. Ele duvida do que é dito porque é inflexível e não gosta de ouvir a opinião alheia. Por vezes, pode questionar a necessidade de realizar determinada tarefa se esta for por demais difícil.
As dúvidas que pairam sobre esses personagens do mundo corporativo são:
Como questionadores são vistos pelo gestor?
Questionar é bom ou ruim?
Ele fará sucesso no mercado?
Como é visto
Quando os questionamentos são constantes, a imagem do profissional é ruim. "Questionar o tempo todo indica inflexibilidade e dificuldade para ouvir. Parece que só seu ponto de vista é válido. Se a pessoa é inteligente e tem bons argumentos, se sai menos pior, mas se fala sem base, acaba sendo prejudicada".
Na outra ponta da questão, está o profissional que nada questiona. Ele aceita tudo e não expressa suas próprias opiniões. A atitude é igualmente negativa. "Ninguém precisa concordar com tudo. É preciso ser coerente e saber se colocar. No entanto, às vezes, é necessário também compreender que, por trás de cada decisão da empresa, existe um contexto, uma demanda, um histórico e uma cultura". Tudo, em exagero, é negativo.
Diferença está na comunicação
"Para tudo que for fazer na vida, saiba que o que importa, no final, não é o que se fala, mas a forma como se fala". Desta forma, atente-se aos seguintes tópicos, na hora de se comunicar:
Como: A forma como as pessoas falam faz toda a diferença. Por exemplo, é possível fazer uma crítica a alguém, sem causar desapontamento ou chateação, dependendo da forma como a comunicação se dá. Por exemplo: "Se eu comunicar uma decisão que tomei à diretoria da empresa e, posteriormente, falar exatamente da mesma maneira com a equipe operacional, certamente um dos dois públicos não irá entender";
Onde: Não dá para criticar o gestor na frente da equipe ou perante os acionistas, por exemplo;
Quando: Existe hora para tudo. Já imaginou começar a fazer pedidos e reclamações ao gestor de sua área na hora em que este encontra-se atribulado com seus afazeres? Ele provavelmente não irá gostar da atitude. Uma boa hora para expor suas ideias e dar sugestões é durante a avaliação de desempenho. Mas alerto que a avaliação é sua. Não cabe falar de terceiros, sob hipótese alguma. "É um momento seu, é a hora de discutir o que você tem de aprimorar e o que precisa descartar", por exemplo: "Algumas pessoas acham que seus argumentos terão mais força se envolver terceiros, então dizem que a equipe toda não concorda com determinado processo. Isso pode ser malvisto pelo gestor".
Questionador terá sucesso?
É de se esperar que questionadores não tenham uma carreira bem-sucedida, já que podem parecer insolentes. O importante é ter equilíbrio, não questionar demais nem de menos.
Mas, os questionadores podem ter sucesso, a depender de seus argumentos. Daí a importância de, na hora de sugerir uma mudança na empresa, por exemplo, se embasar. "Faça o benchmarking, analise o que o concorrente faz, o que o profissional de sucesso faz, o que a empresa que já passou por aquele mesmo problema fez. Não quer dizer que é preciso copiar a fórmula de sucesso da concorrência, mas faz todo sentido estudar e, na hora de se comunicar com o líder, apresentar dados concretos. Caso contrário, o discurso será vazio, limitado a hipóteses, que podem estar equivocadas".
Por fim, se o questionador quiser ter sucesso, ele precisa desenvolver seu poder de persuasão. "Há pessoas que, mesmo sem argumentos, possuem uma capacidade de persuasão absurda. Conheço palestrantes famosos que não têm conteúdo, mas, por conta da capacidade de comunicação e do carisma, fazem sucesso". É claro que persuadir com bons argumentos é garantia maior de sucesso.