Executivos e gestores também têm muito a ensinar a técnicos esportivos, músicos e artistas, sempre utilizados como analogia para o sucesso no mundo corporativo.
Atualmente, o desenvolvimento e a capacitação de gestores e líderes nas empresas são encarados como matéria estratégica. Não deveria ser diferente, pois estão nas mãos destes agentes organizacionais tanto o cenário de futuro da corporação quanto seus resultados no presente. Isto já é assunto reconhecido e consagrado. A partir desta "verdade" organizacional desenvolveram-se práticas, sistemas, programas, modalidades, metodologias etc. para atender à demanda de treinamento destes agentes organizacionais. Como se estas soluções das escolas de management não bastassem, existem ainda formas menos ortodoxas de capacitar líderes por meio de analogias e metáforas.
As mais usuais e preferidas são aquelas feitas com as orquestras sinfônicas, jazz bands, treinadores de futebol, vôlei e outras modalidades esportivas, além da ajuda das artes e da ciência que não administrativa, nem econômica.
Até aqui, e diante de alguns resultados encontrados, não há problemas, pois o fenômeno da liderança em geral, e nas empresas em particular, é complexo, e as organizações que se prestam a este tipo de approach metafórico mantém suas fronteiras abertas a tudo e a todos que possam, de alguma maneira, lançar entendimento e compreensão sobre esta complexidade. Mérito das organizações contemporâneas, pois assumem a dificuldade e não recusam ajuda. Com esta atitude trilharam caminhos, chegaram a respostas (mesmo que provisórias), esclareceram, aprofundaram e elucidaram fatos.
Não é possível negar que o desenvolvimento desta área da aprendizagem de pessoas avançou muito nos últimos anos, as escolas e treinamentos de management que o digam. No entanto, o caminho inverso, quer dizer, usar a analogia da liderança na empresa para ser utilizada em outros espaços organizacionais, parece mais recente, pelo menos no Brasil. Sabe-se de algumas iniciativas em escolas com professores e seus indicadores de resultados, em ONGs, que no fundo são empresas, e muito pouco mais. Não deveria ser um caminho mais explorado diante de tal desenvolvimento em tecnologia de educação e aprendizagem realizados nas (e pelas) empresas? Na verdade, por que somente os líderes empresariais precisam aprender com outros, será que sua experiência não pode ser estudada e aproveitada em outros ambientes organizacionais onde líderes são necessários? É óbvio que a resposta é positiva, líderes empresariais devem e podem contribuir.
Vamos pensar nas modalidades esportivas como um exemplo. Assíduos freqüentadores de seminários, cursos e workshops de capacitação em liderança, técnicos esportivos dizem e dividem com suas platéias o que fazem para construírem equipes vencedoras, e como chegam, a maior parte das vezes, a resultados positivos. Falam de seus estilos, suas preferências, sua forma de entender a natureza humana e como exercer liderança sobre ela. São verdadeiros gurus, admirados, com fórmulas vencedoras e verdades para ensinar. Por que não podem aprender com a platéia que os assiste? Vamos imaginar que levássemos um líder empresarial (não necessariamente um fundador, ou um presidente), um gestor de negócio de uma empresa, por exemplo, para falar e ensinar técnicos esportivos a arte da liderança. O que estes técnicos poderiam aprender com ele?
Em primeiro lugar, e principalmente, como conseguir resultados e produtividade de equipes e pessoas, em tempos de competição permanente (não só em um campeonato), com muita competência em controlar custos, qualidade e mantendo clima organizacional.
Além disto:
- flexibilidade e adaptabilidade para trabalhar em ambientes de mudança constante;
- modelos de gestão de equipes com semi-autonomia decisória;
- competências em gestão de talentos, conflitos e desempenhos;
Parece que valeria a tentativa (se é que ela já não existe) e a troca nesta direção poderia ser produtiva para os dois lados. Gestores organizacionais têm, sim, muita experiência para dividir e ensinar neste campo. A história das mudanças organizacionais nesta nova era foram, em grande parte, realizadas pelas mãos de alguns destes líderes. No mínimo seria uma questão de justiça, pois quem ensina também aprende e, então, nada mais lógico que técnicos esportivos possam aprender com esta experiência. E por que maestros, diretores de teatro e outros tipos de líderes não poderiam aprender com gestores também?
Já chegou a hora de fazer este reconhecimento aos líderes e gestores de empresas, eles também podem se transformar em analogias de aprendizagem para outros.
Atualmente, o desenvolvimento e a capacitação de gestores e líderes nas empresas são encarados como matéria estratégica. Não deveria ser diferente, pois estão nas mãos destes agentes organizacionais tanto o cenário de futuro da corporação quanto seus resultados no presente. Isto já é assunto reconhecido e consagrado. A partir desta "verdade" organizacional desenvolveram-se práticas, sistemas, programas, modalidades, metodologias etc. para atender à demanda de treinamento destes agentes organizacionais. Como se estas soluções das escolas de management não bastassem, existem ainda formas menos ortodoxas de capacitar líderes por meio de analogias e metáforas.
As mais usuais e preferidas são aquelas feitas com as orquestras sinfônicas, jazz bands, treinadores de futebol, vôlei e outras modalidades esportivas, além da ajuda das artes e da ciência que não administrativa, nem econômica.
Até aqui, e diante de alguns resultados encontrados, não há problemas, pois o fenômeno da liderança em geral, e nas empresas em particular, é complexo, e as organizações que se prestam a este tipo de approach metafórico mantém suas fronteiras abertas a tudo e a todos que possam, de alguma maneira, lançar entendimento e compreensão sobre esta complexidade. Mérito das organizações contemporâneas, pois assumem a dificuldade e não recusam ajuda. Com esta atitude trilharam caminhos, chegaram a respostas (mesmo que provisórias), esclareceram, aprofundaram e elucidaram fatos.
Não é possível negar que o desenvolvimento desta área da aprendizagem de pessoas avançou muito nos últimos anos, as escolas e treinamentos de management que o digam. No entanto, o caminho inverso, quer dizer, usar a analogia da liderança na empresa para ser utilizada em outros espaços organizacionais, parece mais recente, pelo menos no Brasil. Sabe-se de algumas iniciativas em escolas com professores e seus indicadores de resultados, em ONGs, que no fundo são empresas, e muito pouco mais. Não deveria ser um caminho mais explorado diante de tal desenvolvimento em tecnologia de educação e aprendizagem realizados nas (e pelas) empresas? Na verdade, por que somente os líderes empresariais precisam aprender com outros, será que sua experiência não pode ser estudada e aproveitada em outros ambientes organizacionais onde líderes são necessários? É óbvio que a resposta é positiva, líderes empresariais devem e podem contribuir.
Vamos pensar nas modalidades esportivas como um exemplo. Assíduos freqüentadores de seminários, cursos e workshops de capacitação em liderança, técnicos esportivos dizem e dividem com suas platéias o que fazem para construírem equipes vencedoras, e como chegam, a maior parte das vezes, a resultados positivos. Falam de seus estilos, suas preferências, sua forma de entender a natureza humana e como exercer liderança sobre ela. São verdadeiros gurus, admirados, com fórmulas vencedoras e verdades para ensinar. Por que não podem aprender com a platéia que os assiste? Vamos imaginar que levássemos um líder empresarial (não necessariamente um fundador, ou um presidente), um gestor de negócio de uma empresa, por exemplo, para falar e ensinar técnicos esportivos a arte da liderança. O que estes técnicos poderiam aprender com ele?
Em primeiro lugar, e principalmente, como conseguir resultados e produtividade de equipes e pessoas, em tempos de competição permanente (não só em um campeonato), com muita competência em controlar custos, qualidade e mantendo clima organizacional.
Além disto:
- flexibilidade e adaptabilidade para trabalhar em ambientes de mudança constante;
- modelos de gestão de equipes com semi-autonomia decisória;
- competências em gestão de talentos, conflitos e desempenhos;
Parece que valeria a tentativa (se é que ela já não existe) e a troca nesta direção poderia ser produtiva para os dois lados. Gestores organizacionais têm, sim, muita experiência para dividir e ensinar neste campo. A história das mudanças organizacionais nesta nova era foram, em grande parte, realizadas pelas mãos de alguns destes líderes. No mínimo seria uma questão de justiça, pois quem ensina também aprende e, então, nada mais lógico que técnicos esportivos possam aprender com esta experiência. E por que maestros, diretores de teatro e outros tipos de líderes não poderiam aprender com gestores também?
Já chegou a hora de fazer este reconhecimento aos líderes e gestores de empresas, eles também podem se transformar em analogias de aprendizagem para outros.