No início do século XIX os irmãos Grimm ficaram famosos por
se dedicarem ao registro de várias fábulas infantis. Entre todas as
contribuições que fizeram para a língua alemã, além de um dicionário e
folclore, criaram vários contos infantis que foram adaptados em todo o mundo.
Alguns de seus contos ficaram tão famosos que encantaram o mundo através de
adaptações desenvolvidas pela Disney, como:
Branca de Neve, Cinderela, João e Maria, Rapunzel.
Na história da Branca de Neve, uma bela rainha, porém muito
má e invejosa decide matar sua enteada (Branca de Neve), que era uma
princesinha linda e bondosa. Tomou esta decisão apenas porque segundo seu
espelho mágico, Branca de Neve era a mais linda mulher do reinado. Apesar de a
Rainha ter mandado o caçador matar a Branca de Neve, ele a deixou partir.
Enquanto fugia pela floresta, Branca de Neve encontrou a cabana dos sete anões,
que estavam trabalhando em uma mina. Após chegarem à casa e a encontrarem lá,
passaram a protege-la. A rainha descobriu que Branca de Neve estava viva.
Então, disfarçada de vendedora de frutas vai atrás da moça para lhe oferecer
uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia num sono profundo.
Porém, ela é salva pelo príncipe encantado, o grande amor de sua vida, que a
desperta com um beijo de amor.
Contos de fadas à parte, podemos identificar facilmente a
similaridade desta história durante nossa vida pessoal e profissional.
Já presenciei por várias vezes, situações em que algumas
instituições contrataram ou promoveram seus novos chefes e estes, por
insegurança passam a não ver com bons olhos os colaboradores que se destacam na
equipe. É como na história, a Rainha Malvada demonstrava inveja da beleza da
Branca de Neve. Em vez de elogiar, incentivar e ficar orgulhosa por ter uma
enteada tão linda, preferia mata-la. Infelizmente encontramos alguns chefes
assim, que preferem desmotivar, desvalorizar e inibir a criatividade de sua
equipe a criar desafios empolgantes e motivadores que os incentivem a mostrar
seus valores e habilidades. Tem receio que se destaquem mais do que eles.
Esses chefes não gostam de deixar que transpareçam suas
idéias destrutivas, colocando a mão na massa. Então tecem estratégias malignas
fazendo com que terceiros (como o caçador que foi ordenado a matar a Branca de
Neve) de alguma forma criem discórdia e frustações aos colaboradores que até
então estavam se destacando. Felizmente esses profissionais (caçadores)
percebem que estão sendo usados e que não é ético o que o chefe “malvado” está
tentando fazer, e contam a verdade ao seu colega de trabalho.
Em um momento de decepção inicial, o profissional se protege
em sua zona de conforto, evitando qualquer destaque e passa a se apagar, em uma
tentativa de continuar a sobreviver, limitado ao menos em seu espaço. Por
sorte, os amigos e companheiros de trabalho (lá vem os sete anões...) que o
respeitam e valorizam seu trabalho, percebem o que está acontecendo e protegem
este profissional fornecendo-lhe abrigo emocional e uma boa sopa de respeito,
com pitadas de tranquilidade.
Como é de se esperar, o chefe malvado descobre que o
profissional está se recuperando e se motivando novamente. Tenta então
abordá-lo com falsas promessas e tentando criar uma expectativa de crescimento
que não existirá, mas que caso caia nesta tentação, ela o levará a alguma falha
que prejudicará sua carreira. Com o tempo, o profissional, por deslize e mera
boa-fé, volta a acreditar naquele chefe e como era previsto, comete uma grande
falha. Normalmente, nesse momento, os amigos não podem fazer muita coisa a não
ser torcer para que tudo se reverta da melhor maneira possível.
Rainhas malvadas, anões, princesas e príncipes, todos
compõem belas histórias.
E nesta, onde se encontra o príncipe?
É o príncipe da competitividade de mercado que busca
profissionais competentes e qualificados e encontra um profissional
diferenciado à disposição, buscando sua felicidade em um novo reino. O príncipe
da competitividade de mercado ao ver esse profissional diferenciado em busca de
novos desafios, apresenta-lhe o reino da motivação e profissionalismo. Ao ir
para esse reino, mostra sua beleza de espírito e habilidades profissionais e
encanta a princesa filha. Após se casarem, tem uma linda criança chamada
sucesso.
Enquanto isso, o chefe malvado fica preso em seu reino da
mesmice, inveja e ignorância, guardando em seu coração a real imagem que ele
representa: a incapacidade.
Para viver no reino da motivação e ser responsável pelo
crescimento de seu sucesso é necessário que você sempre acredite em seu
potencial e se diferencie através de suas atitudes.
Fica a dica...