terça-feira, 29 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados
Os ventos do norte não movem moinhos

E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa

Rompi tratados, traí os ritos
Quebrei a lança, lancei no espaço
Um grito, um desabafo

E o que me importa é não estar vencido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa
Sangue Latino, Secos e Molhados

Ursos, Onças e Morangos



Em seu livro O sucesso é ser feliz, o Dr. Roberto Shinyashiki conta uma estória interessante.

"Um sujeito tropeçou e estava caindo em um barranco quando desesperadamente se agarrou as raízes de uma árvore próxima.

Em cima do barranco havia um urso imenso faminto e disposto a saciar sua fome, e viu naquele homem desesperado uma ótima oportunidade.


O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha a sua frente.


Desesperado o homem olhou para baixo procurando encontrar alguma possibilidade de se safar do urso faminto e para sua desagradável surpresa lá estavam seis grandes onças famintas prontas para engoli-lo quando caísse.


Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando, abaixava depressa a cabeça para não perdê-la na boca daquela fera faminta e se deparava com seis onças torcendo para que ele caísse.


Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas de seu pé. As onças embaixo querendo comê-lo, e o urso em cima querendo devorá-lo.


Que situação!


Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Por um momento não se conteve e num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango. Quando pode olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza.


Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento.


Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso.


Talvez você me pergunte: - Mas, e o urso?


Eu te respondo: - Dane-se o urso e coma os morangos!


E você insiste: - E as onças?


- Azar das onças coma os morangos!


Estamos vivenciando uma violenta crise econômica que está afetando nosso cotidiano tanto pessoal quanto profissional.
"

 
 Como dizia meu velho pai, é nos momentos de crise que as oportunidades aparecem. Crise é também sinônimo de ousadia e visão de futuro. Em momento de crise a maioria das empresas, na ânsia de reduzir custos demite executivos ou profissionais qualificados, reduzem as verbas de comunicação, cancelam programas de treinamento e, o que é ainda pior, perde o foco de planejamento estratégico do negócio, sem antes avaliar as verdadeiras conseqüências. Não estou afirmando que é errado tomar este tipo de decisão, o que estou dizendo é que é recomendável avaliar e analisar os fatos e não partir para o simples e tradicional corte de gastos.

A tradicional prática “vamos nos segurar até passar” e ficar ali olhando para o urso lá em cima e atento as onças lá embaixo sem tentar colher o morango, deve ser substituída pela postura inovadora de “como crescer na crise” uma vez que não dá para confiar que aquela raiz salvadora irá resistir por muito tempo. Não existe receita, mas, antes de tudo é preciso concentrar suas forças em seu negócio, em suma é preciso ter foco no seu negócio, não investir naquilo que não entende.

Foco no negócio significa ter foco no cliente, mas, em tempos de crise não é suficiente, logo, é preciso ter “foco no foco do cliente”. Para melhor explicar o que significa foco no foco do cliente nada melhor do que um exemplo prático.

Há alguns dias eu entrei em uma agência bancária e me deparei com o gerente colocando uma placa com uma informação curiosa;

- “o máximo de tempo na fila é de cinco minutos”.

Depois de questioná-lo ele olhou para mim com ar de triunfo e disse:

- Pois é, estamos melhorando a cada dia.

Este exemplo é típico de um gestor que não tem foco no foco do cliente. O que o cliente deseja é que não tenha fila, não está interessado em estatística burra que não atende suas expectativas, aquele gerente deveria estar preocupado em acabar com a fila que é realmente o verdadeiro foco do cliente e não diminuir o tempo de estada na fila.

É imprescindível também valorizar e preservar seu capital intelectual, motivando-os através de uma administração transparente, caso contrário a empresa pode não só perder seus “low performers” como seus “top performers” e caso isso aconteça só restará esperar o galho quebrar e a empresa ficar a mercê das onças famintas.

Neste momento o melhor é comer morango, pois, assim você ficará forte para se segurar e não demorará muito o urso vai se cansar de esperar e as onças irão embora e você sairá ainda mais forte para continuar seu caminho.

Sempre existirão ursos, onças e morangos a decisão é sua.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Vim, tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa...

Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita, rosas
Vou levar...

Olha a lua mansa...(me leva amor)
Se derramar
Ao luar descansa
Meu caminhar..(amor)
Meu olhar em festa...(me leva amor)
Se fez feliz
Lembrando a seresta
Que um dia eu fiz
(por onde for quero ser seu par)

Já me fiz a guerra...(me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra
Meu bem-querer...(amor)
E jamais termina
Meu caminhar ...(me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar
(por onde for quero ser seu par)

Rodei de roda, andei
Dança da moda, eu sei
Cansei de ser sozinha...

Verso encantado, usei
Meu namorado é rei
Nas lendas do caminho
Onde andei..

No passo da estrada...(me leva amor)
Só faço andar
Tenho meu amor
Pra me acompanhar..(amor)
Vim de longe léguas
Cantando eu vim...(me leva amor)
Vou, não faço tréguas
Sou mesmo assim
(por onde for quero ser seu par)

Já me fiz a guerra...(me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra...(amor)
Meu bem-querer
E jamais termina
Meu caminhar...(me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar
(por onde for quero ser par)
Andança, Beth Carvalho

O Jacaré vai morder!



Seu comportamento, assim como sua atitude, podem levá-lo à demissão. Seu talento, assim como seu conhecimento, podem perder o significado diante do individualismo, assim como do egoísmo, da perversidade, da maldade e da arrogância, tendo em vista que todos da organização do século XXI deverão ter em mente que não há espaço no mercado para estes comportamentos e atitudes, uma vez que em meio a esta era, o que tem maior significado é o saber compartilhar, saber conviver, enfim, saber somar.

Importante pensar que o profissional é selecionado pelo seu currículo, observando-se assim sua capacidade técnica; mas é demitido pelo seu comportamento, bem como, por sua atitude.

Destarte, a falta de produtividade juntamente com a incompetência técnica, somados a um comportamento inadequado, são cruciais no que tange ao processo de demissão.

Jamais se pode olvidar que nos dias atuais, torna-e cada vez mais freqüente a preocupação com o comportamento e a atitude, pois, sabe-se que estas variáveis podem derrubar qualquer profissional, posto que apenas cumprir metas não garante sua permanência na empresa em que atua. É sabido que nos dias atuais o profissional necessita ter inteligência emocional, deve também saber lidar com as pessoas assim como deverá saber lidar com a instabilidade, sendo um profissional pró-ativo em meio a esta era do terceiro milênio, sendo flexível e humilde o bastante para saber conduzir o seu departamento e/ ou empresa como um maestro que rege uma orquestra, em plena sintonia.

O fato é que, vários são os motivos que impulsionam um colaborador a “namorar” outra empresa e a pedir demissão, dentre os quais citamos alguns: a busca por melhores possibilidades, a falta de perspectiva de crescimento dentro da empresa em que atua, a falta de harmonia no departamento e/ou empresa, a falta de educação, bem como o comportamento e a atitude de seu superior, uma vez que este não sabe exercer com maestria seu papel de liderança, não sabendo se relacionar e nem a valorizar os seus pilares, que são as pessoas que fazem parte da empresa.

Interessante lembrar que, o “casamento para toda a vida” entre empresa e colaborador se vê ameaçado em meio a competitividade e a globalização do mercado. Hoje o colaborador pode “morrer” de amor pela empresa em que atua, mas, se verificar novas possibilidades de desenvolvimento, bem como de crescimento, em outra empresa, se “divorcia” da empresa em que exerce suas funções, migrando fácil para a outra empresa, em busca de “novos horizontes”.
Em face do exposto, torna-se interessante conscientizar-se que, em meio à lei da sobrevivência e do “salve-se quem puder” este “divórcio” ocorre de maneira bem fácil também por parte da empresa no que tange a demissão do colaborador. Um exemplo clássico desta prática é quando o colaborador falha e sua falha determina a posição da empresa no mercado; assim, o colaborador ajudou a empresa anos e anos se doando , se entregando à execução de suas tarefas,contribuindo para com a ascensão,assim como com a permanência da empresa no mercado, mas em um dado momento em que falhou e sendo esta falha crucial à posição da empresa no mercado, a empresa não pensa nos benefícios advindos deste colaborador em tempos passado, não perdoando seu erro, desligando-o imediatamente do quadro.

Como se vê, em um momento de demissão, o que o profissional deve fazer em meio às “tempestades” deste percurso é manter-se calmo, verificando os prós e os contras, procurando analisar e avaliar friamente em que “pecou”, quais os seus pontos fracos que poderão ser convertidos em pontos fortes, procurando assim, além de desenvolver, crescer e “amadurecer” com as falhas, não se deixando abater, “cair” e/ou desanimar-se, pois, neste momento, é preciso estar de cabeça “fria” e “erguida”; somente assim ele conseguirá pensar, refletir, analisar e transpor os obstáculos , fazendo destes os degraus para sua subida e dessa forma, tornando esse período que deveria ser um fardo em um momento de desenvolvimento e crescimento advindo da confiança em si próprio.

Importante ressaltar, que em meio a essa tempestade o colaborador mantenha o equilíbrio emocional, não se deixando levar pela depressão, pelo desequilíbrio e crises emocionais que porventura estarão a lhe espreitar, pois estes sentimentos iriam apenas a um desequilíbrio, impedindo assim, de pensar de forma inteligente.

Conclui-se, então, que o importante é reconhecer erros, falhas e reerguer a cabeça, e assim se tornar novamente vitorioso.

Por outro lado, quando o colaborador solicita seu desligamento da empresa onde atua, a empresa inteligente deve procurar saber e entender o motivo que o levou a fazer tal pedido de demissão, analisando e refletindo sobre o mesmo, pois, se porventura a causa for “recheada” de falhas advindas da empresa, estas deverão ser corrigidas de maneira imediata, evitando-se assim futuros transtornos. Neste momento o gestor deve agir com extrema objetividade, transparência e profissionalismo, orientando e apoiando o colaborador no que for preciso, mas, sem se deixar levar pelas emoções, muito menos pelo vínculo criado com o colaborador se no caso existir; assim, o processo demissionário ocorre de forma mais tranqüila e menos traumática para ambos.

Em termos gerais, torna-se interessante relembrar que, em meio a um processo demissionário, é preciso haver transparência e sinceridade, evitando-se a todo custo a hostilidade. É preciso ter em mente que a hostilidade irá contribuir para trazer além da animosidade entre as partes, ”cicatrizes” que permanecerão para sempre. Muitas empresas são alvos de processos judiciais nesse momento, momento esse onde predominou a hostilidade, em vez de um desligamento sincero e honesto, ainda que o processo de demissão tenha sido desfavorável ao ex-colaborador.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
A Sorrir, Cartola

Modelo de Negócio e Estratégia, você tem?



Existem 3 coisas que uma empresa tem de entender muito bem se quiser competir com vantagem sobre seus concorrentes:

1) Seu modelo de negócio

2) A estratégia de negócio para desenvolver esse modelo

3) A execução da estratégia para colocá-la em prática

A primeira parte, o modelo de negócio, é "o quê fazemos e porquê". A segunda, a estratégia, é "como, quando, onde, por quem e para quem vai ser feito fazemos". A terceira, a execução, é realmente fazer aquilo que foi decidido.

Vamos começar com o modelo de negócio. O termo tornou-se popular com o estouro da internet nos anos 90. Naquela época, milhares de empresas puramente virtuais estavam sendo desenvolvidas. Quem tinha uma boa idéia não precisava nem ter uma competência especial, nem clientes reais – tudo o que precisava era um modelo de negócios que prometesse lucros em um determinado período de tempo.

Abertas na esperança do “dinheiro fácil”, a grande maioria dessas empresas sucumbiu alguns anos depois, fruto da falta de profissionalismo e de conhecimentos básicos sobre gestão. Mas o termo (e o conceito) “modelo de negócio” ficou, sendo estudado hoje nas faculdades de administração do mundo todo.

Um bom modelo de negócio responde a algumas perguntas de Peter Drucker – o maior guru em gestão atualmente: “Quem é o cliente?” e “O que é valor para o cliente”. Também responde perguntas fundamentais que qualquer gestor deve se perguntar: “Como nós fazemos dinheiro nesse negócio?” e “Como nós podemos oferecer valor para o cliente com um preço apropriado?”. Em síntese, é um método científico: você começa com uma hipótese, testa na realidade e revisa se necessário.

É importante ressaltarmos que modelo de negócio não é a mesma coisa que estratégia de negócio – e muita gente confunde seus conceitos. Modelo de negócio mostra o sistema da empresa: como as peças do quebra cabeças se unem. Mas eles geralmente não avaliam questões macroambientais (forças influenciadoras do mercado), como a concorrência. Mais cedo ou mais tarde, e é geralmente mais cedo, todos os negócios enfrentam a concorrência e lidar com essa realidade é função da estratégia.

A estratégia de negócio leva em conta toda a cadeia de valor da empresa, começando com as compras que a empresa faz, como ela agrega valor aos insumos que recebe e depois como vende o que produz para os clientes. Cada departamento da empresa é analisado dentro da cadeia de valor, para que fique claro como é que agregam valor ao processo.

A tarefa de desenvolver uma estratégia de negócio é muito importante para os resultados que ele poderá gerar, pois no processo de sua criação você já pode começar a identificar possíveis falhas, ou oportunidades desperdiçadas dentro da empresa ou do departamento.

Ao finalizá-lo, você será capaz de ter uma visão geral da empresa, como tudo funciona, os pontos de ligação, as pessoas por trás das atividades, a estratégia de negócio, a avaliação dos resultados obtidos.

O modelo e a estratégia de negócio, quando desenvolvidos e usados corretamente, força os gestores a pensar rigorosamente sobre seus negócios.

Por exemplo, compare varejistas como Casas Bahia, Lojas Cem e Magazine Luiza. Seus modelos de negócio são idênticos, mas as estratégias bem diferenciadas. Basta analisar seu mix de produtos, posicionamento, onde estão investindo, porcentagem do faturamento que investem em propaganda, treinamento da equipe etc. Competem no mesmo ramo, mas de forma diferente.

A lógica é simples: se todas as empresas oferecerem o mesmo produto ou serviço, para os mesmos clientes, de uma maneira igual, nenhuma delas irá prosperar. E é aqui que muita gente erra. Acabam tendo um modelo de negócios igual ao do concorrente sem criar uma estratégia de negócio diferente em termos de que mercado e clientes atingir, que produtos/serviços oferecer, que tipo de valor criar e como cobrar adequadamente por isso. Estratégia é exatamente isso: quando outras empresas fazem a mesma coisa que você, como você será melhor e será único?

Mais um exemplo: analise o Wal-Mart. Muita gente pensa que o sucesso da rede é resultado de um modelo de negócio inovador, mas não é. Quando Sam Walton abriu a primeira loja do Wal-Mart, no estado de Arkansas – EUA, o modelo de negócio “lojas de desconto” já existia há alguns anos.

Mas o Wal-Mart queria oferecer preços mais baixos do que as lojas convencionais, cortando ao máximo seus custos. E aqui começou a estratégia de negócio: as lojas foram criadas em galpões mais simples; foram configuradas para receber um número alto de compradores eficientemente; e colocaram poucas pessoas intermediando o cliente e os produtos da loja – num esquema “cada um se serve”. Com essas reduções, o Wal-Mart foi capaz de oferecer preços mais baixos e ainda ganhar dinheiro.

Veja que o modelo de negócio já existia, mas foi implementado de uma maneira diferente, criando um diferencial através da estratégia, que era única. Desde o começo, o Wal-Mart focou suas vendas para um público diferente: enquanto as lojas convencionais estavam posicionadas em grandes centros urbanos, o Wal-Mart se posicionou em regiões bem menores, onde a população tinha um alto poder de compra (unidos a necessidade e desejo), mas estava sendo ignorada.

Note o alinhamento: o modelo era o de loja de desconto, a estratégia era de crescer em regiões menores, sem concorrentes e a execução foi magistral, com crescimento permanente (ganhos de escala), repasse dos descontos dos fornecedores para os clientes (mantendo os preços baixos) e investimentos maciços em logística e tecnologia da informação, eliminando qualquer desperdício que pudesse comprometer a estratégia escolhida.

Hoje, modelo de negócio e estratégia de negócio são dois dos termos mais usados em gestão. E por um motivo: estes conceitos têm um enorme valor prático. Muitos gestores não os aplicam por falta de conhecimento teórico. Definição traz claridade. Quando se trata de conceitos que são tão fundamentais para o sucesso de uma empresa, nenhum gestor pode ficar sem estudá-los.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Não se admire se um dia,
um beija flor invadir
A porta da tua casa,
te der um beijo e partir
Foi eu que mandei o beijo
que é pra matar meu desejo
Faz tempo que eu não te vejo,
ai que saudade d'ocê
Se um dia ocê se lembrar,
escreva uma carta pra mim
Bote logo no correio,
com frases dizendo assim
Faz tempo que eu não te vejo,
quero matar meu desejo
Lhe mando um monte de beijo
ai que saudade sem fim
E se quiser recordar
aquele nosso namoro,
quando eu ia viajar
Você caía no choro,
eu chorando pela estrada,
mas o que eu posso fazer
trabalha é minha sina
eu gosto mesmo é d'ocê
Ai Que Saudade DÓcê, Vital Farias

Governança Corporativa e o novo papel dos Colaboradores



A crise financeira internacional tornou mais complexos os desafios das empresas quanto à conquista de resultados, eficácia e longevidade. É uma ótima oportunidade de se reavaliar estratégias focadas no crescimento dos negócios, melhoria da rentabilidade, financiamento, administração do capital, promoção das capacitações para enfrentar a concorrência, gerenciamento do patrimônio humano, identificação de oportunidades e incentivo à inovação. Alguns desses desafios precisam ser repensados. Um deles refere-se ao modelo de como agir para se sustentar no mercado e se manter perene; outro é relativo ao aconselhamento sobre o rumo dos negócios.

Nesse contexto, a governança corporativa pode ganhar importante significado em época de vacas magras e se transformar no verdadeiro diferencial competitivo. O seu exercício com a devida competência passou a representar a garantia segura da orientação estratégica da empresa e a fiscalização efetiva das ações da diretoria. Em contrapartida, também pressupõe a prestação de contas de maneira mais clara do conselho à empresa e aos acionistas.

Tais práticas tornam-se cruciais na busca da confiança, infelizmente perdida, daquelas pessoas comuns, desde viúvas a pequenos poupadores, as quais atraídas pelo sonho da multiplicação do seu dinheiro foram levadas às Bolsas de Valores pelo mundo sem se darem conta dos riscos envolvidos nas operações. É natural que esses perdedores queiram explicações e até exijam indenizações pelas decisões eventualmente tomadas ao arrepio das boas práticas de governança. É preciso, contudo, separar os que simplesmente tomaram decisões no sentido de dar proteção aos seus negócios daqueles que jogaram para beliscar um pouco mais.

Na procura da credibilidade, os conselhos de administração e os comitês de auditoria se posicionam como os verdadeiros responsáveis até pelos atos de gestão, já que, indicados pelos acionistas, definem a composição da direção executiva da organização, que por sua vez põe em prática as decisões aprovadas.

Dos conselheiros é esperada boa capacidade de interpretar conjunturas contábeis, financeiras e administrativas, além de definir a visão estratégica e os valores sociais e culturais das empresas. Por definição legal, em suas mãos estão depositadas atribuições relacionadas à responsabilidade empresarial, posicionamento no mercado, imagem e credibilidade, intempéries mercadológicas e geração de valor à empresa.

Para conferir equilíbrio e trabalhar com essas diversidades de conceitos e atributos, faz-se necessária, na composição dos grupos de aconselhamento empresarial, a multiplicidade de pensamento e a presença de pessoas com experiência e capacidade de análise das questões sociopolíticas e econômicas.

O fato é que, para administrar os direitos das partes interessadas e incentivar a geração de riqueza, a independência deve estar presente para garantir as melhores práticas voltadas à sustentabilidade. Ao mesmo tempo, não se pode passar por cima dos processos organizacionais e dos sagrados controles que mitigam riscos operacionais.

Na situação atual, enxergar a crise que o mundo enfrenta apenas como problema cíclico do capitalismo parece ser uma cegueira colossal. Fatos da proporção que estamos vivendo envolvem também reflexões sobre valores da sociedade e o que pode se vislumbrar para um futuro melhor das pessoas, ao mesmo tempo em que se dá a necessária recuperação da estabilidade financeira mundial.

É preciso repensar especialmente os currículos escolares, sobretudo das universidades onde se ensina apenas a ser competitivo e a ser cada vez mais esperto. Devemos apoiar nossos jovens a incorporar mais valores humanos e desestimulá-los a embarcar na armadilha do imediatismo, na qual tudo vale em prol da competitividade, até construir sofisticados aparatos financeiros sem lastro e que depois colocarão milhões de pessoas no desespero e sofrimento.

É nesse particular que os conselheiros e membros de órgãos da governança corporativa devem estar alinhados, refletindo sobre essas novas tendências e fazendo com que nos seus importantes papéis contribuam nesse momento em que as organizações sofrem pela desaceleração dos negócios e pela crise de confiança que se instala.

sábado, 19 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Passam pássaros e aviões
E no chão os caminhões
Passa o tempo, as estações
Passam andorinhas e verões...

Passe em casa
Tô te esperando!
 
Estou esperando visita
Tão impaciente e aflita
Se você não passa no morro
Eu quase morro!
Estou implorando socorro
Ou quase morro!
Vida sem graça se
Você não passa no morro...

Já estou pedindo que
Passe um tempo, passe lá
Passe o mal com os meus lençóis
Passe agora, passe enfim
Um momento prá ficarmos sós...

Passe em casa
Tô te esperando!

Estou esperando visita
Tão impaciente e aflita
Se você não passa no morro
Eu quase morro!
Estou implorando socorro
Ou quase morro!
Vida sem graça se
Você não passa no morro
Já estou pedindo que...

Passem pássaros e aviões
E no chão os caminhões
Passe o tempo, as estações
Passem andorinhas e verões...

Passe em casa
Tô te esperando!
 
Estou esperando visita
Tão impaciente e aflita
Se você não passa no morro
Eu quase morro!
Estou implorando socorro
Ou quase morro!
Vida sem graça se
Você não passa no morro...
 Já estou pedindo que
 
Passe um tempo, passe lá
Passe mal com os meus lençóis
Passe agora, passe enfim
Passe um momento
Prá ficarmos sós...

Passe em casa
Tô te esperando!

Estou esperando visita
Tão impaciente e aflita
Se você não passa no morro
Eu quase morro!
Estou implorando socorro
Ou quase morro!
Vida sem graça se
Você não passa no morro
Já estou pedindo que...
Passe em Casa, Tribalistas

Os profissionais "Tim Maia"



Passei bons anos de minha adolescência ouvindo músicas do Tim Maia tocando nas rádios. Não há como dizer o contrário: Tim Maia era simplesmente espetacular. Um excelente compositor e maravilhoso cantor. Sua presença no mundo musical foi tão marcante que até hoje todos gostam de suas músicas.

Era um cantor carismático e sarcástico, sempre apresentava uma frase certa no momento exato. Apesar do enorme sucesso como cantor e compositor, o mesmo não podia se dizer em relação ao seu relacionamento interpessoal. Ele somou vários desafetos devido a suas atitudes. Entre elas sabe-se que ele brigava com seus músicos, faltava a shows, se envolvia com drogas e bebia muito. Isso sem contar as dezenas de vezes que ficava reclamando, durante o show, que o som não estava bom, faltava isso ou aquilo. Tudo era em excesso em sua vida, até mesmo o carinho que recebia dos seus fãs.

Muitas organizações contam com profissionais “TIM MAIA”, mas não por serem dotados de uma grande voz ou capacidade em compor músicas.

São os aqueles profissionais que têm grandes habilidades em desenvolver estratégias e projetos, que sabem de suas habilidades e competências e desenvolvem tudo como se fosse a última vez que tivessem esta oportunidade, por isso querem a perfeição. Possuem uma elevadíssima auto-estima e segurança em relação ao seu trabalho. Da mesma forma que desenvolvem as estratégias, podem vir a executá-las com grande maestria.

Muitos são bem humorados e festeiros. Gostam de ser o centro das atenções e não se importam em estar se expondo. Festas e confraternizações são com eles mesmos, afinal, terão uma grande oportunidade em estarem em evidência.

No entanto, depois de algum tempo realizando determinados projetos e tarefas, passam, de forma excessiva, a delegar tais tarefas sem maiores orientações, evitando envolverem-se diretamente. Se algo sai diferente do que planejaram, passam a criticar, reclamar e até mesmo acusarem alguém de sua equipe por um insucesso em alguma atividade, mesmo que grande parte do motivo fosse sua própria ausência.

Podem vir a querer realizar algo que vão apenas de encontro com seus anseios e não também com as expectativas da empresa. Há casos de acharem até que estão acima da própria empresa.

Assim como o Tim Maia “original”, são profissionais maravilhosos, mas não são perfeitos. Não são de aceitar feed backs facilmente (pois adoram falar que não existe crítica construtiva, que crítica é crítica e ponto final) e justamente devido a sua extrema segurança e confiança, passam a não respeitar colegas de trabalho e demais pares devido ao excesso de confiança. Neste momento entra o problema de relacionamento interpessoal. A música de Tim tornou-se maravilhosa devido a sua voz e sua banda. Se sua banda não estivesse interessada, as músicas sairiam desafinadas ou até mesmo não haveria música.

Nas organizações o mesmo acontece. É preciso que não apareça apenas o “cantor”, mas também a música emitida pela banda, juntamente com o reconhecimento de sua importância. Ou seja, a equipe toda precisa estar coesa e ter sinergia. Líderes sempre serão necessários mas isso não significa que os demais colaboradores não sejam importantes.

Componha seus projetos, planejamentos e estratégias. Solte a voz de seu comando com paixão e alegria através de orientações à equipe e envolva-se com a música produzida por sua banda, pois para o sucesso de todos, agindo com ética e sinergia, Vale Tudo!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Seja eu, seja eu,
Deixa que eu seja eu
E aceita o que seja seu
Então deita e aceita eu


Molha eu, seca eu
Deixa que eu seja o ceu
E receba o que seja seu
Anoiteça, amanheça eu


Beija eu, beija eu, beija eu
Me beija
Deixa o que seja seu
Então beba e receba
Meu corpo, no seu corpo
Eu no meu corpo
Deixa, eu me deixo
Anoiteça, amanheça


Seja eu, seja eu,
Deixa que eu seja eu
E aceita o que seja seu
Então deita e aceita eu

Molha eu, seca eu
Deixa que eu seja o ceu
E receba o que seja seu
Anoiteça, amanheça eu
Beija Eu, Marisa Monte

A força da Rádio-Peão



Quem nunca deu ouvidos à rádio-peão que atire a primeira pedra. Agora, cuidado. Muitas vezes ela é só um meio de propagação de fofoca. A rádio-peão pode gerar prejuízos, porque dá mais atenção à fofoca do que ao trabalho.

Como um executivo (de qualquer área) pode usar a rádio peão a seu favor?
A rádio-peão existe em qualquer empresa. Ela deve ser usada para transformar o ambiente de trabalho o mais agradável possível. Sabendo que ela existe, o executivo deve conhecer quem são os formadores de opinião, quais as "pautas" mais abordadas e como ele deve utilizar a ferramenta a seu favor, como sua aliada. A rádio-peão é um canal não-oficial e oficioso. A empresa que consegue se equilibrar na comunicação não terá a rádio-peão como uma dor de cabeça. Será apenas uma manifestação natural e que jamais será extinta, pois é um processo humano se comunicar, interagir, comentar, concordar ou discordar de ações, palavras e atitudes.

E como os funcionários de um modo geral podem usar a rádio peão?
O funcionário precisa estar atento às notícias veiculadas pela rádio-peão. Muitas vezes ele precisa checar se a informação divulgada é verdadeira ou não. O rumor atende ao que chamamos a uma condição natural do ser humano de querer saber o que está acontecendo e procurar meios para sua segurança. Já cansei de ver pessoas com crises profundas, estresse e sintomas péssimos de saúde por ouvirem notícias que não eram verdadeiras. A rádio-peão pode gerar prejuízos para a empresa, porque dá mais atenção à fofoca do que ao trabalho. E a solução para combater a fofoca parece simples: ser mais rápido do que ela, com uma comunicação interna eficiente e que tenha foco no trabalho.

Muitas vezes a rádio peão é mais rápida e eficiente do que os comunicados oficiais sobre demissões ou contratações. Por que isso acontece?
Porque a notícia vaza em algum momento do processo: seja quando for desenhado o layout do comunicado ou quando ele for traduzido ou até durante sua aprovação. Neste trajeto, a informação passa por diversas áreas, diversas mãos. O importante é manter o sigilo, envolver poucas pessoas e ter um processo estruturado. A rádio-peão é uma realidade que não deve ser preocupação quando a comunicação entre todos na empresa, especialmente na direção, for clara, definida e sem segredos e meias-palavras. Toda vez que a comunicação acontecer assim, verdadeira e sem rodeios, a rádio-peão será um termômetro que não sinaliza febre, mas temperatura ambiente, normal e equilibrada.

A rádio peão atrapalha o trabalho do RH?
Quando se fala em comunicação interna se fala em compromisso, comprometimento. Nisso não podemos deixar de comentar sobre o papel das chefias e gerências no processo. Elas são partes fundamentais e devem ser os primeiros a se preocuparem com a comunicação interna, não deixando a responsabilidade apenas a cargo do RH. A responsabilidade é de todos. Comunicar, clara e indistintamente, é uma obrigação da empresa, pois assim pode tornar seus colaboradores comprometidos e engajados no objetivo da empresa. Até porque hoje, no mundo dos negócios, a palavra parceria é fundamental.

 
Já que não dá para evitar a fofoca, saiba como fazer as conversinhas de corredor trabalharem a seu favor dentro e fora da empresa.

Você vai ficar - bem - falado
Há apenas uma coisa no mundo pior do que falarem mal de você: é não falarem sobre você. O autor dessa frase é o escritor irlandês Oscar Wilde, famoso por sua língua afiada. E ele estava certo. Se isso vale quando você está fora do trabalho, por que não valeria entre as quatro paredes da empresa? Rádio-peão, rádio-corredor, corredor press -- o nome não importa. A fofoca é uma realidade corporativa e existe desde que o mundo do trabalho é o mundo do trabalho.

Estudos de longo prazo feitos em diversos países comprovam que as pessoas dedicam de um quinto a dois terços de sua conversa diária à fofoca. Outro estudo feito nos Estados Unidos revelou que um funcionário típico passa cerca de dois meses por ano dando com a língua nos dentes. Os papos informais na empresa são uma ótima desculpa para descobrir sobre o temperamento do novo chefe, entender quem é quem na diretoria, saber de novas vagas no mercado ou divulgar suas últimas realizações -- tudo assim, como quem não quer nada. Enfim, fofocar no mundo corporativo não tem a ver, necessariamente, com maledicência. Ao contrário, jogar conversa fora pode ser muito útil para a sua carreira. Ficar ligado nas informações extra-oficiais é o que eu chamo de inteligência competitiva. Ajuda a entender os movimentos oficiais da empresa, a conhecer melhor as pessoas e a se adaptar à cultura de um lugar. Eu não usaria o termo fofoca, mas é importante ter fontes no mercado e na empresa. Todo profissional bem-sucedido tem insiders que o mantém informado. Se alguém me diz que um profissional está saindo de uma empresa, deixo passar. Mas se duas ou três pessoas me dão a mesma informação, começo a acreditar.

Inserir-se na rede informal de comunicação que se estabelece dentro de qualquer empresa não significa passar o dia de papo no corredor, mas fazer os contatos certos, ter acesso a dados importantes para o planejamento de sua carreira e à compreensão do comportamento alheio. "Sempre me aproximo das secretárias. Elas podem ter informações valiosas. Em uma dessas, você consegue uma brecha na agenda de alguém e entende melhor o estilo de trabalho do chefe", diz o paulista Emerson di Pieri, de 36 anos, que fez carreira no mercado financeiro e se prepara para assumir a chefia de um banco de investimentos na Suíça."Quando você fala de alguém, acaba se comparando a essa pessoa e fazendo uma espécie de auto-análise", diz Emrys Westacott, professor adjunto de filosofia da Alfred University, que fica no Estado de Nova York, nos Estados Unidos. Ou seja, a fofoca facilita o relacionamento entre as pessoas, melhora a coesão do grupo, reforça seus valores e ajuda a resolver alguns conflitos.

ENTRE NESSA REDE
Toda essa conversa também diz respeito à aceitação de determinado profissional no grupo de trabalho. Se uma informação relevante chega até seus ouvidos é um sinal claro de que você é da turma. Partilhar um dado de valor com alguém é uma prova de confiança e é também um sinal de poder da pessoa que passou a informação adiante. No ambiente corporativo, as conversas paralelas ajudam as pessoas a entender as regras implícitas da empresa e a entender por que estão trabalhando juntas. Nesse caso, a fofoca faz circular informações que geralmente não constam no manual de conduta da empresa, mas servem para que você se sinta incorporado à cultura local. A fofoca é o espaço para o politicamente incorreto, para a descrença na informação oficial e para comunicar sem a liturgia do cargo.

Para usar um exemplo clássico: se você fica sabendo que, entre outros motivos, aquele gerente foi demitido por ter um temperamento difícil, descobre, por tabela, que tipo de comportamento não é bem-visto -- e falado -- na empresa em que trabalha. Por outro lado, se avisam a você, em primeira mão, que um determinado departamento vai abrir vagas para um projeto internacional, você tem tempo de melhorar o inglês e se preparar para concorrer à vaga. Então, fique de ouvidos bem abertos porque muita informação de valor circula pelos corredores da empresa. E, muitas vezes, elas estão nas entrelinhas. Reconheça a importância de ser um bom ouvinte. "Se eu tenho um projeto para apresentar e todo mundo diz que a pessoa com quem vou falar é extremamente pragmática, é uma deixa para que eu reformule meu discurso".

Para que essas dicas cheguem ao seu ouvido, não dá para ser sovina. A relação é direta: para obter informações, é necessário dar outras em troca. É a mesma lei das comadres: vale a retribuição. Você pode puxar o assunto intencionalmente. Não há mal nenhum nisso. O segredo é não ser interesseiro. Quando a pessoa age assim, o interlocutor geralmente percebe e começa a sonegar informações. Como em toda relação de confiança, essa também tem sua ética: trate a informação com nobreza, preserve suas fontes e não colabore com boatos maldosos. Jamais divulgue oficialmente algo que foi confidenciado a você. Se você precisar usar essa informação, coloque-a em um contexto geral, como parte da conjuntura, sem revelar nomes ou detalhes. Ah, e use a regra número 1 de todo bom repórter: não "compre" nenhuma história sem antes verificar a veracidade dos fatos. Ao ouvir qualquer coisa, cheque duas ou três vezes para não ir atrás de pistas falsas. E, acima de tudo, fuja da boataria cujo objetivo é prejudicar alguém -- ou a própria empresa --, de discussões sobre vida pessoal de quem quer que seja, de troca de segredos empresariais.

A FOFOCA A SEU FAVOR
Essa rede informal de comunicação também trabalha para incrementar relacionamentos. Ao usá-la para fazer networking, o negócio é não encarregar o outro da lição que cabe a você. Assim, se quiser mudar de emprego, não adianta chegar e dizer: "Fulano, aquela empresa me interessa. Será que você poderia falar sobre mim?". No caso, o melhor é usar a técnica "coisa" para, nas palavras dele, "ajudar o outro a ajudar você":

* C de conselho
Entre no assunto dizendo que você está pensando seriamente em sair da zona de conforto e tentar um trabalho mais desafiador. Você pode fazer perguntas do tipo: "O que você me diz? Será que é uma boa hora para pensar nisso?".

* O de orientação
Continue na mesma toada, valorizando o conhecimento que a pessoa tem do assunto. Aqui cabem perguntas do tipo: "Com quem devo falar?", "Como devo abordar essa pessoa: por e-mail, telefone ou pessoalmente?" etc.

* I de informação
Agora o mote é descobrir mais dados para ajudá-lo em sua busca. Por exemplo: "Com quem mais eu posso falar sobre essa vaga?".

* S de sugestão
"O que você faria se estivesse em meu lugar?" é um bom exemplo de pergunta a fazer nesse caso.

* A de acesso
Finalmente, você chegou ao filé da conversa: pedir para que seu interlocutor fale de você ao chefe do outro departamento. Sair-se bem na arte da fofoca não tem só a ver com estar realmente disposto a trocar suas melhores figurinhas. O pano de fundo de uma sólida rede de relacionamentos está ligado a outro tipo de informação que também passa de boca em boca: sua reputação. Não se esqueça que a boa ou a má fama sempre precede o dono. Por isso, suas atitudes no dia-a-dia é que dão pano para o bate-papo na hora do cafezinho. Se acontecer de você ficar malfalado, é melhor manter a cabeça no lugar. Todo mundo tem seu dia de bola da vez e, em muitas ocasiões, se irritar com isso pode ser exatamente o que as pessoas precisam para fazer comentários ainda mais maldosos. Em outros casos, porém, é aconselhável tomar algumas providências para diminuir o zunzunzum.

CONVERSAS DE CORREDOR
Você pode até reduzir o volume, mas o fato é que a rádio-peão sempre existiu nas empresas. É possível dizer que, em linhas gerais, o que ela veicula vem mudando ao longo do tempo. Há uns 20 anos, as conversas não eram bem-vindas no trabalho. Com tanta repressão, é claro que os comentários sempre tinham um teor negativo, com muitas críticas aos chefes e à empresa de maneira geral. Foi basicamente por causa dos programas de qualidade total, em alta a partir da década de 90, que a conversa corporativa adquiriu outro status. Sinergia, times, trabalhos por projeto, redução de níveis hierárquicos -- tudo isso contribuiu para que as pessoas falassem mais umas com as outras. A fofoca corporativa é a fonte genuína de informação da empresa. Apesar de informal, é a mais importante. Os canais formais existem para dar suporte ao que os funcionários falam na hora do cafezinho. O líder que não se dá conta disso corre sério risco de ficar malfalado. Hoje, cerca de 70% do trabalho de um líder envolve a mobilização de pessoas. E ouvir o que elas dizem faz parte disso. Aliás, os chefes mais espertos sabem que, quanto mais saudável o ambiente de trabalho, mais há espaço para conversas. Alguns capitalizam em cima disso e promovem encontros "oficiais" para a fofocagem, em que há espaço total para a conversa fiada.

PAPO SAUDÁVEL
Na Oracle, a velocidade da rádio-peão é comentada com bom humor. Silvio Genesini, o presidente, conta que, em sua experiência de 20 anos como consultor, percebeu que não há como lutar contra a fofoca, apenas compreender que ela faz parte de qualquer corporação. Pelas suas contas, toda vez que há mudança na grade de salários, apenas algumas pessoas ficam sabendo oficialmente sobre o que se refere a sua área. Informalmente, no entanto, a notícia se espalha em outro ritmo. "Em aproximadamente duas horas, a empresa inteira já montou a curva de salários completa", diz Silvio. O executivo enxerga esse movimento como algo útil, pois a quantidade de reclamação sobre os salários dá a medida da satisfação das pessoas. "Se os comentários esfriarem três ou quatro dias depois, está tudo ok. Caso contrário, é melhor investigar a insatisfação." Ele não está errado. Quanto mais saudável o ambiente, mais rapidamente corre a informação, em um sinal de que as pessoas se sentem à vontade para dizer o que estão pensando. E que fique o recado: a fofoca corporativa deve trabalhar a favor de sua carreira -- e não prejudicar a vida ou o trabalho dos outros.

NÃO MORRA PELA BOCA
Existe ética até mesmo na hora de fofocar. Veja como estabelecer uma relação de confiança com os outros e evitar que seus comentários se voltem contra você:

Ouça mais
Sabe por que temos duas orelhas e uma boca? Para ouvir mais e falar menos, diz um provérbio árabe.

Abra o olho
Na hora de passar seu recado, cuidado. A comunicação informal é algo que corre sem controle. Por isso, muita cautela ao escolher a pessoa com quem você vai falar. É do jeito dela que a história será passada adiante.

Seja discreto
Não gaste tempo comentando sobre fofocas correntes no escritório. Na hora do "vamos ver", você pode ser considerado culpado por associação.

Seja do bem
Fofoca corporativa é para trabalhar a favor de sua carreira. Portanto, não seja "língua de trapo" e, se algum comentário seu magoar alguém, peça desculpas imediatamente.


Troque dados
Não dá para ficar sabendo de tudo se você nunca diz nada de relevante. Para obter informações, coloque na roda algo que pode ser importante para a carreira do seu parceiro.
 

MANDE SEU RECADO
Eis algumas dicas para divulgar informações pela rádio-peão:

Mande recado
Se tiver absoluta confiança em alguém -- e somente nesse caso --, pode fazer a encomenda e pedir que essa pessoa dê o recado por você.

Vá direto à fonte

Não use intermediários se o recado for direto para o chefe -- espera-se que você tenha uma relação de confiança com ele. Foi o que fez o paulistano Henrique Tichauer, 31 anos. Em 2001, como gerente de produto de uma grande empresa do ramo farmacêutico, era o responsável pelo projeto na América Latina e fazia parte do grupo global de gerentes. Ao saber que haveria uma vaga na sede da empresa, nos EUA, passou a dizer ao chefe, indiretamente, que estava interessado na posição. O resultado veio quase um ano depois, quando o vice-presidente da companhia disse, no meio de uma reunião do grupo, que seria bom ter alguém como Henrique no board internacional do projeto. O chefe dele havia feito a indicação.

Pense alto

Caso você não tenha alguém confiável para ajudá-lo, a saída é fazer um comentário -- perto de um possível emissor -- do que você está planejando.


QUANDO VOCE É O ASSUNTO
Quando a fofoca vira maledicência, boato, fuxico, sua carreira e sua imagem podem sair prejudicadas. O que fazer, então?

Regra número 1: respeite a porporção A resposta tem de ser do tamanho do prejuízo. "Ao se pronunciar publicamente contra um boato, você pode chamar a atenção de quem nem sabia do mexerico", diz Francisco Britto, da Boyden. Logo, é sempre um risco divulgar um comunicado para a empresa inteira.

Regra número 2: avalie o estrago Se o boato for algo danoso demais, vale a pena se pronunciar publicamente, pois as conseqüências podem ser ruins, mesmo que atinjam pouca gente.


PRATO DO DIA
Ninguém faz fofoca sobre as virtudes das outras pessoas. Certamente é por isso que a vida amorosa do colega da baia ao lado é sempre um prato cheio para os maledicentes de plantão, principalmente quando há detalhes picantes envolvidos. Confira três casos que deram pano para manga na imprensa:

* Em março do ano passado, Harry Stonecipher, CEO da Boeing, recebeu o cartão vermelho por causa de seu namoro com uma executiva da empresa.

* No final de 2004, a apresentadora de TV Luciana Gimenez, ganhou destaque na mídia -- e não foi por causa de sua fama de atrapalhada --, mas pelo namoro com Marcelo de Carvalho, sócio e vice-presidente da Rede TV!. Em outras palavras: seu chefe. Louie Psihoyos/CORBIS John Tlumacky/AP


* O namoro -- que depois virou casamento -- de Suzy Wetlaufer, editora da Harvard Business Review, com Jack Welch, ex-CEO da GE, custou o emprego dela. Eles se apaixonaram durante uma entrevista que o executivo deu à jornalista em 2002. Suzy era famosa na redação da revista por seus romances com alguns de seus entrevistados -- geralmente o crème de la crème do mundo executivo.


CONTATO IMEDIATO
Há cerca de três anos o engenheiro Alexander Gregorian, de 27 anos, deixou o cargo de gerente de produção na fábrica da Procter & Gamble, em Louveira (SP), para ser supervisor de outra empresa, a TetraPak, fabricante de embalagens longa vida, em Monte-Mor (SP). Embora estivesse feliz com a mudança e com a perspectiva de crescimento, ele queria voltar a exibir o título de gerente. Em uma conversa informal, seu chefe, o gerente-geral da planta, deu uma dica valiosa para que Alexander conseguisse a promoção. Contou que ele conseguiria destaque se desenvolvesse um projeto almejado há anos pela companhia. "Eu sabia que, se fizesse esse projeto andar, alcançaria visibilidade", diz. Claro que a informação só chegou aos seus ouvidos porque o engenheiro provou sua competência. "Em um ano e meio, concluí o projeto", diz. O chefe então conseguiu um espaço para que ele apresentasse o trabalho em uma convenção mundial. O resultado não poderia ser melhor: a fábrica brasileira virou referência e o processo deve ser adotado pelas 53 plantas da TetraPak no mundo. A promoção chegou junto com o reconhecimento. "Hoje, o pessoal na China sabe quem eu sou graças a uma dica valiosa, mas que só me foi dada porque apostei na empresa e investi tempo e esforço." A tal dica surgiu em uma conversa de corredor, sem caráter oficial. É o tipo de disse-me-disse do bem que estamos falando aqui. "Sempre me fiz confiar, estabeleci vínculos e isso acabou rendendo frutos."

TEM HORA PRA TUDO
Cafezinho, happy hour, corredor e até academia. O paulistano Rogerio Munuera, de 27 anos, diretor de vendas e marketing da Cernet, uma distribuidora brasileira de software, de São Paulo, sempre usou as conversas descontraídas que acontecem nesses ambientes para se movimentar na carreira. Por exemplo: durante um jogo de tênis com o diretor da empresa (na época, ele era gerente) Rogerio conseguiu abertura para pedir uma mudança em seu sistema de bonificação. Foi a conversa certa no lugar certo e o assunto acabou sendo levado à presidência, que acatou o pedido. "Quando o ambiente é informal, fica mais fácil levar essas conversas. Elas entram no meio de outros assuntos, mais leves. E, geralmente, as pessoas estão mais abertas a ouvir", diz Rogerio. O aprendizado da importância dessa comunicação informal nos passos da carreira está ligado à natureza de seu trabalho. "Na área de tecnologia, trabalho de bastidores é tudo. Todo mundo se conhece e as informações correm rapidamente ", diz. Por isso, Rogerio sempre apostou nas conversas paralelas. "É assim que eu faço a política da boa vizinhança e aproveito para divulgar meus objetivos profissionais. Tem sempre alguém interessado.


E aí, sabe da nova???

A Lenda dos Índios Cherokees



Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?

"O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de um montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.


Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.


O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir pica-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.


Finalmente...


Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo."


 
Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'. Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

Moral da história: Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja conosco. Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Desculpe
Estou um pouco atrasado
Mas espero que ainda dê tempo
De dizer que andei
Errado e eu entendo
As suas queixas tão justificáveis
E a falta que eu fiz nessa semana
Coisas que pareceriam óbvias
Até pra uma criança

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava

Amor eu sinto a sua falta
E a falta, é a morte da esperança
Como um dia que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta...

Amor eu sinto a sua falta
E a falta, é a morte da esperança
Como um dia que roubaram o seu carro
Deixou uma lembrança
Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me falta

Por onde andei?
Enquanto você me procurava
E o que eu te dei?
Foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei?
Algumas roupas penduradas
Será que eu sei?
Que você é mesmo
Tudo aquilo que me faltava...
Por Onde Andei, Nando Reis

Workaholic x Qualidade de Vida



Estávamos nós no Ócio... Quando?

Em Gênesis, quando cometemos nosso suposto primeiro erro de percurso (pecado vem do grego e significa pé torto, portanto, percurso tortuoso).

"O homem sente inveja do Criador e quer se igualar a Ele (Teomania) buscando o fruto da árvore do Conhecimento. Adão comeu o fruto e tornou-se escravo do Conhecimento. Optou pelas conseqüências do exercício do seu livre arbítrio, ficou dependente da sua assertividade e foi deportado do paraíso para o mundo “corporativo”, onde teria que ganhar o pão com o suor do seu rosto."

Alguma semelhança?

Na sociedade pós-industrial e, mais ainda, na Era do Conhecimento e do Capital Intelectual, nós não vendemos mais nossa força de trabalho, mas sim nossa capacidade de agregar valor por meio do conhecimento. Ao invés de alugarmos nosso tempo físico, nós alugamos nossa capacidade mental instalada, nosso cérebro e suas habilidades!

A tecnologia (que supostamente diminuiria a quantidade de trabalho) tornou-se uma das grandes vilãs do mundo workaholic. Hoje a jornada de trabalho não se encerra quando deixamos o ambiente físico do trabalho, pois nos acompanha na esfera virtual através do notebook, do celular, da internet e principalmente do nosso cérebro já doutrinado pela alta pressão e competitividade. Trabalhamos dormindo. Eu não me espantaria se uma pesquisa realizada hoje apontasse, juntamente com a falta de romantismo, esta compulsão pelo trabalho como uma das causas dos fracassos sexuais, afetivos e relacionais da sociedade moderna.

Para ajudar a globalização tirou a ilusão de segurança que cada negócio tinha dentro do seu privilegiado “mercado protegido” e acabou com a especialização da competição, hoje competem todos contra todos.

Na esfera da nossa vida psíquica estamos, inclusive, competindo conosco mesmo. Estamos “esquizofrenizando” por total falta de qualidade de vida. As desordens psíquicas são hoje o segundo grupo de patologias que geram afastamentos, perdendo somente para as osteomusculares (Dort).

Sessenta e cinco por cento dos afastamentos são ocasionados por depressão (e esta, por falta de perspectivas e de resiliência), seguida de perto pelos transtornos neuróticos ocasionados pelo estresse e na seqüência pelos casos de esquizofrenia e dependência química (álcool e drogas).

Este é o preço de um mundo workaholic!

É claro que de posse destes números, as empresas já perceberam que qualidade de vida não é custo, é investimento, e que RH não é operacional, é ESTRATÉGICO e FUNDAMENTAL!

Será que perceberam mesmo?

Então o que é necessário para termos mais qualidade de vida, e até algum ócio supostamente criativo?

Duas coisas:
1) Transformar discurso em prática.
2) Abandonar o conceito de mais valia, agora adaptado para a Era do Conhecimento.

Em suma, nós precisamos agir mais do que discursar sobre a qualidade de vida. Quando digo nós, me refiro a contratantes e contratados porque as dificuldades estão dos dois lados. Tanto temos contratantes retóricos e pouco atuantes em políticas verdadeiras (não paliativas) de qualidade de vida, quanto temos contratados que são privilegiados por empresas com programas de qualidade de vida seriamente implantados e gerenciados e simplesmente NÃO PARTICIPAM!

Privilegiam a ilusão workaholic de que ter é melhor que ser e não percebem que, na ausência do Ser, o ter não pode ser usufruído. Ter ou ser, eis a questão!

Nós profissionais do conhecimento precisamos conscientemente (enquanto o exército de mente de obra de reserva é relativamente pequeno) garantir as bases para o restabelecimento da nossa saúde física, mental e espiritual. Com base no poder relativo que possuímos hoje na qualidade de talentos que as empresas precisam e devem reter precisamos criar as bases para que não sejamos amanhã os proletários do conhecimento.

Afinal capital não tem pátria e nem tão pouco sentimento e, no mundo dos negócios, muito mais do que os autores humanistas, são lidos os livros dos discípulos de Machiavel para quem os fins justificam os meios.

Não é de se estranhar que a idéia da Ontopsicologia cresça sorrateira e perigosamente pelo jardim do Éden...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Momento de Reflexão



Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Pinta de artista

Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista

Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia
Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Só no filé

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Tem o que quer

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Do croissant

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha...
Suquinho de maçã
Burguesinha, Seu Jorge

Relacionamento de Resultado



No ambiente corporativo, está claro que criar e consolidar relacionamentos junto aos nossos clientes é extremamente positivo. Outro conceito, já compreendido pelo mercado, é a relação direta existente entre o valor da empresa e o seu grau de reconhecimento junto aos seus clientes, o que dá garantia de receitas futuras.

Agora, o que precisamos entender é quanto o relacionamento também é importante para o profissional de logística.

É incontestável que a logística é um dos principais pilares do sucesso das empresas, bem como é transparente o fato de que, para que haja uma logística de resultados, profissionais de alto nível devem estar à frente dessas operações. Porém, não se espera deles apenas conteúdo técnico, mas forte capacidade para se relacionarem com seus clientes internos/externos, fornecedores, etc.

Portanto, para que haja interação dentro da cadeia de suprimentos, é importante que o profissional de logística tenha desenvolvido uma habilidade que, em geral, é incomum no setor: a de conquistar um relacionamento corporativo eficiente.

Montar projetos logísticos com transparência, eficácia e gerando bons resultados, são premissas básicas para os agentes da nossa área. No entanto, dar visibilidade aos resultados atingidos, adotando indicadores adequados, é algo que poucos sabem fazer. Sendo assim, essa prática passa a ser um Diferencial Competitivo para o profissional de logística e, conseqüentemente, para toda a empresa.

Quando paramos para analisar, percebemos que as áreas de maior visibilidade dentro das empresas são as que possuem ligação direta com os clientes. 

Mas e a logística? 

Ela não proporciona contato com os clientes? 

Claro que sim. Ou seja, devemos vender de maneira estruturada os resultados obtidos inerentes às atividades logísticas, principalmente no contato com os clientes.

Mas como vender essa idéia? 

Tudo começa quando a empresa entende que relacionamento é algo que se estabelece entre pessoas e marcas. Não por acaso, quando alguém expressa seu sentimento em relação a uma empresa diz coisas como: "Eu amo esta marca" ou "Eu não conheço esta marca". Lembre-se: Logística compõe a sua marca e cabe a você, profissional de logística, fazer com que sua imagem e a de sua equipe façam a diferença dentro do ambiente corporativo.

A venda da importância da logística, bem como da boa imagem do profissional de logística, “Você”, somente é possível quando se estabelece o Relacionamento de Resultados – Corporate Networking. Trata-se de identificar seus principais clientes internos (formadores de opinião), apresentar de forma adequada o valor da sua área e o quanto ela é relevante para o resultado da empresa.

Para isso, é necessário a adoção de indicadores que possam demonstrar a evolução e melhoria desse processo. Como exemplo podemos citar: Nível de Serviço, Preenchimento do Pedido, Tempo de Entrega, entre outros. 

Com esses indicadores, o resultado da venda interna se transformará em mais recursos para a área, além de oferecer maior visibilidade para os profissionais de logística.

domingo, 6 de novembro de 2011

Momento de Reflexão




- Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor
- A vida é um dilema
- Nem sempre vale a pena...
- Ah!...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo
- Deus é bom
- Mas não foi bom pra mim
- Todo amor um dia chega ao fim
- Triste
- É sempre assim
- Eu desejava um trago
- Garçom, mais dois
- Não sei quando eu lhe pago
- Se vê depois
- Estou desempregado
- Você está mais velho
- É
- Vida ruim
- Você está bem disposto
- Também sofri
- Mas não se vê no rosto
- Pode ser...
- Você foi mais feliz
- Dei mais sorte com a Beatriz
- Pois é
- Vivo bem
- Pra frente é que se anda
- Você se lembra dela?
- Não
- Lhe apresentei
- Minha memória é fogo!
- E o l'argent?
- Defendo algum no jogo
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Prá quê, rapaz?
- Talvez Rosa sofresse
- Vá atrás!
- Na morte a gente esquece
- Mas no amor a gente fica em paz
- Adeus
- Toma mais um
- Já amolei bastante
- De jeito algum!
- Muito obrigado, amigo
- Não tem de quê
- Por você ter me ouvido
- Amigo é prá essas coisas
- Tá...
- Tome um cabral
- Sua amizade basta
- Pode faltar
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará...
Amigo é Prá Essas Coisas, Chico Buarque